musica con sentido e sentimiento

quarta-feira, janeiro 30, 2008

PIEDRA NEGRA SOBRE UNA PIEDRA BLANCA

Me moriré en París con aguacero,
un día del cual tengo ya el recuerdo.
Me moriré en París -y no me corro-
talvez un jueves, como es hoy de otoño.

Jueves será, porque hoy, jueves, que proso
estos versos, los húmeros me he puesto
a la mala y,
jamas como hoy, me he vuelto,
con todo mi camino, a verme solo.

César Vallejo ha muerto, le pegaban
todos sin que él les haga nada;
le daban duro con un palo y duro

también con una soga; son testigos
los días jueves y los huesos húmeros,
la soledad, la lluvia, los caminos…



PEDRA NEGRA SOBRE PEDRA BRANCA

Morrerei em Paris com aguaceiros
num dia de que já tenho a lembrança.
Morrerei em Paris - daqui não saio -
numa quinta-feira, como hoje, de outono.

Quinta-feira será, pois hoje, quinta-feira,
em que estes versos proso, dei os úmeros
à pouca sorte, e nunca como hoje
voltei,com todo o meu caminho, a ver-me só.

Morreu César Vallejo, espancavam-no
todos sem que lhes fizesse nada;
davam-lhe forte com um pau e forte

com uma corda também; são testemunhos
as quintas-feiras e os ossos úmeros,
a solidão, os caminhos, a chuva...


Y asi, vallejo murio en paris, un dia de cual ya tenia recuerdo, sufrio en su humanidad todas las dolencias del hombre y del mundo. Pero tambien con corage para luchar al lado de los suyos, en espanha, francia, en todo el mundo que hoy lo admira.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

las 935 mentiras de la administracion bush


President George W. Bush and seven of his administration's top officials, including Vice President Dick Cheney, National Security Adviser Condoleezza Rice, and Defense Secretary Donald Rumsfeld, made at least 935 false statements in the two years following September 11, 2001, about the national security threat posed by Saddam Hussein's Iraq. Nearly five years after the U.S. invasion of Iraq, an exhaustive examination of the record shows that the statements were part of an orchestrated campaign that effectively galvanized public opinion and, in the process, led the nation to war under decidedly false pretenses.

On at least 532 separate occasions (in speeches, briefings, interviews, testimony, and the like), Bush and these three key officials, along with Secretary of State Colin Powell, Deputy Defense Secretary Paul Wolfowitz, and White House press secretaries Ari Fleischer and Scott McClellan, stated unequivocally that Iraq had weapons of mass destruction (or was trying to produce or obtain them), links to Al Qaeda, or both. This concerted effort was the underpinning of the Bush administration's case for war.

It is now beyond dispute that Iraq did not possess any weapons of mass destruction or have meaningful ties to Al Qaeda. This was the conclusion of numerous bipartisan government investigations, including those by the Senate Select Committee on Intelligence (2004 and 2006), the 9/11 Commission, and the multinational Iraq Survey Group, whose "Duelfer Report" established that Saddam Hussein had terminated Iraq's nuclear program in 1991 and made little effort to restart it.

In short, the Bush administration led the nation to war on the basis of erroneous information that it methodically propagated and that culminated in military action against Iraq on March 19, 2003. Not surprisingly, the officials with the most opportunities to make speeches, grant media interviews, and otherwise frame the public debate also made the most false statements, according to this first-ever analysis of the entire body of prewar rhetoric.

President Bush, for example, made 232 false statements about weapons of mass destruction in Iraq and another 28 false statements about Iraq's links to Al Qaeda. Secretary of State Powell had the second-highest total in the two-year period, with 244 false statements about weapons of mass destruction in Iraq and 10 about Iraq's links to Al Qaeda. Rumsfeld and Fleischer each made 109 false statements, followed by Wolfowitz (with 85), Rice (with 56), Cheney (with 48), and McClellan (with 14).



articulo original (mas detalles)

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Los 10 momentos mas estupidos del presidente norte americano bush




realmente, el tiene "cierta" habilidad para trabajar en circo contando chiste, o es que será totalmente estupido, yo creo que realmente bush es un ser estupido, supongo que algunos americanos tienen verguenza de el.

aqui algunos chistes que circulan en su propio pais, en relacion a su ultimo paseo en el medio oriente.


"eso no es un gatito, señor presidente, es una esfinge"

"donde puedo comprar un de eses tapete voladores"


" la guerra ja acabó"

" é bueno, finalmente dar una mirada en la devastacion que causé"
" buenas tarde, señoras y señores, soy yo el tipo que empujo la democracia por suas cloacas"
"mi proxima parada, medio occidente"

jajaja

PS: se podria pensar tambien, que todo no puede pasar de una armación teatral, en cuanto bush pasa verguenza por lo que dice, hace, por donde pasa, detras hay un equipo de villanos dispuestos a mantener la egemonia economica e militar del imperio, para esto valen todas las armas posibles, quimicas, nucleares, biologicas, psicologicas, violacion de conveciones de guerra, convenciones de derechos humanos, espionaje telefonico, espionaje via internet, mensajes subliminales via peliculas, seriados. manipulacion de noticias, invencion de noticias falsas, asesinato de opositores en todo el mundo. apropiacion de recursos naturales, dominacion de gobiernos, implantacion de presidentes titeres, paises titeres como polonia, arabia saudita, kuwait, paquistan, colombia, peru, etc etc. esto me hace recordar la pelicula " la guerra de las estrellas" un imperio sombrio, sin moral, sin democracia, sin justicia.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

respuesta a la ofensa del rey de españa al presidente Chavez

terça-feira, janeiro 15, 2008


O assasino dos paises pobres


Não é ficção. Mas daria um filme: em 1968, o americano John Perkins saiu da faculdade de economia com os mesmos sonhos de qualquer americano típico – casar, ter família, vencer na vida. Uma única coisa o diferenciava, a vontade de conhecer o mundo e, talvez mais importante, a oportunidade de recrutamento oferecida por um amigo de seu sogro, o “Tio Frank”, figurão da Agência Nacional de Segurança dos EUA. Para isso, o jovem Perkins submeteu- se a uma bateria de entrevistas extenuantes que incluíam testes psicológicos e detectores de mentira, antes de ser aconselhado pelo próprio Tio Frank a ser voluntário no Corpo de Paz do Exército americano no Equador. No Equador, ele foi procurado pelo vice-presidente da Chas. T. Main, uma empresa de consultoria internacional, que lhe ofereceu uma vaga – dando a entender que a mando da Agência Nacional de Segurança. Assim, Perkins começou a trabalhar para a Main, que fazia avaliações do potencial de crescimento de países subdesenvolvidos caso organismos como o Banco Mundial concedessem empréstimos vultosos para esses países investirem em obras de infra-estrutura, a ser realizadas por empresas americanas.

Na verdade, o que Perkins fazia era escrever relatórios exageradamente otimistas para balizar empréstimos, prevendo que com isso os países iam fl orescer maravilhosamente. Como lhe explicou sua “professora” Claudine, consultora especial da Main, Perkins se tornava um “sabotador econômico”: “Somos muito bem pagos para enganar países ao redor do mundo e subtrair-lhes bilhões de dólares. Uma grande parte do trabalho é encorajar os líderes mundiais a fazer parte de uma extensa rede de conexões operacionais que promovem os interesses comerciais americanos. No fi nal das contas, tais líderes acabam enredados nessa teia de dívidas que assegura a lealdade deles”. Como sabotador econômico durante toda a década de 70, Perkins conheceu líderes mundiais, freqüentou rodas de ricos empresários, ajudou a selar empréstimos e fechar acordos comerciais na Indonésia, no Panamá, na Arábia Saudita, no Irã e na Colômbia. Foi bem-sucedido em quase todos os países, embora começasse a descobrir também as conseqüências do seu trabalho – a consolidação de um império mundial que empobrece a maioria ao mesmo tempo em que concentra riqueza nas mãos de poucos. Pesou na consciência. Desistiu, andou por outros negócios, até que resolveu escrever um livro, Consciousness of an Economic Hit Man (Consciência de um Sabotador Econômico), no qual contaria, principalmente, que o endividamento de países em desenvolvimento era deliberadamente arquitetado pela Casa Branca para obter o controle desses países. Era 1987, mas o livro não sairia até 2003. Foi interrompido por uma irrecusável “oferta”. Perkins foi convidado para se tornar conselheiro da Stone & Webster Engeneering Company, então uma das maiores empresas de construção do mundo. Seu trabalho: não fazer nada, a não ser deixar de lado qualquer plano de publicar o livro. Passaram-se ainda quinze anos até ruírem as torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, fato que levou Perkins a rever o seu passado e chegar a um forte sentimento de culpa por ter contribuído para a construção do império que tantos danos causara ao mundo a ponto de provocar reações tão violentas. Retomou então o livro, agora com outro título: Confessions of an Economic Hit Man (Confi ssões de um Sabotador Econômico), lançado no Brasil pela editora Cultrix com o título Confi ssões de um Assassino Econômico (outra tradução possível). Nesta conversa com Caros Amigos, Perkins relembra a sua história e alerta: há hoje muito mais sabotadores (ou assassinos) econômicos do que na sua época.

fonte
Las necesidades del Capital frente a las necesidades de los seres humanos (II)


Las relaciones de producción capitalistas

El cuento preferido por los economistas que celebran el capitalismo es que la competencia y los mercados aseguran que los capitalistas satisfagan las necesidades del pueblo, no por humanidad y benevolencia, sino (como lo expresó Adam Smith) «por su propio interés». Al competir en el mercado con otros capitalistas se ven impulsados (como espoleados por una mano invisible) a servir al pueblo. Sin embargo, para Marx, esta visión de la competencia y del mercado oscurece aquello que precisamente distingue al capitalismo de otras economías de mercado: sus relaciones de producción específicas. Las relaciones de producción capitalistas se caracterizan por dos ámbitos básicos: el ámbito capitalista y el ámbito de los obreros. Por un lado existen capitalistas-dueños de la riqueza, dueños de los medios físicos y materiales de producción. Y su orientación va dirigida hacia el crecimiento de su riqueza. Empezando con un capital de un cierto valor, en forma de dinero, los capitalistas compran productos con el objetivo de ganar más dinero, un valor añadido, una plusvalía. Y ahí está el quid, en los beneficios. Como capitalistas, todo lo que les importa es el incremento de su capital.

Por otro lado, tenemos a los obreros, personas que no tienen bienes materiales que puedan vender ni medios materiales para producir los bienes que necesitan para sí mismos. Sin estos medios de producción, no pueden producir mercancías que vender en el mercado a modo de intercambio. Así pues, ¿cómo obtienen los bienes que necesitan? Vendiendo lo único que tienen para vender, su fuerza de trabajo. Pueden vendérsela a quien quieran, pero no pueden elegir entre vender o no vender su capacidad para trabajar... si quieren sobrevivir.

Sin embargo, antes de poder hablar de capitalismo, deben haberse dado unas determinadas condiciones. No sólo debe existir una economía basada en productos y dinero, en la que unos sean los dueños de los medios de producción, sino que debe haber también un producto especial en el mercado: la capacidad para realizar trabajo. Para que ello suceda, argumenta Marx, los obreros deben ser primero libres en un doble sentido: deben ser libres para vender su fuerza de trabajo (por ejemplo, tener derechos de propiedad respecto a su capacidad para trabajar, algo de lo que carece el esclavo), y deben estar «libres de medios de producción (es decir, que los medios de producción deben de haber sido separados de los productores). En otras palabras, un aspecto singular de las relaciones de producción capitalista es la existencia de personas que, carentes de medios de producción, son capaces y se ven obligadas a vender un derecho de propiedad, el derecho de disponer de su capacidad para trabajar. Se ven obligadas a vender su capacidad para producir con el fin de conseguir dinero con el que comprar los bienes que necesitan.

Sin embargo, es importante comprender que, si bien la separación de los medios de producción de los productores es una condición necesaria para las relaciones de producción capitalista, no es una condición suficiente. Si los obreros están separados de los medios de producción, queda dos posibilidades: 1) los obreros venden su fuerza de trabajo a los dueños de los medios de producción; o 2) los obreros alquilan medios de producción a sus dueños. Existe una larga tradición en las ciencias económicas hegemónicas que postula que no importa que el capitalismo alquile fuerza de trabajo o que la fuerza de trabajo alquile capital, porque el resultado sería el mismo. Como veremos, para Marx existía una profunda diferencia: sólo en el primer caso, en el que tiene lugar la venta de la fuerza de trabajo, se puede hablar de capitalismo; sólo en este caso vemos las características específicas del capitalismo.

Sin embargo, no es simplemente el trabajo asalariado lo determinante. El capitalismo exige que exista fuerza de trabajo en tanto que mercancía y su combinación con el capital. ¿Quién compra ese derecho de propiedad concreto en el mercado y por qué? El capitalista compra el derecho a disponer de la capacidad de los obreros para realizar trabajo precisamente porque es un medio de lograr su objetivo: obtener beneficios. Porque eso y sólo eso, el incremento del capital, es lo que le interesa al capitalista.

Ya tenemos la base para un intercambio entre dos ámbitos del mercado, el propietario del dinero y el propietario de la fuerza de trabajo. Ambos quieren lo que le otro tiene; ambos obtienen algo a cambio en ese intercambio. ¡Parecería una transacción libre! Y ahí se detienen precisamente la mayoría de los economistas no marxistas. Tales economistas observan las transacciones que tienen lugar en el mercado y afirman: «Vemos libertad». Esto es lo que Marx describió como «el reino de la Libertad, la Igualdad, la Propiedad y Bentham». De hecho, como quiera que el partidario del libre comercio vulgaris sólo ve las transacciones en el mercado, sólo ve libertad.

Pero lo que aquí describimos no es toda economía de mercado. No toda economía de mercado se caracteriza por la venta de la fuerza de trabajo a un capitalista. Una defensa de una economía de mercado como tal no equivale a una defensa del capitalismo, como tampoco una defensa del mercado es una defensa de la esclavitud (que, por supuesto, implica la compra y venta de esclavos). Esta distinción entre capitalismo y mercados no es, sin embargo, la que los defensores del capitalismo tienden a hacer (según Marx, su ideología los conduce a confundir, desde la base, las características de las economías de mercado precapitalistas con el capitalismo).

¿Por qué? Pensemos en la característica específica de esa economía de mercado en la que la fuerza de trabajo se vende al capitalismo. Una vez concluida la transacción, observó Marx, vemos que tal transacción ha surtido un efecto en ambos ámbitos: «El que previamente era el dueño del dinero emerge como capitalista; y el propietario de la fuerza de trabajo lo sigue como su obrero». ¿Adónde van? Se adentran en el ámbito del trabajo; se adentran en el territorio en el que el capitalista tiene ahora la oportunidad de utilizar el derecho de propiedad que ha comprado.

fuente

quinta-feira, janeiro 10, 2008

El cangrejo exportador

Razón social

El cangrejo exportador

Tomo por azar ejemplares de Mercurio Peruano del año 1791 y hallo, por vía de comparación, que en materia de exportaciones el Perú tiene un atraso de más de dos siglos.

¿Qué es lo que se exportaba del puerto del Callao al de Cádiz en 1791? Cobre, onzas de plata y chafalonía, estaño, lana de vicuña, cacao, algodón en mota, cascarilla.

Es decir, materias primas sin valor agregado.

Mi curiosidad me lleva luego a examinar la lista de exportaciones peruanas del 2007, que, dando como fuente la Superintendencia Nacional de Contribuciones, publica la revista Empresas & Negocios de la Cámara de Comercio de Lima. Encuentro allí el inalterado carácter de nuestras ventas al exterior. Las veinte primeras empresas exportadoras, por valor de sus envíos, son mineras, pesqueras o petroleras. En el grupo no figura ninguna empresa industrial.

La mayor exportadora es la Sociedad Minera Cerro Verde, que entre enero y noviembre del 2006 había vendido por un valor de 492 millones de dólares, y en igual lapso del 2007 vendió por 1,372 millones de dólares.

Significativo es que de las 20 grandes exportadoras, 14 sean mineras. Como en días de la Colonia, somos un enclave productor de materias primas, un puerto de la explotación más atrasada y salvaje.

El presidente Alan García tuvo el sábado último uno de sus desbordes oratorios: arranques sin principios, sin base y sin consecuencias. Escogió como escenario el departamento de Huancavelica, el más pobre del Perú, aquel donde la estatura promedio de las mujeres es de un metro y 43 centímetros. Pues bien, allí García agarró y dijo: “Poco a poco, el Perú será el país más grande de Sudamérica”.

Como demuestra su tesis de “El síndrome del perro del hortelano”, el gobernante García no tiene la menor idea de lo que es el desarrollo de un país y de las vías para alcanzarlo. Por eso supone que basta con entregar minas y bosques, comunidades campesinas y mar peruano a las transnacionales para alcanzar el progreso.

Recomiendo al presidente leer el informe especial que la revista londinense The Economist dedicó a Brasil en abril último. Allí verá que el primer producto brasileño de exportación es el equipo de transporte y le siguen los productos metalúrgicos. En conjunto, más del 50 por ciento de las exportaciones de Brasil consiste, junto con los dos rubros mencionados, en productos químicos, maquinarias, aparatos eléctricos, papel y pulpa, calzados y cueros.

Por ese camino industrial Brasil va a ser, indefectiblemente, dentro de dos décadas, uno de los países mayores no sólo de Sudamérica, sino del mundo.

¡Cuán ridículas resultan, a la luz de esos hechos, las delirantes promesas de García en Huancavelica y sus tesis antinacionales y antisociales que la extrema derecha y la ignorancia extrema han convertido en su Biblia!

César Lévano.

fuente

quarta-feira, janeiro 09, 2008



criança levando uma bandeira de repudio a presença de bush no meio oriente
Las necesidades del Capital frente a las necesidades de los seres humanos (I)

Al igual que otros socialistas del siglo XIX, la visión de Karl Marx de una buena sociedad era aquella que permitiese el pleno desarrollo del potencial humano. «¿Cuál es el objetivo de los comunistas?», preguntaba el camarada de Marx, Friedrich Engels, en su primer borrador del Manifiesto del Partido Comunista. «Organizar la sociedad de tal manera que cada uno de sus miembros pueda desarrollar y utilizar su potencial y sus facultades en completa libertad y, por lo tanto, sin desnaturalizar la esencia básica de esa sociedad». En la versión final de Marx del Manifiesto, esa nueva sociedad se presenta como una «asociación en la que el libre desarrollo de cada uno es la condición para el libre desarrollo de todos.» [1]

Esta idea del desarrollo del potencial humano está presente en toda la obra de Marx, la posibilidad de seres humanos ricos con necesidades humanas ricas, el potencial para producir seres humanos lo más ricos posible en cuanto a sus necesidades y capacidades. ¿Qué es, en definitiva, la riqueza, pregunta, «sino la universalidad de las necesidades individuales, capacidades, placeres, fuerzas productivas…?». Pensad en el «desarrollo de la rica individualidad que entraña el perfecto encaje entre la producción y su consumo»; pensad en «el pleno rendimiento de esos potenciales creativos». El verdadero objetivo es el «desarrollo de toda la capacidad humana como un objetivo en sí mismo».
Sin embargo, la realización de este potencial no puede caer del cielo. Exige el desarrollo de una sociedad en la que las personas no se consideren independientes entre sí, en la que conscientemente reconozcamos nuestra interdependencia y cooperemos libremente sobre la base de este reconocimiento. Cuando nos relacionamos con los demás como seres humanos, postula Marx, producimos para todos, simplemente porque entendemos que los demás necesitan de los resultados de nuestra actividad, y sentimos placer y satisfacción por el simple hecho de ser conscientes de que hacemos algo que es útil. Nuestra necesidad bastaría para asegurar nuestra actividad y, como consecuencia de ello, nos sentiríamos «afirmados tanto en el pensamiento como en el amor de los demás». Lo que Marx describía es, por supuesto, el concepto de familia humana.

La visión de Marx de una sociedad de productores libremente asociados, de una sociedad profundamente ética y moral, lo condujo bastante pronto, ya en su juventud, a plantear determinadas cuestiones analíticas. ¿Qué es esta sociedad en la que vivimos, y en la que si tuvieras que decirme que tienes una necesidad respecto de algo que yo pudiera satisfacer, sería considerado como una súplica, una humillación «y, por consiguiente, expresada con un sentimiento de vergüenza y degradación?». «¿A qué se debe -preguntaba- que en lugar de afirmar que soy capaz de desarrollar una actividad que ayuda a otros seres humanos, tus necesidades sean, en cambio una fuente de poder para mí?». «Lejos de ser los medios los que te concederían el poder sobre mi producción, (tus necesidades) son en cambio los medios que me dan poder sobre ti».

Como quiera que no nos relacionamos como miembros de una comunidad humana, sino como aspirantes a propietarios, concluyó Marx, esta perversa separación de las personas se reproduce constantemente. De manera que Marx se vio impulsado a analizar la naturaleza de las relaciones sociales que existen entre las personas, el carácter de las relaciones en las que participan al producir, al producirse a sí mismas a la vez que producen para los demás. A partir de ahí empezó su análisis del Capitalismo.

fonte (en espanhol)

sexta-feira, janeiro 04, 2008

El quarto reich

O Hernández, o González o Martínez y hablar mal inglés es un grave riesgo en EE.UU.: se corre el peligro de una detención sin más trámite y la expulsión del país por portación de apellido si el que lo lleva es un indocumentado. Las cifras del Servicio de Inmigración y Aduanas (ICE, por sus siglas en inglés) indican que el número de estas detenciones aumentó casi un 30 por ciento en el año fiscal 2007 respecto del año anterior: 27.900 y 19.700 personas, respectivamente. Y hoy no es como antes, cuando al arresto seguía casi inmediatamente la deportación. Ahora procesan a no pocos inmigrantes y pasan períodos imprevisibles detenidos en cárceles de ciudades y condados, incluso privadas –aunque el delito es federal–, conviven con delincuentes comunes y son inopinadamente trasladados de un estado a otro, dificultando así la tarea de los abogados defensores. Cuando hay.

De los 37,9 millones de inmigrantes de EE.UU. indocumentados o no –uno por cada ocho habitantes del país– que el Centro de Estudios de Inmigración registra (EFE, 28-11-07), unos 21 millones son mexicanos y más de la mitad carece del permiso de estadía, según ciertas estimaciones. El Independent Media Institute (IMI) señala que la histeria anti-inmigrante ha llevado a 46 legislaturas estatales a aprobar, apenas en once meses de este año, unas 250 leyes contra los indocumentados (www.alternet.org, 29-12-07). Y más: se presentaron 1560 proyectos de ley con la misma finalidad, el triple de los propuestos en el 2006. Diferentes ciudades y condados adoptaron centenares de medidas de idéntico sentido. El ayuntamiento de Hazleton, Pennsylvania, votó una ordenanza que prohíbe a los propietarios de viviendas rentarlas a extranjeros indocumentados. El ejemplo cundió.
Las autoridades de Lake Avazu, Arizona, cerraron en febrero pasado un acuerdo con la Policía Federal para que sus agentes entrenaran a los policías locales en métodos de interrogatorio y detención de los llamados “ilegales” a fin de deportarlos. Otras ciudades siguieron este modelo. En junio del 2007, el ayuntamiento de Green Bay, Wisconsin, votó una disposición por la que se anula la licencia de dueños de comercios que contratan a indocumentados. En el condado William Country, Virginia, se creó en octubre una unidad policial especialmente dedicada a perseguir indocumentados y se cancelaron prácticamente todos los servicios que se prestaban a inmigrantes. El mismo mes, la policía de Missouri detuvo a los pasajeros indocumentados de una camioneta con el pretexto de que seguía muy de cerca a otro vehículo. Matt Blunt, gobernador del estado, elogió profusamente el operativo y la entrega de las personas arrestadas a las autoridades de migración. Más: se comprometió a “hacer todos los esfuerzos necesarios, adoptar todas las medidas necesarias y dar cada paso necesario para garantizar que se apliquen las leyes contra la inmigración ilegal”. Al parecer, a Matt Blunt le resulta necesario.

El investigador Peter Schrag señala que algunos ayuntamientos que aprobaron medidas similares tuvieron que dar marcha atrás. En Riverside, Nueva Jersey, se derogó la ordenanza anti-inmigrantes que provocó el éxodo de indocumentados –en su mayoría, brasileños– que trabajaban en restaurantes, peluquerías y comercios. Es que algunos tuvieron que cerrar y, como es notorio, la ideología dominante en EE.UU. pasa por el dinero más que por el racismo. No sorprende entonces que las autoridades de ocho estados, entre ellos algunos de los más conservadores de EE.UU. –Georgia, Carolina del Sur, Montana– estén solicitando la derogación o postergación de la Ley federal de identificación genuina de 2005 que, a partir de mayo próximo, impondrá una serie de severos requisitos para obtener la licencia de conductor y otros documentos de identidad estatales. Tampoco esto es producto de un pensamiento liberal: entre otras cosas, se agravará la escasez de conductores con consecuencias para el público, los burócratas y los políticos.

El otorgamiento de licencias de manejo es la más candente de todas las cuestiones relativas a los indocumentados porque constituye de hecho un documento de identidad. Hasta los legisladores más proclives a la legalización de los inmigrantes confiesan que lograrlo es, por ahora, una batalla perdida. La Arquidiócesis de Chicago emitió una declaración en la que subraya que la ley mencionada “abusa del temor de la comunidad con el argumento de que esta acción incrementará la seguridad nacional”. A partir de mayo próximo, los Fernández tratarán de no chocar con otro vehículo: irán presos pues no tienen licencia de conductor ni seguro. Los Hernández enfermos no buscarán tratamiento. Con el bachillerato y 18 años cumplidos, los González no podrán entrar a la universidad ni conseguir un empleo en blanco y muchos Martínez seguirán temiendo los allanamientos nocturnos y las detenciones en la calle. La democracia estadounidense es ciertamente curiosa.
fuente

quinta-feira, janeiro 03, 2008



Eu vou tambem reclamar


a letra

Eu calço é 37
Meu pai me dá 36
Dói, mas no dia seguinte
Aperto meu pé outra vez

Pai eu já tô crescidinho
Pague prá ver, que eu aposto
Vou escolher meu sapato
E andar do jeito que eu gosto

Por que cargas d'água
Você acha que tem o direito
De afogar tudo aquilo que eu
Sinto em meu peito

Você só vai ter o respeito que quer
Na realidade
No dia em que você souber respeitar
A minha vontade

Meu pai
Meu pai

Pai já tô indo embora
Quero partir sem brigar
Pois eu já escolhi meu sapato
Que não vai mais me apertar
Que não vai mais me apertar
Que não vai mais me apertar