musica con sentido e sentimiento

quinta-feira, abril 21, 2011

el indio



luis abanto morales

Cholo soy
¡y no me compadezcas!
que esas son monedas
que no valen nada
y que dan los blancos
como quien da plata
Nosotros los cholos
no pedimos nada
pues faltando todo
todo nos alcanza
Déjame en la puna
vivir a mis anchas
trepar por los cerros
detrás de mis cabras
arando la tierra
tejiendo unos ponchos
pastando mis llamas
y echar a los vientos
la voz de mi quena
dices que soy triste
que quieres que haga
no dicen ustedes
que el cholo sin alma
y que es como piedra
sin voz sin palabra
y llora por dentro
sin mostrar las lágrimas
acaso no fueron los blancos
venidos de España
que nos dieron muerte
por oro y por plata
no hubo un tal Pizarro
que mato a Atahualpa
tras muchas promesas
bonitas y falsas

Entonces, que quieres, que quieres que haga
que me ponga alegre como día de fiesta
mientras mis hermanos doblan las espaldas
por cuatro centavos que el patrón les paga
quieres que me ría
mientras mis hermanos son bestias de carga
llevando riquezas que otros se guardan
quieres que la risa me ensanche la cara
mientras mis hermanos viven en las montañas
como topos escarba y escarba
mientras se enriquecen los que no trabajan
quieres que me alegre
mientras mis hermanas van a casas de ricos
los mismo que esclavas
cholo soy ¡y no me compadezcas!

Déjame en la puna
vivir a mis anchas
trepar por los cerros
detrás de mis cabras
arando la tierra
tejiendo unos ponchos
pastando mis llamas
y echar a los vientos
la voz de mi quena
déjame tranquilo
que aquí la montaña
me ofrece sus piedras
acaso mas blandas
que esas condolencias
que tu me regalas
Cholo soy
¡y no me compadezcas!

Adrian Maggi- El hijo rockero

domingo, abril 10, 2011

Bradley Manning, o delator do Wikileaks, está sendo torturado em uma prisão militar nos Estados Unidos


Caros amigos,



O delator do Wikileaks, Bradley Manning, está sendo sujeitado a uma tortura brutal na prisão militar dos EUA, como parte de um esforço para silenciar e intimidar qualquer futuro delator. O governo está dividido em relação ao abuso de Manning. O Presidente Obama se preocupa com a reputação global dos EUA -- uma petição massiva poderá pressioná-lo a parar a tortura:
Agora mesmo Bradley Manning, o delator do Wikileaks, está sendo torturado em uma prisão militar nos Estados Unidos. O Manning está sendo sujeitado ao isolamento absoluto, tática que pode enlouquecer a pessoa, com curtos períodos por dia onde ele é totalmente despido e abusado verbalmente pelos outros presos.

O Manning está aguardando julgamento por liberar documentos militares secretos ao Wikileaks, incluindo o vídeo dos soldados americanos massacrando civis iraquianos. Este tratamento brutal parece ser parte de uma campanha de intimidação para silenciar qualquer delator e derrubar o Wikileaks. O governo dos EUA está dividido sobre este assunto com diplomatas criticando publicamente o exército pelo tratamento do Manning, mas com o Presidente Obama ainda alheio ao caso.

O Obama se preocupa com a reputação global dos EUA -- nós precisamos mostrar para ele o que está em jogo. Vamos gerar um chamado global massivo ao governo dos EUA pedindo o fim da tortura de Manning e observação da lei. Assine a petição abaixo -- a nossa mensagem será entregue através de anúncios ousados e atos públicos em Washington DC assim que conseguirmos 250.000 assinaturas:

https://secure.avaaz.org/po/bradley_manning/?vl

No papel, os EUA são contra a tortura. A constituição do país proíbe “punições cruéis e incomuns”. E junto com outras centenas de países, os EUA assinaram a convenção internacional que promete tratar todos os prisioneiros “com humanidade e respeito pela dignidade inerente da pessoa humana”. Mas hoje o Bradley Manning está completamente isolado na sua cela, sem lençóis, sem poder se exercitar e sendo sujeito à humilhação brutal que está causando danos psicológicos sérios. Isso viola a lei internacional e dos Estados Unidos.

Bradley está sendo mantido sob o status de “prevenção de danos” apesar de 16 relatos de profissionais de saúde mental do exército declararem que ele deve ser removido destas condições severas. Os seus advogados estão tentando garantir os seus direitos humanos e constitucionais básicos nos tribunais, mas por enquanto o tribunal militar responsável pelo destino do Bradley ignorou o seu sofrimento.

Desde as revelações explosivas dos crimes militares dos EUA no Afeganistão e Iraque, e outros numerosos cabos diplomáticos, houve uma perseguição ao Wikileaks. Muitos especulam que esta pressão brutal sobre o Bradley tem a intenção de forçá-lo a comprometer o fundador do Wikileaks Julian Assange. Porém, o Obama prometeu ao mundo e aos EUA que ele iria proteger e não perseguir delatores:
"Geralmente a melhor fonte de informação sobre desperdício, fraúde e abuso nos governos vem de um funcionário do governo comprometido com a integridade pública que está disposto a fazer uma denúncia. Estes atos de coragem e patriotismo, que às vezes salvam vidas e geralmente economizam verbas públicas, deverão ser incentivados e não amordaçados.”
O tratamento cruel do Bradley é o contrário, ele manda uma mensagem tenebrosa a outros que queiram expor informações importantes. Vamos agir rapidamente para colocar pressão internacional sobre os Estados Unidos, para eles honrarem o seu compromisso com os direitos humanos e a proteção de delatores, acabando com este tratamento cruel e chocante de seu próprio cidadão. Assine a petição agora:

https://secure.avaaz.org/po/bradley_manning/?vl

O Bradley Manning diz que é um patriota e admite ter liberado informações que ele sentiu que o mundo tinha o direito de saber. Mesmo para as pessoas que discordam com o Wikileaks e os méritos ou deméritos daqueles que entregam informações para eles, a tortura ilegal do Bradley Manning, que ainda não foi a julgamento nem foi condenado por nenhum crime, é uma violação vergonhosa dos direitos e dignidade humana.

Com esperaça e determinação,

Emma, Ricken, Pascal, Janet e toda a equipe da Avaaz.org

Fontes:

“Caso Manning”: Ameaça para Liberdade de Expressão nos Estados Unidos
http://portuguese.ruvr.ru/2011/03/20/47703398.html

Wikileaks. Porta-voz de Clinton demite-se depois de críticas duras
http://www.ionline.pt/conteudo/110214-wikileaks-porta-voz-clinton-demite-se-depois-criticas-duras

Trinta pessoas presas durante manifestação pró-soldado do WikiLeaks
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5gIa9Xs_VWy6GKjYt_lzJDh-n9Olw?docId=CNG.ebde7defc38231277e5314d8eb0d2c60.161

Ivan Lessa: O prisioneiro Bradley Manning
http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,ivan-lessa-o-prisioneiro-bradley-manning,694913,0.htm


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quarta-feira, abril 06, 2011

natal/RN gastos em zoologico fantasma?


A Prefeita de Natal (partido verde!! ) anuncia verba de 210 mil reais para o Zoológico de Natal.

o problema é que em natal não existe zoológico de "animais". Você verá outras surpresas no mesmo edital do diário oficial. Será que ela vai inaugurar logo logo em 2014??????
eu queria entender também o que seria aquela verba denominada
"Construção da Lavandaria Pública"

ver diário oficial

PS: apareceu uma possível explicação aos fatos, teve uma verba para construir o zoologico que não foi aprovada, logo esse dinheiro deve voltar aos cofres publicos..? os cidadaos devem continuar fiscalizando.

terça-feira, abril 05, 2011

El gran negocio de Libia(castellano)

Pasó de paria a amigo de Occidente y acumulaba muestras públicas de amistad de los más variados mandatarios, desde Silvio Berlusconi hasta Tony Blair, pasando por José María Aznar, José Luis Rodríguez Zapatero y el rey Juan Carlos. Pero incluso durante esta luna de miel, Muamar Gadafi ponía los pelos de punta a los diplomáticos de EEUU en Trípoli, según revelan decenas de cables secretos de la embajada filtrados por Wikileaks, que muestran una auténtica obsesión por los pozos de petróleo y por las dificultades que bajo su régimen encontraban las empresas occidentales para operar en el país.

"En Libia, el negocio es la política y Gadafi controla ambos", sostenía un informe confidencial de febrero de 2009. Los cables de los diplomáticos de EEUU lamentan reiteradamente las interferencias de la familia Gadafi, que controlaba los sectores económicos más lucrativos. Pero el asunto estrella de los documentos filtrados, que generó ríos de tinta muy superiores a la preocupación por los derechos humanos, es el endurecimiento de las condiciones de la docena de compañías petroleras occidentales que operan en el país, lo que provoca un gran malestar en la embajada.

Libia es el primer país africano en reservas de petróleo, con 46.000 millones de barriles estimados, el doble que EEUU. En 2010, alcanzó los 1,8 millones por día, procedentes en un 80% de la zona de Sirte y cuya venta supuso el 95% de los ingresos del Estado. Los principales clientes son Italia (28%), Francia (15%), China (11%), Alemania (10%) y España (10%).

Crudo fácil de extraer

El petróleo libio no sólo es abundante, sino de gran calidad y fácil de extraer, lo que lo hace especialmente rentable: en algunas zonas, el coste de extracción es de apenas un dólar el barril. Cuando entre 2003 y 2004, Naciones Unidas y EEUU levantaron las sanciones, tras la renuncia del régimen a la producción de armas de destrucción masiva, las grandes petroleras occidentales volvieron masivamente al país.

Las compañías internacionales que dominan el mercado libio son Eni, Repsol YPF y el consorcio estadounidense Oasis, que integra en Libia a CoconoPhillips, Marathon Oil y Ameranda Hess. Pero está también sólidamente instalada PetroCanadá, TNK y Gaz-prom (Rusia), Total (Francia), Saga Petroleum (Noruega), Wintershall y RWE (Alemania), OMV (Austria), BP (Reino Unido), Occidental, Halliburton, Exxon (EEUU) Chevron se marchó en 2010 porque sus exploraciones no daban resultados, Woodside (Australia) y Japan Exploration Company, entre otros.

Indignación

La Embajada de EEUU siguió con lupa las condiciones del sector y reflejó su creciente indignación en los cables que enviaba a Washington. A partir de 2006, el régimen libio inició una ronda de contactos con las multinacionales para extender las licencias y endurecer sus condiciones exigía ampliar la cuota de beneficios que corresponde al Estado y el pago de un bonus millonario adicional, entre otras novedades, pese a que los contratos se habían firmado hacía apenas tres años y que faltaba mucho para que expiraran, lo que provocó gran malestar a la Embajada. Y cuando la mayoría de petroleras aceptaban y firmaban, los funcionarios estadounidenses no ocultaban su indignación.

La alarma se enciende para EEUU a finales de 2007, cuando Eni aceptó las nuevas condiciones y firmó: "Pese a que Eni lo vende como un éxito, el acuerdo conlleva aspectos negativos y puede facilitar el camino para que se impongan exigencias similares a otras concesionarias de petróleo y gas extranjeros", lamenta un cable del 26 de octubre. Y añade: "El resultado es que Libia se queda con una parte mayor del petróleo producido y en las cuentas de Eni constarán menos reservas".

En cables posteriores, los diplomáticos de EEUU ahondan su preocupación: "Ejecutivos de empresas occidentales han mostrado reservas muy serias. Un ejecutivo dice que el acuerdo asusta y hay una preocupación generalizada de que ahora buscarán acuerdos similares con el resto". Y más: "La creciente avaricia de la NOC [empresa pública petrolera de Libia] puede hacer disminuir el interés de los principales operadores en Libia."

Las petroleras van firmando las nuevas condiciones, pero ello no aplaca el malestar de la Embajada de EEUU, que en noviembre de 2007 redacta otro informe: "Libia es un lugar excepcionalmente difícil para las petroleras internacionales, que tienen que afrontar numerosos y bizantinos problemas y sus márgenes de beneficios son comparativamente menores. La situación empeorará en los próximos años porque el Gobierno busca concesiones adicionales para maximizar los beneficios".

Cuando en junio de 2008 PetroCanadá firma un nuevo contrato que según la embajada de EEUU supone un espaldarazo a "los esfuerzos libios para imponer términos más duros a las petroleras extranjeras", los diplomáticos de EEUU muestran ya resignación: "Ante los altos precios del petróleo y las limitadas posibilidades para nuevas exploraciones y producción, las petroleras tragan y firman".

La única alegría se la da Chevron, que en julio de ese año explica su intención de dejar el país porque no encuentra yacimientos en la zona asignada. El funcionario lo registra así: "Son pesimistas ante las perspectivas negativas de encontrar algo. Además, son contrarios a esta mentalidad de subasta [del Gobierno libio] y reticentes a acceder a los términos draconianos que exige la NOC".

En enero de 2009, la Embajada apunta directamente al jefe del NOC, Shukri Ghanem, y monta varias reuniones con ejecutivos del sector que lo critican. Según los informes de la Embajada, entre los ejecutivos occidentales hay un "extendido malestar" contra él por su "falta de experiencia técnica" y por su "reticencia a reunirse con los ejecutivos de las petroleras extranjeras".

"Su enfoque y estilo han alienado a las petroleras extranjeras y daña la cooperación potencial. Otros ejecutivos nos cuentan que en determinados aspectos es un regreso al estilo de la década de 1970, cuando se veía a las compañías extranjeras desde una lente nacionalista que las consideraba entidades depredadoras", añade el informe. Y concluye: "El 95% de la economía depende del petróleo. El hecho de que el NOC esté en manos de un individuo autócrata mal visto por sus subordinados y por los profesionales internacionales del petróleo no augura nada bueno en el objetivo libio de incrementar la producción de 1,7 barriles por día a los 3 millones".

Poco después, el Gobierno libio convocó a las petroleras para pedirles que contribuyeran a un fondo "voluntario" que le permitiría compensar las indemnizaciones por acciones terroristas del pasado. "Hay malestar. Se les dice que tendrán mejor trato si hacen contribuciones "voluntarias". Tras la reunión, los mánagers se muestran firmes en no pagar, pero hay el rumor de que Gazprom y pequeñas firmas ya han contribuido".

Ola de privatizaciones

Este malestar se extiende a todos los nichos de negocio que van apareciendo al son de la ola privatizadora emprendida por el régimen. Los cables de la Embajada tratan sistemáticamente de enfriar el interés de las empresas de EEUU que quieren invertir en Libia.

Cuando el gigante Bechtel renuncia a construir un puerto comercial en Sirte que tenía apalabrado, la embajada lo eleva a categoría: "El fracaso de Bechtel muestra cómo se toman las decisiones ante las inversiones extranjeras importantes. Tras un año de esfuerzo y pese al desembolso de un millón de dólares, a numerosas visitas de alto nivel y a supuestos compromisos formales del Gobierno, ha sido imposible. El hecho de que un operador con los conocimientos y la potencia económica de Bechtel no lo logre debería servir como lección para la gran cantidad de empresas occidentales que quieren entrar en el floreciente mercado libio."

La Embajada también enfría el entusiasmo levantado por el ambicioso plan de privatizaciones puesto en marcha por Gadafi. En un cable de noviembre de 2009, advierte de que el Gobierno libio exige que los nuevos propietarios privados mantengan los puestos de trabajo: "Esto a menudo hace que sea poco atractivo para un inversor extranjero, en la medida en que la productividad de las empresas públicas libias es infame y tienen exceso de personal como consecuencia de las generosas leyes laborales libias".

Por los cables desfilan todo tipo de negocios, algunos patrocinados o bendecidos por gobiernos: manejos de Italia para que la empresa Sipsa gane un contrato para destruir químicos, el intento infructuoso de la empresa británica York Guns de colocar 130.000 rifles automáticos que los diplomáticos sospechan que acabarán en Chad o Sudán, operación vetada por el Gobierno británico que acabará asumiendo sin problema la rumana NFI, la mediación de un diplomático español en nombre de Espidesa (Técnicas Reunidas), que buscaba el visto bueno de EEUU para construir una fábrica de ácido nítrico, o las sugerencias de Tony Blair para que Libia invierta en Sierra Leona y Ruanda, países que el ex primer ministro británico dice que son prioritarios para su organización caritativa.

Los diplomáticos de EEUU describen también la tirantez entre las autoridades libias y francesas: subrayan la feroz oposición de Gadafi al proyecto de Unión Euromediteránea y los comentarios "sarcásticos" del mandatario libio sobre Sarkozy. Y, en sentido inverso, auguran un acercamiento a España tras la visita del rey a Trípoli, en 2009: "Entendiendo que en Libia el negocio es la política y que Gadafi controla ambos, España probablemente se beneficiará de la cálida relación entre Gadafi y el rey".

Aznar abrió el camino en 2003

José María Aznar fue uno de los dirigentes clave que facilitó la reinserción internacional del régimen de Muamar Gadafi y la expansión de empresas occidentales en Libia. En septiembre de 2003, el entonces presidente del Gobierno español fue el primer mandatario occidental en entrevistarse con Gadafi en Trípoli tras el levantamiento de las sanciones.

Pacto nuclear con Francia, Rusia y Estados Unidos

Gadafi buscó acuerdos simultáneos con Francia, EEUU y Rusia para iniciar un programa nuclear civil. Todos mostraron predisposición, pero ninguno pasó de las buenas palabras. El primer paso se dio durante la visita de Nicolas Sarkozy a Trípoli en julio de 2007, cuando ambos países suscribieron un memorando para cooperar en "las aplicaciones pacíficas de la energía nuclear".

La Embajada de EEUU consideró el pacto como "vago programa de cooperación que no compromete a nada". En abril de 2008, durante una visita de Vladímir Putin y "ante la insistencia libia" -subraya un cable filtrado-, Trípoli firmó otro memorando de cooperación nuclear igualmente vago. Y, en mayo de 2008, la Embajada da cuenta de que un alto cargo sondeó a EEUU con el mismo fin y tampoco en esta vía hubo avances.

Fuente:Â http://www.publico.es/internacional/369371/el-gran-negocio-de-libia