musica con sentido e sentimiento

sábado, janeiro 31, 2009

un estado viejo y corrupto

La contadora y sus valedores
Ingrid Suárez ya no es contralora, porque tampoco es ingeniera. La farsa de su nombramiento apadrinada por el Presidente Alan García y el ex ministro Rafael Rey ha exhibido el tamaño de la desvergüenza en las altas esferas del Perú.La aparatosa caída de Suárez obliga a pensar en la costumbre peruana de dar y asumir cargos sin considerar las competencias pertinentes. Ello se produce gracias al uso de la vara, palabra que por algo es un peruanismo.“El Tunante” Abelardo Gamarra y el Barón de Malapatemburgo habían criticado ya, en tono jocoso, esa mala costumbre. Manuel González Prada la fustigó con verbo de fuego.El nombramiento de incompetentes es costumbre de mi país, hermano.¿Acaso no tuvimos como canciller de la República a Fernando Olivera, que no sabía nada de diplomacia ni de historia de nuestras relaciones exteriores? Cierto es que duró un día, pero lo quiso y lo pudo.La vara, mi viejo, la vara.Las trapacerías de la ex contralora tienen aspectos de sainete. Por ejemplo, cuando exhibe un título otorgado por la Universidad de Berkeley; pero luego expresa que no recuerda cómo lo obtuvo.La historia del ridículo en la política peruana consignará los nombres de Alan García, Rafael Rey, Javier Velásquez, presidente del Congreso. Los dos períodos presidenciales de García se distinguen por esta clase de supercherías. Los ministerios y prácticamente todas las dependencias públicas del país se han convertido en feudo de apristas y apristones, que exhiben, junto con escasa o nula capacidad, una desenfrenada ambición dineraria.Esos casos pueden no ser tan notorios como el de la contadora Suárez, mas pesan en la memoria colectiva y dejan en la caja fiscal un vacío difícil de llenar. Para muchos compañeros resulta válida la frase irónica del poeta César Calvo: “vivir fuera del presupuesto es vivir en el error”.Precisamente, la Contraloría General de la República tiene como función cuidar, controlar, que los fondos y bienes públicos sean honestamente administrados.En un régimen en el que campea la corrupción administrativa, resulta explicable que se buscara a alguien moralmente incapaz de fiscalizar.Incapaz por condición ética. La falsedad de los títulos exhibidos es demostrativa. Incapaz asimismo por el origen turbio del nombramiento, que implicaba un pacto de complicidad con el Poder Ejecutivo y con su entorno político y económico.La señora Suárez puede ser una magnífica contadora; pero descuella sobre todo como contadora de cuentos.Su nombramiento y el apoyo que tuvo entre congresistas y grandes empresarios revela el nivel de la moral pública de esos sectores. Conste por intermedio de la presente que la denuncia contra el fraude surgió en nuestro diario y halló eco en otros medios y en la oposición política.

César Lévanocesar.levano@diariolaprimeraperu.com

segunda-feira, janeiro 19, 2009

barak murderer

Israeli students call Barak 'murderer'
Mon, 19 Jan 2009 17:12:46 GMT
Graffiti at Tel Aviv University calling Ehud Barak a' murderer'
Israeli Defense Minister Ehud Barak has cancelled his visit to a university in Tel Aviv after being called a 'murderer' by the students.

Barak canceled his visit to Tel Aviv University's Law Department, after a graffiti sprayed on the walls of the building called him a 'murderer', Israeli daily Yediot Ahronot reported Monday.

The incident came after Israel launched a unilateral all-out military offensive against the Gaza Strip, killing at least 1,300 people including women and children.

The graffiti was drawn on the entryway to the Law Department ahead of the defense minister's visit.

Tel Aviv has been internationally condemned for launching the war on Gaza which eventually failed to achieve even the primary goals set in the beginning of offensive.

SB/MMN

sábado, janeiro 17, 2009

Quem lhe deu o direito de negar todos os direitos?




MASSACRE EM GAZA

Operação Chumbo Impune

Israel é o país que jamais cumpre as recomendações nem as resoluções das Nações Unidas, que nunca acata as sentenças dos tribunais internacionais, que burla as leis internacionais. Quem lhe deu o direito de negar todos os direitos? De onde vem a impunidade com que Israel executa a matança de Gaza? Por acaso a tragédia do Holocausto implica uma apólice de eterna impunidade? Ou essa luz verde provém da potência manda chuva que tem em Israel o mais incondicional de seus vassalos? O artigo é de Eduardo Galeano.

Este artigo é dedicado a meus amigos judeus assassinados pelas ditaduras latinoamericanas que Israel assessorou.

Para justificar-se, o terrorismo de estado fabrica terroristas: semeia ódio e colhe pretextos. Tudo indica que esta carnificina de Gaza, que segundo seus autores quer acabar com os terroristas, acabará por multiplicá-los.

Desde 1948, os palestinos vivem condenados à humilhação perpétua. Não podem nem respirar sem permissão. Perderam sua pátria, suas terras, sua água, sua liberdade, seu tudo. Nem sequer têm direito a eleger seus governantes. Quando votam em quem não devem votar são castigados. Gaza está sendo castigada. Converteu-se em uma armadilha sem saída, desde que o Hamas ganhou limpamente as eleições em 2006. Algo parecido havia ocorrido em 1932, quando o Partido Comunista triunfou nas eleições de El Salvador. Banhados em sangue, os salvadorenhos expiaram sua má conduta e, desde então, viveram submetidos a ditaduras militares. A democracia é um luxo que nem todos merecem.

São filhos da impotência os foguetes caseiros que os militantes do Hamas, encurralados em Gaza, disparam com desajeitada pontaria sobre as terras que foram palestinas e que a ocupação israelense usurpou. E o desespero, à margem da loucura suicida, é a mãe das bravatas que negam o direito à existência de Israel, gritos sem nenhuma eficácia, enquanto a muito eficaz guerra de extermínio está negando, há muitos anos, o direito à existência da Palestina.

Já resta pouca Palestina. Passo a passo, Israel está apagando-a do mapa.

Os colonos invadem, e atrás deles os soldados vão corrigindo a fronteira. As balas sacralizam a pilhagem, em legítima defesa.

Não há guerra agressiva que não diga ser guerra defensiva. Hitler invadiu a Polônia para evitar que a Polônia invadisse a Alemanha. Bush invadiu o Iraque para evitar que o Iraque invadisse o mundo. Em cada uma de suas guerras defensivas, Israel devorou outro pedaço da Palestina, e os almoços seguem. O apetite devorador se justifica pelos títulos de propriedade que a Bíblia outorgou, pelos dois mil anos de perseguição que o povo judeu sofreu, e pelo pânico que geram os palestinos à espreita.

Israel é o país que jamais cumpre as recomendações nem as resoluções das Nações Unidas, que nunca acata as sentenças dos tribunais internacionais, que burla as leis internacionais, e é também o único país que legalizou a tortura de prisioneiros.

Quem lhe deu o direito de negar todos os direitos? De onde vem a impunidade com que Israel está executando a matança de Gaza? O governo espanhol não conseguiu bombardear impunemente ao País Basco para acabar com o ETA, nem o governo britânico pôde arrasar a Irlanda para liquidar o IRA. Por acaso a tragédia do Holocausto implica uma apólice de eterna impunidade? Ou essa luz verde provém da potência manda chuva que tem em Israel o mais incondicional de seus vassalos?

O exército israelense, o mais moderno e sofisticado mundo, sabe a quem mata. Não mata por engano. Mata por horror. As vítimas civis são chamadas de “danos colaterais”, segundo o dicionário de outras guerras imperiais. Em Gaza, de cada dez “danos colaterais”, três são crianças. E somam aos milhares os mutilados, vítimas da tecnologia do esquartejamento humano, que a indústria militar está ensaiando com êxito nesta operação de limpeza étnica.

E como sempre, sempre o mesmo: em Gaza, cem a um. Para cada cem palestinos mortos, um israelense.

Gente perigosa, adverte outro bombardeio, a cargo dos meios massivos de manipulação, que nos convidam a crer que uma vida israelense vale tanto quanto cem vidas palestinas. E esses meios também nos convidam a acreditar que são humanitárias as duzentas bombas atômicas de Israel, e que uma potência nuclear chamada Irã foi a que aniquilou Hiroshima e Nagasaki.

A chamada “comunidade internacional”, existe?

É algo mais que um clube de mercadores, banqueiros e guerreiros? É algo mais que o nome artístico que os Estados Unidos adotam quando fazem teatro?

Diante da tragédia de Gaza, a hipocrisia mundial se ilumina uma vez mais. Como sempre, a indiferença, os discursos vazios, as declarações ocas, as declamações altissonantes, as posturas ambíguas, rendem tributo à sagrada impunidade.

Diante da tragédia de Gaza, os países árabes lavam as mãos. Como sempre. E como sempre, os países europeus esfregam as mãos.

A velha Europa, tão capaz de beleza e de perversidade, derrama alguma que outra lágrima, enquanto secretamente celebra esta jogada de mestre. Porque a caçada de judeus foi sempre um costume europeu, mas há meio século essa dívida histórica está sendo cobrada dos palestinas, que também são semitas e que nunca foram, nem são, antisemitas. Eles estão pagando, com sangue constante e sonoro, uma conta alheia.

(*) Texto publicado originalmente no jornal Brecha.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

objetos de consciencia

Objectores de consciência (refusenik) israelitas recusam-se a integrar o exército sionista de ocupação e são presos pela sua decisão corajosa


Entre a população israelita popularizou-se o termo refusenik (sarvanim, סרבנים, en hebreo ) para denominar os objectores e objectoras de consciência que se recusam a incorporar-se no Tsahal, o exército sionista de Israel, enquanto este continuar a ser um exército de ocupação, ou quando são enviados para os territórios palestinianos ocupados.

Claro que existem vários outros grupos, da mais variada natureza, que recusam a ocupação e a guerra movidos pelos seus princípios pacifistas. Mas o mais interessante é mesmo saber que uma quata parte dos jovens israelitas escapam, sob os mais diversos pretextos e subterfúgios, ao serviço militar, algumas vezes, com custos para a sua própria vida, ou da sua liberdade.


Quem são os Shministim?

Shministim significa jovens graduados em hebreu. O serviço militar é obrigatório após o ensino superior para os jovens israelitas. O Shministim são jovens israelitas que se recusam a servir no exército por causa dos 40 anos de ocupação de Israel sobre as terras palestinianas. Em 2008 estima-se que o seu n´mero tenha sido de uma centena, o que tem, normalmente, por consequência, a sua prisão. E aqueles que se recusam a vestir o uniforme militar dentro da prisão são metidos sózinhos em celas em isolamento absoluto. Depois de cumprida a punição, voltem a casa, e se recusarem a alistarem-se, pela segunda vez, são novamente detidos, e assim sucessivamente, conforme a vontade arbitrária das autoridades militares do exército israelita.

Jesse Bacon (justicelovejesse@gmail.com ) forma parte do "Shministim" que se recusam a entrar na máquina militar israelita. Ela própria afirma: « Estou muito orgulhosa da minha decisão em recusar-se a servir um exército que se diz humanitário e que tem fins defensivos, mas que faz sofrer diariamente um povo inteiro. Fui parar à prisão no dia 23 de Setembro. Cumpri 35 dias de detenção. Quando lerem as minhas palavras, o mais certo é eu estar novamente na prisão, junto de outros amigos, que serão detidos depois de estarem uma semana em casa, e voltarem a recusar a sua incorporação no exército.

Apoia os objectores de consciência israelitas enviando cartas de apoio dirigidas ao ministro israelita da defesa, tais como a que podes encontrar em,

WWW.December18th.ORG


Apoia os objectores de consciência israelitas

Outro refusenik é Michel Weksler (mweksler@gmail.com ) que declarou: "Eu era um comandante de tanques no exército israelita. Estive na prisão porque me neguei a ir para Gaza em 2002. Senti que era meu dever recusar ordens que eram claramente ilegais. Aliás, penso que as práticas de ocupação do exército israelita são nitidamente ilegais. Não é de admirar que o Tribunal Supremo Israelita tenha evitado sistemanticamente a pronunciar-se sobre o caso dos refuseniks. Os ataques com foguetes em Gaza são um erro, mas é ridículo da parte de Israel fazer-se de vítima em todo este círculo vicioso. Israel violou a lei internacional, mas também a lei israelita, com a forma como trata dos territórios ocupados. Note-se que essas pessoas vivem num limbo legal. Não são israelitas, nem pertencem a um Estado independente. Ainda por cima Israel está-lhes a negar os seus direitos como povo ocupado, como está previsto na Convenção de Genebra. O governo israelita tenta encobrir esta realidade referindo-se a essas pessoas como «cidadãos de Gaza», só que o povo bombardeado de Gaza não é cidadão de nenhum sítio, e esse é que é o problema: são pessoas sem estado e isto tem que terminar.

Outro caso ainda é o do capitão da Forças Aéreas israelitas, na reserva, Yonatan Shapira, que em 2003 liderou um grupo de pilotos da Força Aérea israelita que se negaram a participar em missões de ataque aos territórios palestinianos. É co-fundador dos Combatentes pelas Paz. Também ele declara: «Os grandes meios de comunicação estão empenhados a não dar uma visão real da situação. As pessoas precissam de ouvir, ver e ler os meios de comunicação alternativos. Se olhares o número de pessoas assassinadas em Gaza, o número de palestinianos mortos é enorme, mais de 400 em Gaza. Não podem sar, procurar alimentação, não têm água potável nem electricidade. Ainda por cima a Força Aéra israelita bombardei-os matando pessoas e crianças inocentes. Os mass media não falam disto. Apenas relatam que o Hamas lança foguetes contra cidades israelitas, o que pode matar pessoas.Mas as represálias israelitas e todo esse aparato não nos vai trazer mais segurança, mas antes pelo contrário. A raiz e a causa do conflito está sim no desenvolvimento da ocupação e na atitude do governo israelita em negociar com o Hamas a fim de acordar para uma completa retirada das fronteiras de 1967. Aliás, não noto da parte do governo israelita qualquer vontade de resolver o porblema. Por isso, quero gritar tão alto quanto possa e pedir ao mundo para que se una nesta luta a fim de evitar mais derramamento de sangue entre palestinianos e israelitas. Digo isto como judeu e israelita que quer continuar a viver neste maravilhoso mas triste pedaço de terra.»

www.CombatantsForPeace.org



Name: Raz Bar-David Varon
Age: 18
Why I am one of the Shministim:
“I wasn’t born to serve as a soldier who occupies another, and the struggle against the occupation is mine too. It is a struggle for hope, for a reality that sometimes feels so far away. I have a responsibility for this society. My responsibility is to refuse.”
First Sentence: 3rd - 21st Nov. 2008 (18 days)
Second Sentence: 24th Nov. - 30th Nov. 2008 (currently in prison)


In a brief statement made on the day of her arrest, Raz said:

“I have witnessed this army demolishing, shooting and humiliating people whom I did not know, but have learnt to respect for their ability to go on dealing with these horrors on a daily basis. There’s supposed to be a good reason for all of this. This reason is supposed to be my defense. I feel like screaming: ‘This does not defend me! It hurts me!’ It hurts me when people, Palestinians, are being so brutally assaulted, and it hurts me when they later turn their hatred towards me because of it. I wasn’t born to serve as a soldier who occupies another, and the struggle against the occupation is mine too. It is a struggle for hope, for a reality that sometimes feels so far away. I have a responsibility for this society. My responsibility is to refuse.”

http://december18th.org/2008/11/24/raz-bar-david-varon/#more-56




Name: Omer Goldman
Age: 19
Location: Tel-Aviv
Why I am one of the Shministim:
“I believe in service to the society I am part of, and that is precisely why I refuse to take part in the war crimes committed by my country. Violence will not bring any kind of solution, and I shall not commit violence, come what may.”
First Sentence: 22nd Sept. - 10th Oct. 2008 (18 days)
Second Sentence: 12th - 24th Oct. 2008 (10 days)


Omer Goldman, has had to confront the values of her own family. She is the daughter of the former deputy head of Mossad, the Israeli intelligence service and who is still considered one of the most powerful men in the Israeli security system. Omer, without her father’s permission visited a Palestinian town in the West Bank and at a check-point, alongside Palestinians, her supposed enemies, was fired upon by Israeli soldiers, “We were sitting by the roadside talking and soldiers came along and after a few seconds they received an order and fired gas grenades and rubber bullets at us. Then it struck me, to my astonishment, that the soldiers were following an order without thinking. For the first time in my life, an Israeli soldier raised his weapon and fired at me.”

Although, not surprisingly, her father does not support her decision to refuse, he still supports her as a daughter. “He and I have very similar characters. I, too, fight to the end for what I believe in. But we are opposites ideologically.”

In her declaration of refusal she stated:

“I refuse to enlist in the Israeli military. I shall not be part of an army that needlessly implements a violent policy and violates the most basic human rights on a daily basis.

Like most of my peers, I too have not dared to question the ethics of the Israeli military. But when I visited the Occupied Territories I realized I see a completely different reality, a violent, oppressive, extreme reality that must be ended.

I believe in service to the society I am part of, and that is precisely why I refuse to take part in the war crimes committed by my country. Violence will not bring any kind of solution, and I shall not commit violence, come what may. “


Name: Sahar Vardi
Age: 18
Location: Jerusalem
Why I am one of the Shministim:
“I realize that the soldier at the checkpoint is not responsible for the wretched policy of the oppressor towards civilians, I am unable to relieve that soldier of responsibility for his conduct … I mean the human responsibility of not causing another human being to suffer.”
First Sentence: 25th - 31st Aug. 2008 (6 days)
Second Sentence: 12th - 30th Oct. (18 days)
Third Sentence: 3rd - 21st Nov. 2008 (18 days)


Sahar was the third conscientious objector, and the first woman, to be imprisoned among this years group of high school seniors, who signed a collective declaration of refusal to serve in the Israeli army of occupation.

While she stresses the importance of resisting the occupation of Palestine as a motive for her refusal, Sahar’s conscientious objection is also rooted in a wider pacifist position.

During her sentence Sahar refused to wear a military uniform in prison, and subsequently spent the duration of her detention in solitary confinement. The Isolation Wards of military prisons in Israel are often the cite of various minor or less minor forms of abuse, so Sahar needs your support.

In a letter to the Minister of Defense, declaring her refusal to serve in the military, She wrote:

“I have been to the occupied Palestinian territory many times, and even though I realize that the soldier at the checkpoint is not responsible for the wretched policy of the oppressor towards civilians, I am unable to relieve that soldier of responsibility for his conduct … I mean the human responsibility of not causing another human being to suffer.

The bloody times in which I live (consisting of assassinations, aggression, bombings, shootings) results in increasing numbers of victims on both sides. It is a vicious circle that emanates from the fact that both sides elect to engage in violence. This choice I refuse to take part in.”

A peaceful demonstration was organized in support of Sahar before her first sentence in military prison on August 25, 2008. About 80 people joined the demonstration, and were met by a small counter-demonstration organized by a pro-military group. The pro-military group confronted the original protesters aggressively and head-butted one of the demonstrators and drove a motorcycle into the crowd.

http://december18th.org/2008/11/23/shministim-statement-1/#more-5














domingo, janeiro 11, 2009

sionismo quiere borrar del mapa a palestina


¿En qué momento un movimiento se convierte en su contrario? Tenemos ejemplos muy cercanos de partidos que pasaron de la lucha heroica contra la oligarquía y el imperialismo a la mansedumbre más abyecta.

La finalidad es borrar a Palestina del mapa. Convertir el territorio ocupado en un ente sin personalidad política para acabar todo reclamo de un Estado palestino, ocupando y colonizando “una tierra sin pueblo”. Muchos perseguidos de ayer han pasado a ser los perseguidores de hoy. Este es el caso de los sionistas, que utilizaron las persecuciones del pueblo judío en Europa y Rusia para impulsar una ideología racista que ha llevado a la actual tragedia en Gaza, en particular, y en Medio Oriente en general.

Los sionistas utilizan argumentos aparentemente racionales en cada ocasión, incluso desde antes de la creación del Estado de Israel.

Actualmente, aseveran que la invasión de Gaza se debe a que ningún país puede vivir con el lanzamiento de cohetes a su territorio efectuado por “la banda terrorista” de Hamas.

Pero mienten descaradamente. No dicen que ellos bloquearon sucesivas negociaciones sostenidas con Yasser Arafat para crear un Estado palestino laico, distinto al islámico que promueven Hamas y otros grupos similares. Y que las bloquearon al negarse a entregar los territorios ocupados palestinos (Gaza, Cisjordania y Jerusalén Oriental).

Los israelíes tampoco vieron con buenos ojos el triunfo de Hamas en las elecciones del 2006 para partir en dos la Autoridad Palestina.

Ofensiva planificada
El lanzamiento de cohetes caseros por Hamas fue, en realidad, la respuesta a una política de exterminio contra los palestinos en Gaza, tanto por el hambre como por la agresión directa en la que murieron 2,400 civiles en poco más de 15 meses.

Según el diario israelí ‘Haaretz’, la actual operación comenzó, en realidad, a prepararse hace dos años, luego del fracaso de la invasión al Líbano. Fue una ofensiva planificada.

Shlomo Ben-Ami, el ex canciller israelí que avanzó mucho en las conversaciones entre el Estado sionista y los palestinos, informó al diario español ‘El País’ que “la operación actual no es una reacción impulsiva desencadenada por un inesperado casus belli: es una decisión que pretende cambiar la ecuación estratégica entre Israel y el régimen de Hamas en Gaza”.

El alto mando sionista entrenó a sus soldados para combatir cuerpo a cuerpo en Gaza, construyendo réplicas de sus calles en el desierto de Neghev, y recogiendo “información de inteligencia” por medio de satélites, aviones espía y en el propio terreno acerca de los grupos palestinos, sus instalaciones, depósitos y domicilios de sus dirigentes.

¿Qué pretende realmente Israel? No es acabar con los ataques con cohetes de Hamas, como dice la propaganda sionista; ni siquiera terminar con el gobierno de este grupo político islamista.

La finalidad es evitar que exista cualquier régimen político en Gaza y, luego, en Cisjordania, para borrar a Palestina del mapa. Convertir el territorio ocupado en un ente sin personalidad política. Con ello se acabaría todo reclamo de un Estado palestino, ocupando y colonizando “una tierra sin pueblo”.

Judíos oprimidos
No siempre fue así. La opresión contra los judíos en Europa es histórica y no comienza con el nazismo. En 1215, el Concilio de Letrán, convocado por el papa Inocencio III, ordenó que todos los judíos usaran insignias distintivas. En algunas ciudades los obligaron a vivir en áreas especiales, llamadas juderías.

Durante los siglos XIII y XIV, varios reyes llenaron sus arcas después de confiscar las propiedades de los judíos y expulsarlos de sus países. Cuando apareció la peste negra (siglo XIV), fueron masacrados al culpárseles de haber envenenado los pozos de agua.

Ante estas persecuciones, miles de judíos emigraron hacia Europa del Este. En 1648 la comunidad judía, en Polonia, se había convertido en el centro de la cultura judía.

Pero poco después vinieron los ataques liderados por los cosacos ucranianos. Al estar prohibidos de ejercer profesiones liberales, poseer propiedades agrícolas y grandes empresas, tuvieron que dedicarse al pequeño comercio.

Con la Revolución Francesa esto cambió. En 1791, la Asamblea Nacional francesa concedió a los judíos el derecho al voto y a la ciudadanía. Posteriormente, Napoleón Bonaparte otorgó la igualdad de derechos a las comunidades judías en la mayoría de Europa.

Las persecuciones tuvieron casi siempre motivaciones políticas. Así, el gobierno imperial ruso financió los pogromos (ataques contra las comunidades judías), para desviar el descontento y el rechazo popular del sistema feudal que imperaba en Rusia a finales del siglo XIX. Unos 2 millones de judíos rusos emigraron a Estados Unidos entre 1890 y finales de la I Guerra Mundial.

Holocaustos y fascistas
El Holocausto nazi fue una barbarie que contó con el apoyo de políticos racistas británicos e incluso de la Iglesia católica a través de su ideología de un pueblo manchado por el deicidio. Pero el sionismo pretende que fue solo y excepcionalmente contra los judíos. ¿Acaso el pueblo gitano no sufrió un holocausto aún mayor a manos del nazismo si revisamos el porcentaje de su población fallecida? ¿Y qué de los aborígenes en Estados Unidos, los kiliwa en México, la política de exterminio del general Roca contra los pueblos originarios argentinos, el genocidio turco contra los armenios, las matanzas en Ruanda?

El sionismo intenta separar a los judíos de las víctimas y los sobrevivientes de otros genocidios, como si ellos fueran el pueblo elegido. Y se lo creen. Se basan en la Biblia para plantear que la tierra prometida por Jehová es el Eretz Israel, que llega a los ríos Eufrates y Tigris. O sea: Iraq.

Ahora bien: ¿se puede ser judío, fascista y hasta nazi? Parece imposible, ¿verdad? Pero Vladimir Jabotinsky, un sionista ucraniano opuesto al socialismo, fundó el grupo Betar, milicias juveniles que vestían camisas pardas como los nazis y que fueron organizadas al estilo de los squadristi fascistas.

Benito Mussolini lo llamaba “el ciudadano fascista”. El ‘Duce’ señalaba que “las condiciones necesarias para el éxito del movimiento sionista son poseer un Estado judío con una bandera y lengua judía. Hay una persona que conoce esto muy bien y es el ciudadano fascista Jabotinsky”.

Enemigo mortal del socialismo, fue su crítico más feroz cuando el sionismo socialista ganó la hegemonía del sionismo mundial. David Ben Gurión, fundador del Estado judío, lo apodaba irónicamente “Vladimir Hitler”.

Opresores y genocidas
Como todo psiquiatra podría indicar, creerse único y haber alcanzado el respeto de sus antiguos enemigos son dos aspectos que pueden transformar a una persona, antes humillada y oprimida, en una persona violenta y opresora para mantener su estatus.

Los antisemitas mataron judíos por ser banqueros que supuestamente controlaban el mundo y por ser subversivos comunistas.

Ahora los antisemitas israelíes presentan a los árabes como ignorantes domesticadores de camellos, dueños de los mercados de petróleo, y como violentos terroristas armados de armas nucleares, químicas y biológicas.

El Estado sionista es racista y discriminador. Margina y explota a su propio pueblo, los mizrahi, simplemente por no ser blancos. Y a los árabes israelíes.

Es un movimiento de conquista. Segrega a las personas, les confisca la tierra, y aplica la limpieza étnica.

¿Qué pasó? ¿Por qué tantos judíos oprimidos se volvieron reaccionarios? Lenin nos puede dar la respuesta. En 1907, el Bund, un movimiento de trabajadores judíos rusos, pedía el derecho a la autodeterminación cultural y nacional dentro de la futura revolución soviética. Lenin les exigió que marchasen junto a todos los trabajadores. No aceptaba el nacionalismo judío por ser segregador y reaccionario. Respaldaba el derecho de las naciones oprimidas a desarrollar sus entidades nacionales, pero estaba contra todo nacionalismo intolerante y estrecho.

Ese nacionalismo intolerante es protagonizado por el Estado sionista, quien hoy persigue y asesina civiles palestinos como antes lo hicieron con los judíos.





DETALLE

Resoluciones de la ONU nunca aplicadas por Israel

Desde 1947 a la fecha, Naciones Unidas aprobaron numerosas resoluciones que nunca fueron aplicadas por el Estado judío, aprovechando el apoyo de Estados Unidos.

La resolución 194, adoptada en 1948, rechazó la expulsión forzada de centenares de miles de palestinos.

La resolución 242, de 1967, exigió la retirada del Ejército israelí de los territorios ocupados durante el reciente conflicto, en referencia a la Guerra de los Seis Días.
La resolución 3236, de 1974, reafirma el derecho inalienable de los palestinos a regresar a sus hogares y recuperar sus bienes, y el derecho de la autodeterminación del pueblo palestino.

La resolución 1322, de 2000, condena el recurso al uso excesivo de la fuerza contra los palestinos y deplora el acto de provocación (de Ariel Sharon) cometido en Jerusalén.


fuente(diario la primera)



sábado, janeiro 10, 2009

Todos somos palestina, todos somos palestino


Todos fuimos, somos, podríamos ser execrados por alguna imaginaria pertenencia étnica o alguna verídica adscripción cultural o política y seleccionados por ella para el gueto, el campo de exterminio, el Holocausto.

Todos fuimos, somos, podríamos ser vejados en nuestra propia tierra, discriminados en nuestra cuna, heridos constantemente por la mirada, la pedrada, el culatazo, el escupitajo de quienes se creen superiores por ser distintos y distintos por ser bestiales.

Todos fuimos, somos, podríamos ser expulsados de nuestro país y reducidos a hileras de pasos que deambulan de uno a otro campo de refugiados sin más horizonte que el alambre de púas.

Todos fuimos, somos, podríamos ser el hambre sin pan, la sed sin agua, la intemperie sin paisaje, la memoria sin recuerdos, la enfermedad sin medicina, la herida sin venda, la quemadura sin analgésico, la amputación sin anestésico, el dolor sin justicia, la muerte sin sentido.

Todos fuimos, somos, podríamos ser víctimas de la limpieza étnica, de los bombardeos contra la población civil, de las bombas de racimo, de la fosa común, de las guerras relámpago que oponen nuestra carne a los carros blindados y nuestros ojos a la invasión de la muerte.

Todos fuimos, somos, podríamos ser los huérfanos, los deudos, los sobrevivientes, los solitarios, los acorralados, sin más compañía que el recuerdo, sin más familia que la lágrima ni más hijo que el alarido ni más hermandad que el desvelo.

Todos somos, podríamos ser, fuimos, los amedrentados por el alarido de las sirenas y el anonimato de las maquinarias de la guerra, los soldados desconocidos, las bajas estimadas, los cuerpos contados o las tumbas sin nombres.

Todos somos, podríamos ser, fuimos, Noche y Niebla, pero también Plomo Fundido.

Todos fuimos, podríamos ser, somos, los culpables de vivir, los ejecutados por el crimen de tener razón, los muertos en aras del espacio vital, los sentenciados por los dividendos, los condenados en las rebatiñas por la energía fósil, los degollados en nombre del Dios del Amor, los satanizados por lo medios, los agredidos representados como agresores, los borrados por el eufemismo, los daños colaterales, los desechables, los prescindibles.

Todos fuimos, somos, podríamos ser los monstruos que ejecutan las atrocidades o que dicen vengar atrocidades cometiéndolas contra inocentes o las consagran con la indiferencia, la inactividad, la pasividad, la complicidad, el silencio.

fuente

quarta-feira, janeiro 07, 2009








Gaza é "campo de concentração", diz cardeal do Vaticano

O cardeal responsável por questões de justiça e paz no Vaticano apresentou na quarta-feira a mais dura crítica da Igreja Católica contra Israel até agora na atual crise do Oriente Médio, ao qualificar Gaza como "um grande campo de concentração".




Política de extermínio na Palestina

O conflito entre Israel e Palestina chega a mais uma fase lamentável. Depois do fim da trégua - que venceu em dezembro do último ano - e a retomada de lançamento de foguetes palestinos no sul de Israel, a faixa de Gaza está sendo novamente ataca pelo exército israelense. Até agora, mais de 500 palestinos foram mortos e o número de feridos ultrapassa os 2,5 mil.

Apesar da crescente pressão internacional, Israel se nega em cessar fogo e conta com apoio do governo dos Estados Unidos (EUA). Os lideres israelenses afirmam que o ataque só cessará quando o Hamas for destruído.

Em entrevista à Radioagência NP, a professora e especialista em cultura árabe da Universidade de São Paulo (USP), Alerne Clemesha, fala sobre o histórico do conflito entre os dois povos e mostra como, ao contrário do que a grande mídia insiste em desmentir, a ação de Israel que denota uma política de segregação e extermínio.

Radioagência NP: Alerne. Fale sobre a origem deste conflito.
Alerne Clemesha: O que está acontecendo em Gaza é nada mais que a continuidade do que a política israelense desde que surgiu o estado de Israel, em 1948. Neste ano, assim que a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a partilha da chamada "Palestina histórica" (engloba Israel, Cisjordânia e faixa de Gaza), as forças sionistas começaram a realizar ataques a vilarejos palestinos de toda a região, forçando a população palestina a fugir. Os israelenses realizaram massacres e fuzilamentos. De 800 vilarejos da Palestina histórica, foram destruídos um total de 530.

Mas há registros de todo esse massacre? E qual a razão desse sionismo?
Isto está muito bem registrado pela chamada nova historiografia israelense. Esse esforço do sionismo era para criar um Estado que fosse puramente judeu. Não havia interesse nenhum na aceitação de diferentes etnias e religiões. Está comprovado que aquilo que aconteceu em 1948 não foi conseqüência de uma guerra. Esses 800 mil palestinos expulsos, do que hoje é a terra de Israel, deixaram para trás tudo que gerações construíram e que fazia parte de sua vida. Hoje a população da faixa de Gaza é de 1,5 milhão, sendo que 1,1 milhão são refugiados. Ou seja, descentes daqueles que foram expulsos em 1948. Esses também foram para Cisjordânia, para os países árabes ao redor e também para o mundo todo. A partir daí os palestinos passaram a se espalhar sem ter um Estado próprio, e sem ter, até hoje, uma representação própria.

A que você explica essa falta de ação das potências mundiais e organismos competentes em intervir para resolver de vez este conflito?
A própria criação do Estado de Israel teve mais que um fator motivador. Nós comentamos aqui da necessidade de reparar os judeus pelo crime do holocausto, agora outro motivador, provavelmente mais importante porque antecedeu esse, foi o de usar o sionismo como aliado para a dominação dentro do Oriente Médio. Foi assim que começou o apoio britânico ao sionismo antes da Segunda Guerra Mundial. Esse fator continuou ao longo da segunda metade do século XX. Israel continuou a ser o grande aliado dos EUA, depois de ser da Inglaterra, e isso faz com que os EUA agora dêem um apoio incondicional ao Estado de Israel. E essa aliança política de interesses é o que impede a ONU se encarregue da situação de fato, porque a Assembléia Geral [da ONU] sempre votou que Israel terminasse essa ocupação dos territórios palestinos.

É exagero dizer que há uma política de extermínio do povo palestino?
Não há mais como negar que há um extermínio do povo palestino. Ali você tem uma política de segregação racial que cria um estado de apartheid, além de criar esses bolsões que são hoje guetos palestinos murados, e veja que quando eu uso esse termo não é um exagero. Se você pegar a cidade de Belém, na Palestina, [Cisjordânia] essa cidade tem um muro dando a volta nela. Não tem como entrar e sair de Belém sem a permissão do exército israelense. E depois de toda essa política paulatina de segregação cada vez maior, há a possibilidade absoluta de realizar um massacre.

Como você analisa a figura do Hamas nesse conflito?
O Hamas é um partido político. Independentemente da sua casta de fundação ou teor religioso do partido, o Hamas vem declarando – e a imprensa não divulga – que gostaria de realizar conversas para reconhecer o Estado de Israel. Isto não está escrito na sua carta [do partido], mas eles têm dado declarações. Mas por que não colocam isso na carta? Porque seria com entregar para Israel a única troca que o Hamas teria. Israel ainda não reconhece direito ao Estado palestino. Por mais que se possa criticar o Hamas por seu aspecto religioso, trata-se de um partido. Imagine só se fosse o governo palestino, por exemplo, dizendo que o governo eleito do Likud [partido do ex-primeiro ministro israelense Ariel Sharon] deve ser derrubado por ele ser religioso. Ninguém aceitaria, mas seria exatamente a mesma coisa. Só se aceita isso porque existe na cabeça das pessoas toda uma preparação ideológica para aceitar que o árabe é terrorista.

O Hamas tem apoio da população palestina?
A população palestina não é majoritariamente a favor de um Estado islâmico. Trata-se de uma população laica que até há alguns anos atrás, 96% dela era a favor de um Estado laico e não de um religioso, mas o boicote ao governo eleito do Hamas apenas o fortalece. A grande maioria dos palestinos em Gaza que não eram favoráveis ao Hamas, passam a ser, pois enxergam o seu apoio ao Hamas como uma resistência à Israel.

fonte(entrevista a professora USP)

ajuda humanitaria da europa e a complicidade ianque


o rosto do desespero e a dor

ação do estado de israel contra o povo da franja de gaza. a ação militar com apoio do armamento moderno dos estados unidos, não tem comparação com os fogetes da resistencia arabe, que geralmente cai no campo e com pouco poder de ação.
Tudo indica que israel deliberdamente esta matando crianças e maes de familia.