musica con sentido e sentimiento

segunda-feira, junho 06, 2016

Illapu




Sólo le pido a Dios
Que el dolor no me sea indiferente
Que la reseca muerte no me encuentre
Vacía y sola sin haber hecho lo suficiente

Sólo le pido a Dios
Que lo injusto no me sea indiferente
Que no me abofeteen la otra mejilla
Después que una garra me arañó esta suerte

Sólo le pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente

Sólo le pido a Dios
Que el engaño no me sea indiferente
Si un traidor puede más que unos cuantos
Que esos cuantos no lo olviden fácilmente

Sólo le pido a Dios
Que el futuro no me sea indiferente
Desahuciado está el que tiene que marchar
A vivir una cultura diferente

Sólo le pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente


leon gieco-argentina

quinta-feira, junho 02, 2016

A Carta do Cacique Seattle, em 1855


"Nós sempre tivemos e as nossas crianças nunca choraram de fome, o nosso povo nunca
quis para mais nada ... As corredeiras do Rio Rock nos proporcionou um excelente peixe, e muito
fértil terra sempre foi boa As culturas de milho, feijão, abóboras, cabaças ... Aqui foi a nossa
aldeia há mais de 100 anos durante os quais tivemos o vale sem ele que nunca tinha jogado.
Se um profeta veio à nossa aldeia então temos que prever o que iria acontecer, e o que aconteceu,
ninguém na aldeia teria pensado. "

Black Hawk, Indian Chief


"Nós amamos a paz, nós deixamos os ratos jogar em paz, quando os bosques farfalham ao
 vento,
nós não estamos com medo."

Governador chefe índio da Pensilvânia em 1796


"Nós sabemos que a terra não pertence ao homem, o homem pertence à terra. Sabemos
que todas as coisas estão ligadas. Tudo o que acontece à terra acontece a filho da terra .

O homem não teceu a teia da vida, há um segmento de tecido. Tudo o que ele faz à teia,
ele faz a si mesmo. "

Seattle, cacique Suquamish


"Os Lakota, cheio de compaixão e amor pela natureza e a sua fixação cresceu com a
idade. (...) Por isso, o velho índio estava sentado no chão ao invés de permanecer separados
forças a vida.
Sente-se ou deitar-se e permitiu-lhes a pensar mais profundamente, me sinto mais forte.
 Estavam contemplando com maior clareza os mistérios da vida e me senti mais perto de
 todas as forças vivas que os rodeavam.

Os Lakota velho era sábio. Ele conhecia o coração do homem afastado da natureza se
torna difícil.
Ele sabia que esquecer o respeito devido a tudo o que cresce e vive o que também leva a
mais não respeitam o homem. Assim, ele manteve a jovem sob a influência doce da natureza. "

Bear Permanente, chefe Lakota (Sioux)










Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou esta carta ao presidente 
dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o 
território ocupado por aqueles índios. Faz mais de um século e meio. Mas o desabafo do cacique 
tem uma incrível atualidade. A carta:


Pois bem: segundo as fontes que pesquisamos, os índios Duwamish 
habitavam a região onde atualmente se encontra o estado de 
Washington - no extremo Noroeste dos Estados Unidos, fazendo 
divisa com o Canadá. E a famosa "carta" parece ter sido, na verdade, 
um texto publicado em um jornal local baseado na inspirada reflexão 
que o cacique Seattle fez para sua tribo, reunida naquele deslumbrante 
cenário natural, sobre as relações do homem com a Natureza, em 
resposta à proposta presidencial, de compra de terra, trazida pessoalmente
 pelo recém-chegado encarregado de assuntos indígenas do governo 
norte-americano.
O primeiro registro conhecido sobre a fala do cacique Seattle parece 
ser um artigo publicado pelo Dr. Henry Smith, no Jornal Seattle Sunday
 Star, em 1887. O Dr.Smith teria estado presente quando do 
pronunciamento do Grande Cacique, tendo o texto do artigo se 
baseado nas anotações que seu autor teria feito na ocasião do discurso.
Para uma melhor compreensão do discurso em si um discurso cujo 
conteúdo e cujas palavras ainda hoje, passado mais de um século, 
soam tão sábias e profundas - resolvemos oferecer aos interessados no
 assunto 2 (dois) textos:  
- o primeiro texto traz a impressionante descrição que o Dr. Smith fez
 sobre o local onde o fato ocorreu, sobre a atitude dos ouvintes - de
 profundo silencio e atenção e, mais impressionante ainda, sobre a forte, 
solene e carismática personalidade do orador e, finalmente, sobre a 
forma com que a fala foi proferida. De fato, o cenário descrito faz com
 que nos perguntemos se aquele não foi um daqueles raros e mágicos
 momentos da história da humanidade em que um coração forte, 
sensível e inspirado, consegue verbalizar palavras que chegam fundo no 
coração de outros homens. Mesmo que estes outros homens, como nós,
 tomem conhecimento daquelas palavras muitos e muitos anos 
depois... Confirmando o que disse Seattle: “Minhas palavras são 
como as estrelas, que não empalidecem”
- o segundo texto é o pronunciamento do cacique propriamente dito. 
A versão que apresentamos é a tradução de uma das mais famosas 
versões divulgadas durante a década de 70. A foto do Grande Cacique
 Seattle (1787-1866) é de autoria de E.M.Sammis: seu original 
encontra-se na “Special Collection” da Universidade de Washington, sob 
o nº NA 1511.
Ambos os textos, do artigo do Dr. Henry A. Smithe e do pronunciamento 
em si, foram obtidos, em inglês, no site:
O texto do artigo do Dr. Henry Smith, que se encontra logo 
abaixo, foi traduzido pela equipe de Floresta Brasil diretamente 
do artigo original, publicado em inglês em 1887, que se encontra na 
seção em língua inglesa de nossa página (http://www.florestabrasil.org.br).







"O velho cacique Seattle era o maior índio que eu jamais havia visto. 
E o que tinha aparência mais nobre. Em seus mocassins, ele media mais 
de 1,80m, ombros largos, tórax amplo e traços finos. Seus olhos eram 
grandes, inteligentes, expressemos e amigáveis quando em 
repouso, e espelhavam fielmente os variados estados de espírito da 
grande alma que olhava através deles. Normalmente ele era solene, 
calado e digno, porém nas grandes ocasiões movia-se na multidão como
 um Titã entre Liliputianos, e o que dissesse era lei.
Quando se levantava para falar, em reuniões, ou para oferecer conselho, 
todos os olhos se voltavam para ele, e então frases profundas, 
sonoras e eloqüentes fluíam de seus lábios assim como trovões de 
cataratas fluindo continuamente de fontes inexauríveis. Suas diretrizes 
soavam tão nobres como teriam soado aquelas do mais cultivado chefe 
militar que estivesse no comando das forças de todo o continente. 
Nem sua eloqüência, nem sua dignidade ou sua graça haviam sido adquiridas. 
Elas eram tão próprias da sua personalidade quanto as folhas e as flores o 
são em um pessegueiro em flor.
Sua influência era maravilhosa. Ele poderia ter sido um imperador, 
mas todos os seus instintos eram democráticos, e ele comandava os
seus leais cidadãos com suavidade e com paternal benignidade.
Ele sempre era alvo de especial atenção pelo homem branco, 
principalmente quando sentado à sua mesa. Era nessas ocasiões 
que ele demonstrava, mais do que em qualquer outro lugar, o 
cavalheirismo que lhe era genuíno.
Assim que o Governador Stevens chegou em Seattle e disse aos 
nativos que tinha sido indicado com comissário para assuntos indígenas 
para o território de Washington, estes lhe prepararam recepção frente dos 
escritórios do Dr.  Maynard's, na margem próxima da Rua Principal -
 Main Street. A baía enxameava de canoas enquanto a margem esta 
tomada por uma morena e movimentada massa humana. Quando o 
timbre de trombeta da voz do velho cacique espalhou-se sobre a imensa 
multidão como o rufar de um tambor, formou-se um silêncio tão 
instantâneo e perfeito como aquele que segue o crack do trovão em 
um céu limpo.
Sendo então apresentado à multidão nativa pelo Dr. Maynard, em 
um tom conversacional, direto e objetivo, o Governador deu imediatamente 
início a uma explanação sobre sua missão, que é conhecida demais 
para que requeira recapitulação.
Quando ele se sentou, o cacique Seattle levantou-se com a 
dignidade de um senador que carrega em seus ombros a responsabilidade
 sobre uma grande nação.
Colocando uma mão sobre a cabeça do Governador, e lentamente apontando 
para o céu com o dedo indicador da outra, em tom solene e 
impressionante, começou seu memorável pronunciamento.
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quarta-feira, junho 01, 2016

represion en SP

en la capital  sp, una marcha pacifica  contra el gobierno temer y  a favor del respeto a las mujeres es reprimida violentamente;
meses atras, una marcha organizada por la oligarquia local, contrael gobierno dilma, cerró la avenida por 36 horas, y no hubo ninguna accion represiva, al contrario, hubo muchas fotos de policiales con manifestantes.

porque esta diferencia en el trato?.....las dos marchas fueron pacificas....

no es dificil encontrar los verdaderos motivos...de  esto...













https://www.facebook.com/midiaNINJA/videos/660129087478573/


https://www.facebook.com/midiaNINJA/videos/660131777478304/


https://www.facebook.com/jornalistaslivres/videos/360774460713104/


quinta-feira, março 17, 2016

juezes todo poderosos???????





la presidenta de la republica, tiene potestad para indicar a cualquier ciudadano como ministro de estado, a mi modo de entender, no existen pruebas cabales e suficientes para detener lula da silva, como acontecio temporáriamente dias pasados.

en las preguntas del ministerio publico a su persona "lula" no existen nada trágico o algo oscuro, que deva ser investigado, las preguntas son de un nivel elementar, que tal parece que quien interroga busca paja en cemento. sinto asi, el ex presidente es inocente, hasta que se pruebe lo contrario.  y justamente que las pruebas hasta ahora no aparecieron; en ese sentido, lula puede si ser nombrado ministro de la casa civil, con todos los derechos y deveres.

 "(declarante=lula, delagado de policia federal)

Declarante:- Aí comecei a fazer quimioterapia, comecei a fazer radioterapia, só fui começar a ficar razoavelmente bem, a campanha do Haddad foi em outubro de 2012, eu ainda não conseguia falar porque tossia mais do que falava, eu só fui ficar pronto mesmo em 2013.
Delegado da Polícia Federal:- Início, meio ou fim?
Declarante:- Hein?
Delegado da Polícia Federal:- Início, meio ou fim de 2013?
Declarante:- Eu acho que no começo de 2013 eu estava muito ruim da garganta, estava muito inchado e a garganta ficava irritada por qualquer coisa.
Delegado da Polícia Federal:- Foi de tanta palestra em 2011, então.
Declarante:- Hein?
Delegado da Polícia Federal:- Foi de tanta palestra, né.

 

 "

 

este juez que prohibió la toma de cargo de lula, claramente está extrapolando en sus funciones,  como juez federal, no puede hacer campaña politica por partido algun, mucho menos tentar dar golpe de estado junto con la midia corporativa=globo, band e similares. ustedes pueden ver las  publicaciones en faccebookk de juez, en que se burla de la presidenta y literalmente  está clamando por  el golpe de estado, entre otras por sus intereses personales, segun sus proprias palabras " para que el viaje a miami sea mas barato".
 

Juiz que barrou posse de Lula apagou perfil no Facebook, mas internautas demonstram que ele chama Dilma de bruxa e faz campanha pelo impeachment







fuente

fuente1 (preguntas del deleado federal al ex presidente lula)

Gobierno: grampo telefonico es inconstitucional e ilegal

247 – La Presidencia de Brasil indicó en una nota que el juez Sergio Moro violó la ley y la Constitución al divulgar el contenido de una escucha telefónica (ver aparte) que involucra a la ex presidenta Dilma Rousseff y anunció que tomará todas las medidas contempladas en la ley.
"Así, pese al tenor republicano de la conversación, (la Presidencia) repudia con vehemencia su divulgación que afronta derechos y garantías de la Presidencia de la República. Todas las medidas judiciales y administrativas que corresponsan serán adoptadas para la reparación de la flagrante violación de la ley y la Constitución de la República, cometida por el juez autor de la filtración", dice la nota gubernamental.
La oposición pide la renuncia de Dilma Rousseff acusándola de obstruir la justicia. Oficialistas pidieron la intervención del Supremo Tribunal Federal contra el juez.
En la nota el gobierno dijo también que Lula asumirá su cargo de jefe de Gabinete a las 10 horas de Brasilia.


fonte

Juez de 1 instancia, grampea telefono de la presidenta dilma

247- El analista Kennedy Alencar, uno de los más influyentes de Brasil, dijo este jueves (17) que la divulgación de la charla entre Dilma Russeff y el ex presidente Lula da Silva "muestra que hay una guerra abierta entre el juez  Sérgio Moro y el Palacio de Planalto" y estima que el juez de Curitiba a cargo del caso del Lava Jato actuó "en retaliación al nombramiento de Lula como Jefe de Gabinete", con lo cual aquel accede a un fuero judicial privilegiado.
"En una acción relámpago, Moro quiso causar un daño antes de que las investigaciones salieran de su control y tomaran otro rumbo. Eso es peligroso; un juez no puede actuar políticamente", dijo el analista, que calificó a Moro como un "justiciero".
"En este caso el juez debería haber divulgado (las grabaciones) antes, no justo el mismo día en que se decidió que la investigación sobre Lula pasaría a cursar en el Supremo Tribunal Federal", estima Alencar. "La exposición de un material de esa naturaleza, sin una decisión judicial ni un proceso donde él esté acusado, es una forma de juicio sumario, de ajusticiamiento. No es correcto que un juez actúe como justiciero", concluye el analista.



fonte

sábado, março 12, 2016

o fascismo esta parindo..no brasil...



'A cadela do fascismo está sempre no cio', Bertoldt Brecht

 

 

temos que parar....cortar essa ideologia totalitaria; defender o estado de direito é nosso dever

 

 

 

 

 

 


domingo, fevereiro 07, 2016

O Cinema como Instrumento de Idiotização em Massa

A indústria cinematográfica norte-americana em geral, grande lixo cultural, faz apologia das drogas, da violência, da pornografia, do individualismo, do consumismo artificial e do poderio bélico norte-americano, configurando-se também forte arma imperialista dos Estados Unidos, tudo isso recheado de mensagens subliminares entre as mais explícitas, que não são poucas e em nada primam pela discrição.
Apoiado pelo Departamento de Defesa do país que, através de contrato restritivo, orienta e apoia materialmente a produção de diversos filmes de Hollywood, o cinema é justamente um dos três maiores símbolos do American Way of Life, isto é, o Estilo de Vida Norte-Americano. E a história de Hollywood, principal indústria do cinema dos Estados Unidos e do mundo, é tão suja quanto àquilo que se propõe a vender ao mundo

O surto do cinema iniciou-se nos anos de 1920 nos próprios Estados Unidos, que viviam os Frenetic Dancing Days, isto é, Dias de Dança Frenética. Tal metáfora, auto-definida pela sociedade local, deveu-se ao fato de que, emergidos da I Guerra Mundial como uma das grandes potências globais, os Estados Unidos gozavam de prosperidade que, até a Grande Depressão Econômica de 1929, parecia inesgotável e sem limites: a ordem era produzir e consumir cada vez mais, contrastando a situação do restante do mundo, de quem o país havia se isolado sob todos os aspectos. 

Foi deste modo que, aos novos produtores da cultura imperante, não importava nada do que continha fora de suas fronteiras pois os Estados Unidos, acreditavam, estavam destinados por Deus a salvar o planeta com sua cultura e a civilização do American Way of Life (crença esta que perdura até hoje, justificando até suas guerras não apenas entre norte-americanos, mas também entre as sociedades-fantoche de Tio Sam).
Neste contexto, junto do carro e do rádio o cinema obteve crescimento avassalador naqueles anos, e no final da década uma média de 100 milhões de norte-americanos frequentavam, semanalmente, os cinemas. Em todo o mundo, se conhecia os grandes ídolos do cinema dos Estados Unidos e, a partir de então, tal veículo de comunicação passou a impor às sociedades de praticamente todo o planeta, ao longo do século passado até o presente, estilos de moda, consumismo artificial, padrões de beleza, de conduta, políticos entre diversas outras imposições de acordo com o "messiânico"American Way of Life.
Contemporâneos piratas, de terno e gravata
Contudo, confirmando o velho e manjado vezo popular que "o que começa errado termina errado", Hollywood possui uma história que está à altura exata do que produz até hoje nas sociedades mundiais. No livro Cultura Livre, Lawrence Lessig mostra que, apoiada pelo governo local, a gigante das filmagens nasceu da pirataria que, aliás, não é exceção à regra nos negócios norte-americanos. Veja uma passagem do livro de Lessig (citada no jornal A Nova Democracia de dezembro de 2008):
"A indústria cinematográfica de Hollywood foi construída por piratas fugitivos. Os criadores e diretores migraram da Costa Leste para a Califórnia no começo do século 20, em parte para escapar do controle que as patentes ofereciam ao inventor do cinema, Thomas Edison. 

"Esses controles eram exercidos através de um truste monopolizador, a Companhia de Patentes da Indústria Cinematográfica, e eram baseadas na propriedade intelectual de Thomas Edison - patentes. Edison formou a MPPC (Motion Pictures Patents Company, ou Companhia de Patentes de Filmes de Movimento) para exercer os direitos que a sua propriedade intelectual lhe dava, e a MPPC era bem séria sobre o controle que exigia.

"Como um comentarista cita em uma situação dessa história: '(...) Os independenteseram companhias como a Fox. E de forma semelhante ao que acontece atualmente, esses independentes foram duramente enfrentados. As filmagens eram paralisadas pelo roubo de equipamentos, e acidentes resultavam na perda de negativos, equipamento, prédios e algumas vezes até mesmo de vidas'.

"Isso levou os independentes a fugir da Costa Leste. A Califórnia era remota o suficiente do alcance de Edison para que esses cineastas pirateassem suas invenções sem medo da lei. E os líderes do cinema de HollywoodFox entre eles, fizeram exatamente isso.

"Claro que a Califórnia cresceu rapidamente, e logo a proteção às leis federais acabou chegando ao oeste. Mas como as patentes davam ao dono delas um monopólio realmente limitado (apenas dezessete anos naquela época), quando suficientes agentes federais apareceram, as patentes haviam expirado. Uma nova indústria nasceu, em parte por causa da pirataria da propriedade intelectual de Edison."
Departamento de Defesa dos EUA: "É nosso interesse participar da produção de filmes"
A fim de exaltar a superioridade militar do Estados Unidos, de favorecer a política local de recrutamento, exercer censura e passar a ideia de que a guerra é uma solução necessária, o Departamento de Estado do país participa diretamente da produção de muitos filmes desde o nascimento do cinema, exercendo sempre papel fundamental em suas empreitadas militares: cineastas, visando economizar, procuram a ajuda do Pentágono que lhes fornece imagens de arquivo, assessoria técnica, acesso a equipamentos de última geração, autorização para filmar em instalações militares etc.
Em troca, os produtores de Hollywood submetem seu trabalho aos escritórios do Pentágono responsáveis em auxiliar as produções cinematográficas militares, cujos termos estão inscritos em contrato restritivo, que diz: 

""A produção deverá ajudar os programas de recrutamento das Forças Armadas.

"(...) A companhia produtora consultará o Departamento de Defesa para todas as cenas militares durante a preparação, filmagem e montagem". Segundo Philip Strub, assessor especial de mídia e entretenimento do Departamento de Defesa, "é nosso interesse participar da produção de filmes" (fonte: Victor Battaggion, em Hollywood a Serviço do Pentágono, no seguinte sítio:
Em 1917, quando os EUA entraram na I Guerra Mundial, o Comitê de Informação ao Público do então presidente Wodroow Wilson contou com o auxílio da indústria do cinema, a fim de produzir filmes que gerassem apoio à "batalha norte-americana" junto à sociedade. 

O pacto entre o governo do país e o cinema cresceu durante a II Guerra Mundial, através da ampla propaganda fornecida por Hollywood e, após esta que foi a guerra mais devastadora da história da humanidade, Washington retribuiu com enormes subsídios à maior indústria cinematográfica do globo, com verbas especiais do Plano Marshall (bilhões de dólares despejados nos países europeus a fim de trazê-los para o lado dos EUA em sua Guerra Fria com a ex-União Soviética) e persuasão para abrir mercados europeus resistentes.

Desde a segunda metade do século XX, Hollywood tem tratado de ridicularizar o povo árabe e persa, além de colocá-los como potencialmente terroristas bem como a religião predominante deles, o Islã, a fim de justificar também as imperialistas, sucessivas e sangrentas ocupações militares de seus padrinhos da Casa Branca no norte da África e Oriente Médio, região mais rica em petróleo do mundo.
Mais recentes evidências dessa podre parceria de sucesso, corrupta aliança histórica entre a Casa Branca e Hollywood, são os filmes Zero Dark, que passa a ideia de que os métodos de tortura praticados pela CIA, sob os governos de George Bush filho (2001-2009) e Barack Obama hoje, ajudaram a capturar Osama bin Laden (paupérrima história mesmo na vida real), e Argo, o qual repete a velha propaganda cinematográfica colocando o mundo islamita como terrorista e carente da intervenção messiânica dos EUA.
No caso particular de Argo, trata do Irã, motivo de obsessão invasora dos tomadores de decisão de Washington desde que a Revolução Iraniana de 1979 derrubou o presidente xá Reza Pahlevi, pró-Ocidente, e nacionalizou o petróleo.

Pois tal produção trata exatamente dos primeiros anos daquela revolução e, não por coincidência, Argo foi vencedor do Oscar' 2013, prêmio entregue pessoalmente pela primeira-dama norte-americana, Michelle Obama, ao diretor Ben Affleck.
Do imperialismo nas telas do cinema à contracultura norte-americana na vida real, em abril de 2009 a Embaixada dos Estados Unidos na Síria enviou telegrama secreto revelado por WikiLeaks em abril de 2012, em que a embaixadora-espiã Maura Connelly dizia enquanto o cenário para a tal "Primavera" síria era arquitetada nos bastidores dos porões do poder global:
"A atratividade da cultural dos EUA ainda é um mecanismo poderoso para a mudança da Síria. É revelador que, quando o SARG buscou punir os EUA por seu suposto papel no ataque em Abu Kamal em 26 de outubro de 2008, eles evitavam objetivos políticos mas, ao invés disso, fecharam as três principais fontes da cultura norte-americana em Damasco: o Centro de Cultura Americana (ACC), o ALC e a Escola da Comunidade de Damasco.
"Contar com mais programação cultural, mais programas com alto-falante e o IV programa de intercâmbio, continuam sendo nossas melhores ferramentas para ter um efeito direto sobre a sociedade civil" (tradução exclusiva desse telegrama ao português, que inclui injeção secreta de 12 bilhões de dólares por parte de Washington de 2005 a 2010 para instalação de canal de TV via satélite a ser transmitida dentro da Síria, aqui
Vamos ao cinema ou comer pipoca?
Quanto à barbárie cultural do cinema ao longo de todos estes anos, na era do lucro não importando como e nem para quê, uma boa evidência do fato de que ele se propõe a alienar as pessoas, além de todas as evidências nas próprias telas, são as citações de E. J. Epstein, autor do livro O Grande Filme, reproduzindo a filosofia cultural de um executivo de cinema estadunidense (citado por Emir Sader no artigo Vamos ao Cinema ou Comer Pipoca?, na revista Caros Amigos):

"'O segredo para uma boa cadeia de multiplexes bem sucedida está naquela porção extra de sal acrescentada à pipoca', disse o executivo. A alta produtividade de pipoca produz grande quantidade com uma porção relativamente pequena de grãos - favorece esses ganhos.

"Por isso projetam as novas salas para que os espectadores passem antes pela lanchonete: 'Nosso negócio se baseia na movimentação das pessoas. Quanto mais pessoas conseguimos fazer passar pela pipoca, mais dinheiro ganhamos', afirmou um dono de cinema norte-americano. Ele caracteriza o porta-copo em cada cadeira das salas como 'a inovação tecnológica mais importante desde a sonorização'(!). Daí o peso essencial que o público jovem tem, como consumidor concentrado de pipoca e refrigerantes.

"A economia política da pipoca, que comanda a indústria cinematográfica, influencia até na extensão dos filmes. Os muitos longos - de mais de 128 minutos - diminuem uma sessão diária e, com isso, o consumo de pipoca, sal e refrigerante."

Emir Sader conclui sua matéria: "Difícil seguir chamando de arte o cinema - pelo menos o estadunidense, submetido á lógica da pipoca". Acrescente-se a isso a lógica da imposição de valores e a pilhagem da riqueza alheia
Hollywood e cigarro: Macabra e bilionária parceria de sucesso
Em seu livro O Cigarro (2001, Publifolha, 88 pp.), o jornalista Mario Cesar Carvalho evidencia que a indústria do cigarro não apenas sabia, desde a década de 1950 (anos em que o fumo foi amplamente difundido como jamais antes na história se transformando em "coqueluche" mundial, grande ícone da moda vendido pela publicidade e pelas telas do cinema norte-americano), que o que ela produzia causava câncer, como também foi apoiada justamente por Hollywood para esconder tal fato das sociedades mundiais até os anos de 1990, enquanto colocavam (assim como fazem ainda hoje em grande medida) o cigarro como expressão de liberdade, imponência, contemplação de novos horizontes, muito charme e, paradoxalmente com um sopro macabro de saúde (!).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no século XX o cigarro, "droga lícita" segundo os governos ocidentais, matou mais de 100 milhões de pessoas e mata atualmente 3,5 milhões de pessoas no mundo ao ano. De acordo com pesquisas doAtlas do Tabaco lançado pela Sociedade Americana do Câncer e pela Fundação Mundial do Pulmão, apenas em 2010 o tabagismo levou à óbito 6 milhões de pessoas em todo o mundo, com tudo isso se configurando o cigarro na maior causa de mortes evitáveis na história da humanidade - sob as bênçãos de Hollywood rendendo, assim, bilhões de dólares à indústria do tabaco, da publicidade, aos governos (por meio dos impostos) e, é claro, à própria Hollywood.
E formar idiotas por quê?
A esperteza que levou os piratas à Califórnia permanece na indústria do cinema hoje, que não receberia apoio direto do Estado norte-americano para investir bilhões e bilhões de dólares em tanta fezes moral e intelectual, caso não houvesse bons motivos para isso, os quais vão muito além dos exorbitantes lucros conforme vimos.
A mais eficiente arma para as forças corruptas de dominação seguirem ganhando terreno, mentes e corações se dá através da aniquilação da cultura e do senso crítico (*), sendo que tal supressão, muitas vezes de maneira sutil, é via de regra na história imperialista mundial, e sua prática é nata em qualquer indivíduo com mentalidade reacionária. 

À "civilização" norte-americana e sua política coercitivo-expansionista, por sua vez, é fundamental que as sociedades (inclusive a sua) estejam idiotizadas, excluindo delas a necessidade de pensar, de questionar e de ter memória, submetendo a tudo e a todos aos princípios "superiores" e "salvadores" dos Estados Unidos.

Rambo foi produzido no início da década de 1980 para cicatrizar as feridas norte-americanas da vexatória derrota no Vietnã em 1973, na qual foram usadas pelos Estados Unidos até bombas químicas (o agente laranja, caracterizando crime de guerra).

E quando o país mal havia  se recuperado moralmente dessa derrota, os escândalos de corrupção envolvendo os presidentes Richard Nixon (1969-1974) e Ronald Reagan (1981-1989), somados à derrota no Irã em 1979, configuraram-se em outros duros golpes que colocaram definitivamente em xeque a democracia do país perante o mundo. Desses seguidos vexames veio o herói-justiceiro do cinema.

Pois Rambo, escolhido com toda sua robustez justamente para passar ao mundo uma imagem de poder dos Estados Unidos, é um personagem "artístico" que representa bem a rapinagem que só cresce naquele país, bem como a estatura intelectual e moral, e a truculência dos Estados Unidos, tanto dentro do país quanto em sua política externa.
Mas você não precisa ser o que querem que você seja

Nunca houve tanto conhecimento científico e tecnológico, nem nunca houve tanta informação e em tempo real como hoje, assim como nunca também o ser humano esteve tão afastado da realidade e da sua própria existência, quanto atualmente.

A violência, a corrupção, a alienação como instrumento de dominação psicológica, a fome, a degradação ambiental e as guerras só aumentam e as sociedades não só não questionam como mal percebem tudo isso, havendo uma consequente inversão de valores: assiste-se telenovela como se fosse real, e o real como se fosse telenovela.

Diante dessa barbárie cultural e moral, se for o caso reconsidere profundamente ideias e costumes ainda que estes sigam a corrente predominante: siga sua consciência e suas paixões, não aquilo que impõem a você muitas vezes de maneira sutil, com aspecto sedutor mas mofado e escravizante na essência. Mude de canal, troque o DVD, renove a programação com os amigos, preserve sua cultura como o patrimônio mais precioso que possui.
Biografia:
Edu Montesanti é professor de idiomas, autor de Mentiras e Crimes da "Guerra ao Terror" (Scortecci Editora, 2012), colaborador do Diário Liberdade (Galiza), de Truth Out (Estados Unidos), tradutor do sítio na Internet das Abuelas de Plaza de Mayo (Argentina), da ativista pelos direitos humanos, escritora e ex-parlamentar afegã, Malalaï Joya, ex-articulista semanal do Observatório da Imprensa(Brasil), e editor do

 www.edumontesanti.skyrock.com



 http://port.pravda.ru/mundo/27-01-2016/40261-historia_hollywood-0/

sábado, dezembro 19, 2015

discurso de evo em europa-2013


en el tema Bolivia•Exposición del Presidente Evo Morales ante la reunión de Jefes de Estado de la Comunidad Europea (06/30/2013).Con lenguaje simple, que era trasmitido en traducción simultánea a más de un centenar de Jefes de Estado y dignatarios de la Comunidad Europea, el Presidente Evo Morales logró inquietar a su audiencia cuando dijo:

Aquí pues yo, Evo Morales, he venido a encontrar a los que celebran el encuentro.Aquí pues yo, descendiente de los que poblaron la América hace cuarenta mil años, he venido a encontrar a los que la encontraron hace solo quinientos años.

Aquí pues, nos encontramos todos. Sabemos lo que somos, y es bastante. Nunca tendremos otra cosa.

El hermano aduanero europeo me pide papel escrito con visa para poder descubrir a los que me descubrieron. El hermano usurero europeo me pide pago de una deuda contraída por Judas, a quien nunca autoricé a venderme.

El hermano leguleyo europeo me explica que toda deuda se paga con intereses aunque sea vendiendo seres humanos y países enteros sin pedirles consentimiento. Yo los voy descubriendo. También yo puedo reclamar pagos y también puedo reclamar intereses. Consta en el Archivo de Indias, papel sobre papel, recibo sobre recibo y firma sobre firma, que solamente entre el año 1503 y 1660 llegaron a San Lucas de Barrameda 185 mil kilos de oro y 16 millones de kilos de plata provenientes de América.

¿Saqueo? ¡No lo creyera yo! Porque sería pensar que los hermanos cristianos faltaron a su Séptimo Mandamiento.

¿Expoliación? ¡Guárdeme Tanatzin de figurarme que los europeos, como Caín, matan y niegan la sangre de su hermano!

¿Genocidio? Eso sería dar crédito a los calumniadores, como Bartolomé de las Casas, que califican al encuentro como de destrucción de las Indias, o a ultrosos como Arturo Uslar Pietri, que afirma que el arranque del capitalismo y la actual civilización europea se deben a la inundación de metales preciosos!

¡No! Esos 185 mil kilos de oro y 16 millones de kilos de plata deben ser considerados como el primero de muchos otros préstamos amigables de América, destinados al desarrollo de Europa. Lo contrario sería presumir la existencia de crímenes de guerra, lo que daría derecho no sólo a exigir la devolución inmediata, sino la indemnización por daños y perjuicios.

Yo, Evo Morales, prefiero pensar en la menos ofensiva de estas hipótesis.

Tan fabulosa exportación de capitales no fueron más que el inicio de un plan ‘MARSHALLTESUMA”, para garantizar la reconstrucción de la bárbara Europa, arruinada por sus deplorables guerras contra los cultos musulmanes, creadores del álgebra, la poligamia, el baño cotidiano y otros logros superiores de la civilización.

Por eso, al celebrar el Quinto Centenario del Empréstito, podremos preguntarnos: ¿Han hecho los hermanos europeos un uso racional, responsable o por lo menos productivo de los fondos tan generosamente adelantados por el Fondo Indoamericano Internacional?Deploramos decir que no.

En lo estratégico, lo dilapidaron en las batallas de Lepanto, en armadas invencibles, en terceros reichs y otras formas de exterminio mutuo, sin otro destino que terminar ocupados por las tropas gringas de la OTAN, como en Panamá, pero sin canal.

En lo financiero, han sido incapaces, después de una moratoria de 500 años, tanto de cancelar el capital y sus intereses, cuanto de independizarse de las rentas líquidas, las materias primas y la energía barata que les exporta y provee todo el Tercer Mundo.

Este deplorable cuadro corrobora la afirmación de Milton Friedman según la cual una economía subsidiada jamás puede funcionar y nos obliga a reclamarles, para su propio bien, el pago del capital y los intereses que, tan generosamente hemos demorado todos estos siglos en cobrar.

Al decir esto, aclaramos que no nos rebajaremos a cobrarle a nuestro hermanos europeos las viles y sanguinarias tasas del 20 y hasta el 30 por ciento de interés, que los hermanos europeos le cobran a los pueblos del Tercer Mundo. Nos limitaremos a exigir la devolución de los metales preciosos adelantados, más el módico interés fijo del 10 por ciento, acumulado solo durante los últimos 300 años, con 200 años de gracia.

Sobre esta base, y aplicando la fórmula europea del interés compuesto, informamos a los descubridores que nos deben, como primer pago de su deuda, una masa de 185 mil kilos de oro y 16 millones de plata, ambas cifras elevadas a la potencia de 300. Es decir, un número para cuya expresión total, serían necesarias más de 300 cifras, y que supera ampliamente el peso total del planeta Tierra.

Muy pesadas son esas moles de oro y plata. ¿Cuánto pesarían, calculadas en sangre?

Aducir que Europa, en medio milenio, no ha podido generar riquezas suficientes para cancelar ese módico interés, sería tanto como admitir su absoluto fracaso financiero y/o la demencial irracionalidad de los supuestos del capitalismo.

Tales cuestiones metafísicas, desde luego, no nos inquietan a los indoamericanos.

Pero sí exigimos la firma de una Carta de Intención que discipline a los pueblos deudores del Viejo Continente, y que los obligue a cumplir su compromiso mediante una pronta privatización o reconversión de Europa, que les permita entregárnosla entera, como primer pago de la deuda histórica.



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