musica con sentido e sentimiento

terça-feira, setembro 24, 2013

la amburguesa bionica de mcdonalds



mas informacion en esta página de noticias.

http://actualidad.rt.com/sociedad/view/106463-mcdonalds-hamburguesas-pudrir-comida-chatarra



observe los ingredientes secretos!! al final del video

quinta-feira, setembro 19, 2013

o exepcional gobierno americano.....

A reação ao artigo de Vladimir Putin publicado no jornal americano The New York Times superou todas as expectativas. “A América não é excepcional por fazer o bem. Ela faz o bem por ser excecional” – esta é, resumida, a lógica irrefutável de muitos comentários indignados. Na sua mensagem aos norte-americanos, o líder russo escreveu que Moscou e Washington devem regular em conjunto a situação na Síria. Mas, por qualquer razão, foi o último parágrafo que irritou a maioria do seu público-alvo. Neste Putin apenas recordava à liderança dos EUA uma das disposições da sua própria Declaração de Independência, a qual afirma que todos os homens são iguais perante Deus. Também o senador John McCain não deixou de reagir. Tal como prometeu, ele publicou a sua resposta ao presidente russo.

Barack Obama recordou a excepcionalidade dos EUA no fim do seu discurso à nação, quando o líder norte-americano tentou garantir o apoio dos eleitores a um possível ataque à Síria. A referência à “excepcionalidade” não provocou nenhuma reação especial por parte dos seus ouvintes, exceto talvez de alguém mais sentimental que tenha vertido uma lágrima ao ouvir falar mais uma vez da “missão especial” da América.
A polêmica teve início depois de o presidente Vladimir Putin ter acentuado esse conceito no seu artigo. “É muito perigoso inspirar as pessoas a sentirem-se excepcionais, sejam quais forem as intenções. Há países grandes e pequenos, ricos e pobres, os que têm profundas tradições democráticas e os que ainda procuram o seu caminho para a democracia. A sua política também é diferente. Nós somos todos diferentes, mas quando pedimos que Deus nos abençoe não nos devemos esquecer que Deus nos criou iguais”, escreveu o presidente russo.
Mas afinal se verificou que a América está realmente convencida da sua excepcionalidade e que agora lhe “pisaram nos calos”. A maioria dos políticos, e a mídia na sua esteira, irrompeu em reprimendas iradas. Afinal toda a História nos ensina que uma América forte é a fonte do Bem no mundo. Nenhum país libertou mais pessoas e fez tanto para elevar o nível de vida – também em todo o mundo. E é claro que os Estados Unidos continuam a ser o “farol da esperança” para as pessoas – de todo o mundo, naturalmente.
Sim, é verdade que a História ensina, mas só aqueles que querem aprender e não os que querem adaptá-la às suas necessidades, sublinha a perita da Academia Russa de Serviço Público Kira Sazonova:
“A História demonstra que os países que escolheram a via da sua especificidade, o que é perfeitamente normal, mas precisamente a via da excepcionalidade, acabavam na via do expansionismo e da agressão externa. Têm visão os políticos que percebem que os tempos da expansão e da excepcionalidade, se ainda não passaram completamente, já estão passando. Hoje o protagonismo é de um princípio completamente diferente – o da cooperação. É por isso que o artigo de Vladimir Putin veio mesmo a propósito para recordar que o princípio da cooperação é fundamental para o direito internacional moderno.”
Aliás, o próprio Barack Obama é um refém do mito americano. Durante a sua campanha eleitoral o candidato a presidente defendia um ponto de vista algo diferente. Na altura Obama afirmava que acreditava na excepcionalidade americana, mas que esta em nada era diferente da “excepcionalidade britânica”, da “excepcionalidade grega” ou de qualquer enaltecimento patriótico idêntico de qualquer outro país. O candidato foi então bastante criticado e por isso mudou rapidamente de discurso.
As raízes dessa ilusão inocente que vivem os cidadãos dos EUA remontam aos tempos dos primeiros colonos. A ideia de “excepcionalidade” obteve depois um novo fôlego nos anos de 1980 com Ronald Reagan. Ele falava da América como de “uma cidade luminosa no cume de um monte” e estava convencido que ela era um exemplo único da vitória da liberdade e da esperança. Já nos últimos 20 anos, com o desmoronamento da URSS, a “singularidade” dos EUA já não podia ser contrariada por ninguém, refere o vice-diretor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos Vilen Ivanov:
“A liderança dos Estados Unidos e a elite americana acreditaram na sua excepcionalidade porque o mundo se tornou unipolar e os EUA se tornaram no país mais poderoso no plano econômico e militar. Por outro lado, a experiência histórica não de todo tida em conta. A Alemanha hitleriana, nomeadamente: o nacional-socialismo, que com Hitler ascendeu ao poder, propagandeava precisamente essa excepcionalidade do povo alemão com todos os seus meios. Isso acabou por levar a Alemanha a sofrer a derrota e a ficar manchada perante todo o mundo por ter permitido que essa camarilha chegasse ao poder.”
Realmente, a seu tempo o famigerado doutor Goebbels introduziu com sucesso nas mentes dos alemães o conceito da sua excepcionalidade e da sua superioridade. Aliás, também na América muitos avisam a liderança do perigo dessa ideologia. Assim, Daniel Ellsberg, conhecido por ter, numa certa altura, divulgado documentos secretos do Pentágono, publicou recentemente um artigo nas páginas do The Guardian. Segundo Ellsberg, “os EUA são agora um Estado policial”. Na sua opinião, para que aí se estabeleça uma ditadura completa só é necessária “uma guerra… ou mais um atentado terrorista com a dimensão do 11 de setembro”. Enquanto que as recentes denúncias do antigo colaborador da NSA Edward Snowden, conclui Ellsberg, só ajudam a salvar os americanos.
Ainda mais direto foi, nas suas declarações, o ex-candidato à presidência dos EUA e republicano Ron Paul. Ele está convencido que a liderança dos EUA se está afastando dos princípios de uma verdadeira república e está evoluindo para a formação de um sistema fascista, em que o país é liderado em conjunto pelos políticos e pelos maiores homens de negócios.
O artigo de Vladimir Putin não podia, é claro, deixar indiferente um “fã” tão especial da Rússia como é o senador John McCain. Tal como prometeu, ele respondeu ao líder russo com o seu artigo que o jornal Pravda publicou no dia 19 de setembro. Eis o seu teor resumido: McCain afinal não é anti-russo, mas sim pró-russo e por isso está muito preocupado com o martirizado povo russo que tem de sofrer horrores como o Caso Magnitsky, as perseguições das Pussy Riot, a discriminação dos homossexuais e a amizade das autoridades com “regimes ditatoriais”.
Uma lista estandardizada que demonstra, mais uma vez, a fé de McCain pelo menos na sua própria excepcionalidade. O presidente da Rússia, ao se dirigir ao povo americano, não começou a ensiná-lo como se deve viver nos EUA, mas já o senador americano sabe, com toda a certeza, como devem viver os russos e até está disposto a oferecer-lhes esses valores liberais já amanhã, mas Putin não deixa.
Talvez a maioria dos habitantes dos EUA terão dificuldade em acreditar, mas o resto do mundo vê a singularidade americana de forma algo diferente. Do ponto de vista dos não-americanos, essa excepcionalidade se manifesta no bombardeamento de países que têm no poder regimes incômodos para Washington, nas revoluções coloridas, na Primavera Árabe e na ingerência despudorada e “correção do rumo” de países soberanos. As palavras de Obama no seu último discurso foram precisamente uma clara ilustração da integridade americana. “Se com um pequeno esforço e com uma pequena dose de risco nós pudermos evitar a morte de crianças pelo gás, garantindo dessa forma a segurança a longo prazo dos nossos próprios filhos, então acho que devemos fazê-lo”, disse o presidente dos EUA.
O pequeno esforço são umas centenas de mísseis Tomahawk. Evitar a morte de crianças pelo gás: depois de um ataque com mísseis dificilmente ficará alguém capaz de respirar o gás. Se bem que não se trata das crianças sírias, mas das perspectivas das crianças “excepcionais” americanas.

sábado, agosto 31, 2013

armas químicas y los estados unidos


El flamante premio nobel de la paz barack obama (quien diría, con que meritos?)  decidió realizar un ataque militar a siria un país estratégico geográficamente, muy cerca de irán y  Rusia. Cuáles son las disculpas?  Un supuesto ataque del dictador de siria a un grupo de ciudadanos de su propio país con armas químicas.

Supuestos  motivos.
Según el periódico, la voz de Rusia, los satélites  indican que el ataque partió de un barrio dominado por rebeldes, rebeldes que tienen apoyo militar de la rede al quaeda, mercenarios financiado pela otan y estados unidos.
Cuál sería el objetivo del dictador sirio de realizar una matanza de niños y familiares sirios en un momento crucial, cuando está realizando victorias militares frente a los rebeldes?. Esto  no tiene sentido. Esto es más una indicación que el supuesto ataque fue proposital sino por ordenes de agentes occidentales para dar un motivo a una intervención militar inmediata en una guerra civil  entre el gobierno sirio (aliado de Irán), y los rebeldes constituidos por “pro” occidentales y miembros de la rede (enemiga?) de estados unidos , la red alqaeda .
Está claro que, la alianza entre estados unidos y  la red alqaeda es estratégica, solo vale hasta el  momento de la caída del dictador sirio, o hasta el momento en que este grupo sirva a los intereses norteamericanos, caso contrario serán también eliminados.
Esta historia no  es nueva, ya se vio en Afganistán, cuanto el caudillo osama bin laden  era llamado cariñosamente de “el guerrero de la libertad”, desde que este luchaba contra el invasor soviético. Pero cuando estados unidos decidió permanecer en Afganistán y en arabia saudita, osama bin laden  estuvo contra esta decisión , para él, fue un magnicidio observar que las botas ianques  estuvieran andando en su tierra natal, como si fuese el jardín trasero de los estados unidos. Entonces  es allí que se volvió el enemigo número uno y fue eliminado sin derecho  a hablar una palabra, claro podría dar mucha información sobre la complicidad en el pasado, y así fue, una quema de archivo.
Los verdaderos motivos.
Ya se sabe que por medios políticos y puniciones militares  e económicas  no  se puede detener más la soberanía  y el avance técnico militar  de Irán.  Irán avanza bien en su deseo por la independencia  militar y económica y política, y a cada día realiza suceso en su deseo de controlar  la fisión nuclear, que ellos dicen ser para aplicaciones  pacificas, y no militares ( y si  fuese?, ellos  son soberanos). Es esto que incomoda al gobierno  de estados unidos. Aun existe más un motivo, controlar siria  con un gobierno títere y realizar un ataque definitivo a Irán y cercar por el occidente  a Rusia  un enemigo declarado de la actual administración de la casa blanca.
Rusia sabe de esto, y está dispuesto a disuadir al occidente para que  estados unidos no esté tan cerca de su frontera.


Armas químicas.
Estados unidos, no se importó cuando Saddam Hussein (asesinado por los ianques=quema de  archivo)  en Irak realizo ataques químicos a los kurdos, no solo esto,  agentes americanos asesoran militarmente y entregaron estar armas al dictador Saddam Hussein, siendo así, los norteamericanos son cómplices de la aplicación de armas de destrucción en masa contra población civil.
En la guerra irán Irak existen pruebas que estados unidos participó en el ataque químico de Irak contra de irán. (http://www.hispantv.com/DisplayNews.aspx?id=238231 )
Es claro,  a la ONU dominada por pros americanos, esto no interesa, mucho  menos la salud  y la muerte de millares de kurdos por armas químicas . Se sabe que muchos países son coaccionados para votar en apoyo a estados unidos.
Sin sentido.
Porque  estados unidos se importaría  tanto con la muerte de  centenas de niños y mujeres en la siria?
Que dice la historia?
Como se ve, a lo largo de la historia, a los estados unidos y la ONU  nunca les interesó la población civil. Así fue en Vietnam, para derrotar a los vietcong de Ho chi min, no dudaron en lanzar napalm a población civil, campos de cultivos , en un acto cobarde y deshumano por parte de militares norteamericanos.
En la propia segunda guerra mundial, la guerra estaba ganada por parte de los aliados, pero utilizaron mismo así las dos bombas nucleares, para demonstrar que ahora ellos iban a decidir los destinos del mundo.

El ex dictador Hosni Mubarak (hoy  hospitalizado)  mato millares de jóvenes y padres de familia, pero, por que no  estados unidos  movió un dedo en defensa de esta gente? Porque ese dictador fue un aliado de estados unidos.
La actual junta militar que derrumbo al gobierno egipcio, asesino ya millares de opositores y  miembros de la hermanad musulmana ya fueron muertos e detenidos, de nuevo hacemos la pregunta, porque estados unidos no punió al actual régimen de facto  de Egipto? De nuevo la respuesta, en realidad al gobierno norteamericano, no les interesa la vida de esta gente, lo que importa es que Egipto continúe  siendo un aliado militar en la región, y por esto la entrega de millones de dólares al régimen,  por parte del gobierno  de casa blanca continua.

Doble moral(inmoralidad)
El discurso de la casa blanca continúa siendo una apología a la inmoralidad, a la manipulación de su propia población,  y  de los ciudadanos del mundo, desde que ellos tienen el control de  los medios de información digital.  Por un lado  supuestamente hablan de libertad de expresión, hablan de democracia, hablan de justicia, pero todo lo que hacen en la práctica,  y que hoy en día salen a luz, hasta evento de hace 50 años atrás, indica que esto es solo discurso, ellos apoyaron y apoyan todo tipo de gobiernos, todo tipo de régimen, en su mayoría dictaduras que jamás respetaron vidas, poblaciones, justicia, democracia, mucho menos la libertad de se expresar de opinar.  La lista es enorme.
Desde que voces de otros países están realizando contra información a la información controlada por estados unidos, ellos  decidieron actuar. Y claramente ha avanzado para limitar voces discordantes provenientes de otras partes del mundo. La transmisión de canales   televisivos y digitales Iranianas fue cancelada año pasado por parte de satélites occidentales, quien ordeno? Claramente Israel y los estados unidos.  (http://www.hispantv.com/DisplayNews.aspx?id=234658, http://www.hispantv.com/DisplayNews.aspx?id=237278 )
Y ahora ultimo esta semana, fue cancelada la transmisión de un canal  ruso en los estados unidos (http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_08_30/EUA-bloqueiam-canal-Russia-Today-7092/).
Como en toda guerra, para quien hace la guerra, en realidad no importa cuántos niños o familias murieron. En realidad están  aprovechando una oportunidad para aplicar sus planes geopolíticos, como debilitar el gobierno de siria, o colocar un gobierno pro-americano y finalmente hacer el ataque a irán, y cercar a su archi enemigo Rusia
Finalmente
Porque estados unidos se siente con el derecho de hablar a  nombre de toda la humanidad?
Porque estados unidos tiene con el derecho de pasar fronteras, invadir la privacidad  de personas de todo el mundo?.
La respuesta es clara, ellos no tienen derecho,  nadie le dio ese poder, ese  derecho.
Puede hablar solamente a nombre de su país, inclusive hay mucha gente dentro de estados unidos  en contra de esta actitud  beligerante, acaso será los manotazos de un imperio en decadencia?.

.


foto: el  napalm  en la poblacion civil vietnamita, quien hizo esto? los norteamericanos.

fotos nefastas=obra dos ianques

sexta-feira, agosto 23, 2013

liberdade de expressão: nunca mais....

A moderna advertência de Miranda

Bradley Manning, espionagem, inteligência, eua

A principal fonte de informações do site WikiLeaks, o ex-praça do Exército dos EUA Bradley Manning, de 25 anos de idade, ao saber que tem pela frente uma pena de prisão 10 anos mais longa que toda sua vida anterior, se declarou mulher. “Me chamem Chelsea Manning”, pediu ele a seus correligionários afirmando a sua intenção de passar a respectiva terapia hormonal.

Outro denunciador, um brasileiro chamado David Miranda, namorado do repórter Glenn Greenwald do jornal The Guardian (que publicou os materiais do ex-agente da CIA e da NSA Edward Snowden), foi inesperadamente detido no aeroporto de Heathrow em Londres. A razão foi a alegada implicação de Miranda na publicação de vazamentos de Snowden. Nem a aura “não-tradicional”, nem a sua pertença à parte ativa da sociedade civil, aparentemente amada no Ocidente, salvaram os dois defensores da verdade de terem que passar algum tempo atrás das grades.
O mais interessante na situação de Miranda foi a reação dos jornalistas britânicos. Os cavalheiros das margens do Tamisa, invariavelmente homens de princípios, não perdem uma chance de criticar, por exemplo, a Rússia pelos problemas dos jornalistas russos ou, Deus nos livre, de jornalistas britânicos em controles fronteiriços nos aeroportos. Mas, no interrogatório de nove horas do brasileiro e no confisco de todas suas mídias eletrônicas, eles viram de repente uma justiça superior. Eis a opinião de Milo Yiannopoulos, editor-chefe do recurso de mídia britânico Kernel:
“A detenção desse David Miranda foi perfeitamente legal, porque ele participou na investigação jornalística do jornal The Guardian, que lhe tinha pago o bilhete. Ele era uma espécie de mula de carga para transportar documentos destinados a seu namorado. Ele devia ser detido. E se foi aplicada a lei certa ou errada para a sua detenção – pouco importa. No final, em vez da lei sobre o terrorismo poderiam ter sido aplicadas muitas outras leis.”
Como diziam em outros tempos num outro país, “desde que haja uma pessoa, haverá uma lei” para a condenar. É justamente esse tipo de situação que parece ter acontecido com Miranda. Mesmo se os dados eletrônicos que ele transportava foram obtidos por algum meio não muito legal, que tem isso a ver com terrorismo, por suspeita de envolvimento no qual Miranda foi detido?
Ironicamente, nos Estados Unidos, existe desde 1966 um precedente básico – a Advertência de Miranda. Um certo homônimo do brasileiro referido agora não foi, na altura, informado de seus direitos durante a detenção, e por isso seu testemunho foi excluído do processo. Trata-se do direito de não se autoincriminar, do direito a um advogado e de outras limitações importantes de arbitrariedade policial.
Em filmes de Hollywood, cenas como: “Você pode permanecer em silêncio...” parecem comoventes. Mas na vida real, o Estado já há muito que não segue essas regras – nem nos EUA nem no Reino Unido. Como se vê, uma pessoa não tem sequer de dizer uma única coisa.
Eis o que argumenta o advogado de Manning, o jurista David Coombs:
“O caso do praça Bradley Manning é um ponto de viragem para a liberdade de imprensa. Precisamos de reformas para que jornalistas não sejam sujeitos a processo criminal por obtenção de informação – ou seja por eles estarem fazendo corretamente seu trabalho de protetores da nossa democracia. Para que os jornalistas recebam tais informações são necessárias pessoas como o praça Manning. Pessoas que não têm medo de se levantar e estão dispostas a arriscar sua liberdade para que nós saibamos o que está acontecendo.”
A julgar pela sentença de 35 anos aplicada a Manning, bem como a atual caça a seus correligionários – a ativista de direitos humanos Laura Poitras, o ex-agente da CIA Edward Snowden, e agora David Miranda – tudo isso aponta para uma intenção muito clara das autoridades norte-americanas e britânicas, tanto judiciais como executivas. É a intenção de intimidar futuros buscadores da verdade, mostrar que, uma vez que você entra no “clube de denunciantes”, sua vida nunca mais será pelo menos normal.
“É como uma dor de dentes”, diz Laura Poitras. Se você não pode ser processado por ensinar os outros – e foi esse o objetivo declarado pelos promotores no julgamento de Bradley Manning – sua vida pode ser transformada em um inferno ao seu nome ser inserido em listas negras. Hoje já é óbvio que nos EUA e na Grã-Bretanha estas listas funcionam tanto em aeroportos, onde pessoas podem ser verificadas durante horas, como quando alguém se candidata a um emprego. Assim, muitos dos que permanecem em liberdade em breve terão inveja dos presos.
Em tal situação, não são surpreendentes nem as inesperadas as “flutuações” de sexo de Manning nem a inconsistência em suas ações: ora uma confissão de culpa em relação a todas as acusações, exceto uma, ora a proclamação numa carta ao presidente Obama da intenção de cumprir uma “sentença pela liberdade”. Lembro-me quando há vinte anos chamei a atenção de um dos membros do Comitê de Emergência russo para as inconsistências em seu depoimento, ele respondeu: “Na entrada da prisão você irá cantar ainda mais.”
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/2013_08_23/A-moderna-advertencia-de-Miranda-5185/


ps:  se você pensa diferente que o sistema, ou se vc faz a crítica da sua moralidade ou da sua i-legalidade, você vira um anormal.  se você engolhe tudo, sem direito de opinar, se vc é domesticavel, você é o normal.
 isto é um claro sinal, que não tem mais democracia  nestes paises que se pratica tais atos, propios de um sistema fundamentalista.

domingo, julho 14, 2013

O ódio no brasil...

O Ódio no Brasil – Leandro Karnal from instituto cpfl | cultura on Vimeo.
.


é uma boa reflexão sobre  o ódio no brasil, bem que poderia se referir a qualquer outra sociedade.

quarta-feira, julho 10, 2013

Para los momentos de hoy

 
 
 
lider de los humildes
 
 
Un dia salio un hombre
En busca de libertad
Con sus hermanos de clase
El mundo quizo cambiar

Alzando contra el imperio
A los pobres del lugar
Librara su guerra de hambre
Trtas muerte y rebelion

Luchando contra un sistema
Que quisieron derrunbar
Muchos obreros cayeron
Defendiendo su verdad

Con los pobres y oprimidos
Con los hijos sin fututro
Buscaban para los justos
La vida con dignidad

En los tiempos de cambiar
Los sueños tienen lugar
Vamos vamos
Vamos buscando el mundo ideal
Forjando sueños a los hijos que vendran

Zampoña

Luchanod contra el imperio
No dejaron de soñar
Ahora los de la miseria
No quisieron renunciar

Acusado perseguido
Por los todo poderosos
Estuvo siempre dispuesto
A morir sin claudicar

En los tiempos de cambiar
Los sueños tienen lugar
Vamos vamos vamos buscando
Buscando el mundo ideal
Vamos vamos forjando sueños
A los hijos que vendran

segunda-feira, julho 08, 2013

prevenção ou conserto tardio da saude publica

A classe médica brasileira tem medo de quê?

Em artigo, médico colombiano escreve sobre as dificuldades para atuar no Brasil e critica a postura reativa da categoria à vinda de profissionais cubanos
por Ricardo Palacios — publicado 07/07/2013 10:49, última modificação 07/07/2013 13:06
Valter Campanato/Agência Brasil
Protesto de médicos
Cerca de 200 médicos se concentraram em frente ao Ministério da Saúde e ao Palácio do Planalto para protestar contra a "importação" de profissionais estrangeiros sem prova de revalidação
A exploração por parte do capital é uma novidade para o grêmio médico no Brasil. Recentemente um dos setores mais conservadores da sociedade viu sua condição de profissão liberal ser extinta pelos operadores dos planos de saúde que exploram a mais-valia obtida através da prestação dos serviços. Assim, aqueles que foram selecionados através de provas excludentes nas escolas de medicina e que sonham algum dia virar burgueses estão hoje na rua para lutar por reivindicações trabalhistas. Sim, os médicos agora fazem parte da classe trabalhadora, mesmo que não tenham consciência dessa nova relação com os meios sociais da produção.
No site dos Conselhos Regionais e do Conselho Federal de Medicina aparecem destacados apelos mais apropriados para sindicatos que para órgãos fiscalizadores de uma profissão, hipertrofiando sua função secundária de zelar “pela valorização do profissional médico”.
Mobilizações para exigir aumento dos honorários pagos pelos planos de saúde e campanhas para promover carreira de Estado são pautas frequentes nesses órgãos durante os últimos meses. Isso demonstra que os temas trabalhistas ganharam uma notoriedade insuspeita dentre os médicos.
Mas a última dessas batalhas do grêmio médico é, de longe, a mais complexa: o convite a médicos estrangeiros para trabalhar no território nacional. Esse assunto é particularmente sensível porque atinge ao mesmo tempo o status outorgado pelo ingresso às escolas médicas, posturas políticas, questionamento da liderança e o temor de concorrentes novos no mercado de trabalho.
O ingresso às escolas médicas no Brasil acontece através de um penoso processo que visa excluir aqueles provenientes de camadas com menores recursos e oportunidades. Na visão oposta, trata-se da seleção dos “melhores”, como se nessa lógica inversa a qualidade de um médico fosse garantida pela seleção que teve para entrar, e não pela formação adquirida dentro da escola médica.
Os médicos estrangeiros representam um desafio a esse paradigma: muitos países têm processos de seleção muito mais acessíveis para o ingresso. A seleção real acontece dentro da escola de medicina. Os alunos são constantemente avaliados, reprovados e jubilados, se necessário, durante o processo de formação médica. Diferentemente do que acontece no Brasil, entrar na escola de medicina não significa que o aluno será médico seis ou sete anos mais tarde.
A ênfase em outras latitudes é dada ao resultado final da educação; mais que o exame de ingresso, a avaliação crucial está na saída. Aqui, só o Conselho Regional de Medicina de São Paulo, CREMESP, avaliou os formandos de forma obrigatória em 2012. Menos da metade dos médicos foi aprovada nesse exame.
Mas não há consequências. O exame documentou a falsidade do mito de seleção dos “melhores”, inclusive com um terço dos egressos de faculdades públicas reprovados, mas o mito permanece intacto. As paixões exacerbadas contra médicos brasileiros formados no exterior, particularmente em Cuba, estão relacionadas ao fato de eles encontrarem um atalho para ultrapassar a barreira de entrada nas faculdades de medicina.
A seleção de candidatos brasileiros para ingressar nas escolas de medicina para estrangeiros em Cuba foi canalizada no Brasil por movimentos sociais e partidos políticos ligados à esquerda. A ascensão do governo comandado por Luiz Inácio Lula da Silva foi a esperança dos egressos de Cuba que queriam regularizar sua situação no país.
A resposta dos médicos não se fez esperar: as portas desses que não foram submetidos à seleção das faculdades brasileiras foram fechadas pelas próprias faculdades via revalidação.
Com algumas exceções, as universidades públicas, obrigadas por lei a atender essas revalidações, se omitiram, não respondiam ou criavam penosas vias sacras para quem ousasse seguir em frente com o processo.
Os médicos formados no exterior formaram um curioso bando de peregrinos que se encontravam em cada estado que finalmente voltava a receber a documentação ou realizava uma prova. A pressão dentro dos próprios aliados de esquerda do governo fez com que os ministérios da Saúde e da Educação criassem uma alternativa à qual podiam se adequar às universidades públicas para padronizar a revalidação.
O viés da primeira edição do exame, em 2010, foi vergonhoso. Chamado de Revalida, o exame acontece em duas etapas, uma teórica e outra prática. O nível de dificuldade foi tão grande que só dois, entre mais de 600 inscritos, formados em diferentes escolas médicas do mundo, foram chamados para a segunda fase. Os organizadores reconheceram que o nível de exigência foi além do necessário e prometeram reformular o exame.
Não existe nenhum critério para estabelecer algum grau de isonomia, como testar previamente o nível de dificuldade das perguntas em formandos de escolas brasileiras ou fazer um exame de igual teor ao realizado pelo CREMESP em 2012.
Cabe anotar que a peregrinação para os que queiram fazer o Revalida continua: por exemplo, o exame não é oferecido no estado de São Paulo porque nenhuma universidade pública paulista aderiu a ele, mas o CREMESP obriga ao formado no exterior a ter seu diploma revalidado por esse exame numa norma prescrita para atender o clamor de seus fiscalizados nas ruas.
Nesse panorama, aparece um novo elemento: a distribuição desigual dos médicos na geografia nacional atinge níveis insustentáveis e se transforma em elemento político. Os médicos do Brasil, assim como os dos Estados Unidos ou outros países, se desinteressam pelo serviço nas cidades do interior e nas periferias das grandes cidades.
Há muitas razões para esse desinteresse: a formação médica acontece em ambientes tecnologicamente complexos muito diferentes da realidade desses locais carentes de recursos; as possibilidades de retorno financeiro parecem ligadas a especialidades que demandam mais recursos técnicos; e o atrativo natural que exercem as grandes cidades em sociedades individualistas em detrimento da vida bucólica do interior pode ser contada entre outras causas.
Mas a realidade da falta de atendimento médico fala mais alto. Os prefeitos se organizaram para pressionar por uma solução que trouxesse dividendos eleitorais e finalmente o governo comprou a causa.
Houve várias tentativas. Inicialmente o governo ofereceu aos médicos recém-formados dinheiro e pontos a mais para os disputados exames de acesso à residência médica no programa Provab.
O estamento médico criticou a iniciativa, colocando argumentos como o de que o uso de pontos no exame seria uma chantagem para deixar um médico recém-formado abandonado à sorte no interior e sem nenhum tipo de supervisão.
Talvez estejam certos.
O problema pode ser deixar os pacientes abandonados a um médico recém-formado que não tem capacitação adequada para esses locais de atenção básica de baixa tecnologia. Locais em que a medicina cubana é especialista.
A medicina em Cuba usa um modelo diferente ao brasileiro. Está fundamentado em atenção básica e prevenção, com médicos acessíveis morando nas mesmas comunidades e um avanço tecnológico quase congelado após a queda da Cortina de Ferro.
Combinação contrastante que consegue atender a maioria de pacientes e obter excelentes estatísticas de saúde, comparáveis a qualquer país desenvolvido, a custo muito mais baixo. Mas, para a minoria dos pacientes, aqueles casos que requerem maior tecnologia, a receita pode ser insuficiente. A formação em grande escala de médicos permitiu que o país criasse as chamadas “Missiones” internacionais, que levaram atendimento médico a regiões carentes e remotas em dezenas de países.
Nos últimos anos, a exportação de serviços médicos se tornou a primeira fonte de divisas da ilha, principalmente pelas ações na vizinha Venezuela. A solução parece conveniente para todas as partes, médicos cubanos que estão dispostos a trabalhar no interior do Brasil e nas periferias para ajudar seu país e a população, que veria fim em sua espera por atendimento médico e estaria disposta a votar por quem fez isso acontecer. Mas há um obstáculo a vencer: a resistência do grêmio médico brasileiro.
Como vimos antes, os médicos brasileiros estavam ocupados em questões trabalhistas com seus principais empregadores, os planos de saúde e o governo. Em sua nova condição de classe trabalhadora, relativamente bem paga, mas trabalhadora, sua condição de fonte de ideias e de liderança dos tempos de classe média se extinguiram sob sua nova classe.
Em papel reativo, os médicos não conseguem elaborar contrapropostas para solucionar os problemas de falta de atendimento de saúde que sofre a maior parte da população.
A sua única resposta é que não trabalham no interior porque não tem plano de carreira nem condições de trabalhar. Uma continuação do repertório trabalhista anterior. Nenhuma proposta real para contrastar com as ideias do governo, que continua na liderança através de uma organizada campanha de mídia para angariar apoios e anunciando que estenderá os convites também a médicos espanhóis, portugueses e argentinos.
A própria presidenta empenha sua palavra de trazer os médios como parte de sua estratégia para melhorar a saúde e acalmar as manifestações que tomaram conta do país.
O ministro da Saúde promete que as vagas só serão oferecidas a estrangeiros após serem recusadas por médicos brasileiros, promessa de quem tem certeza da recusa. As vagas, há tempos, aguardam por médicos brasileiros que as ocupem. Nesse cenário saem os médicos às ruas para protestar.
Os médicos estrangeiros a serem importados são o principal alvo em um protesto com pesado caráter trabalhista, de proteção de mercado. Porque a pior ameaça que os cubanos representam é que podem dar certo. Porque os cubanos podem demonstrar que a população não necessita de grandes hospitais de alta tecnologia, mas de médicos acessíveis que estejam ao seu lado.


*Ricardo Palacios é médico, formado no exterior com o diploma devidamente revalidado no Brasil, foi consultor temporário para projetos de pesquisa da Organização Mundial da Saúde e agora estuda Ciências Sociais na Universidade de São Paulo". As opiniões expressadas neste artigo não representam a posição de instituição alguma

terça-feira, junho 25, 2013

la desestabilizacion continua....aqui alla, ma allá...

Lo que el jefe de la embajada EEUU desconoce (u oculta)

Por Jaime Salvatierra
Al Encargado de Negocios de la embajada de Estados Unidos, le ha tocado jugar un papel lamentable y triste: desmentir lo imposible. El domingo 2 de junio, en una entrevista con el periódico Cambio, Larry L. Memmott, ha calificado de “fábulas” los dos reportajes que este autor publicó a través del semanario La Epoca para dar cuenta de una operación encubierta de los servicios secretos de los Estados Unidos para involucrar al viceministro de Defensa Social, Felipe Cáceres, en actividades de narcotráfico, y afectar la imagen del presidente Evo Morales.
Los dos artículos publicados por La Epoca a los que el Jefe de la embajada de EEUU hace referencia son “La CIA conspira contra Evo”, del 19 de mayo (http://www.la-epoca.com.bo/index.php?opt=front&mod=detalle&id=2523), y “Los dos agentes DEA que regresaron a Bolivia”, publicado el domingo 26 de mayo (http://www.la-epoca.com.bo/index.php?opt=front&mod=detalle&id=2549)
Es verdad, como dice el alto funcionario estadounidense, que el autor de ambas notas no es un experto en temas de inteligencia, como aparentemente si lo es Memmott, quien conoce muy bien los nombres y las funciones de todas las agencias de inteligencia de su país. Pero este periodista especializado en investigación sí sabe que al Encargado de Negocios de la embajada EE.UU. en La Paz le ha tocado lidiar con esas agencias de inteligencia en Bolivia y en su misión anterior en la república de Kirguisa, desde donde los servicios secretos mantienen una actividad intensa de subversión contra países vecinos.
Es verdad que Memmott estuvo muy molesto los días en que La Epoca publicó los dos artículos que denunciaban el operativo encubierto. Pero lo hizo no solo por la publicación sino porque comprobó que la DEA y la CIA tenían varias operaciones a sus espaldas. Washington lo escuchó pero no le ofreció disculpas, y solo le dijeron que no le correspondía, por su rango, tener acceso a tales informaciones.
No se puede dejar de reconocer el altruismo y la disciplina de Memmott, quien está defendiendo lo que no supo y lo que no comparte, según se ha podido saber en los últimos días.
Tampoco se puede esperar que la embajada de los Estados Unidos y su gobierno acepten su responsabilidad en el tema denunciado a través de las páginas de La Epoca. Sería iluso pensar, pues se trata de una actividad ilegal que de reconocerla pondría al gobierno norteamericano en grandes figurillas. No hay que ser un especialista para constatar que el operativo encubierto denunciado será negado por las autoridades de ese país en todo momento, sobre todo luego que la DEA está prohibida de tener presencia en Bolivia después que fuera expulsada en 2008 por el presidente Evo Morales, quien comprobó que la agencia antidrogas fue empleada como fachada para hacer acciones de inteligencia contra el gobierno y el proceso boliviano, lo que más que justificó la posterior expulsión del entonces embajador Philip Golberg ese mismo año.
Pero además queda claro que los Estados Unidos nunca ha reconocido las operaciones encubiertas que han sido desarrolladas por agencias como la CIA, y mucho menos que la DEA y la NAS han sido empleadas como cobertura de dichas acciones y sus agentes. Eso EE.UU. no lo hizo antes y no lo reconocerá en ninguno de los casos.
Es una satisfacción leer en palabras del Encargado de Negocios, que Estados Unidos cambió su política hacia Bolivia. “Ni el Gobierno de EEUU ni la embajada de EEUU ni ninguna de sus reparticiones ha tenido ni tiene ni tendrá intención alguna para conspirar en contra del gobierno democráticamente electo del presidente Evo Morales”, sostiene textualmente Memmott al periódico Cambio.
Eso, si fuese verdad, sería altamente relevante pues significaría un cambio importante en la política exterior de EEUU hacia Bolivia. Las acciones de Philip Golberg, para solo citar al último embajador de ese país en Bolivia, no se sujetaron a ese principio aparentemente anti-injerencista y tampoco lo hicieron sus agencias de inteligencia.
A manera de refrescar la memoria
No es necesario ser un agente CIA para saber lo que está pasando o lo que se pretende hacer a través de estas acciones ilegales a partir de 2008 a la fecha. Pero, por si Mr Memmott no se acuerda, hagamos una breve referencia a los hechos conspirativos que nacieron en la sede diplomática de los EEUU en los últimos seis años:
1. El presidente Evo Morales denunció en febrero de 2009 la presencia de un activo agente de la CIA, Rodrigo Carrasco, en la estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) y su participación en la actividad ilegal que arrastró a Santos Ramírez.
2. La participación de la CIA en la planificación y conducción del movimiento separatista impulsada por dirigentes de la llamada “Media Luna”, cuyas acciones más fuertes se llevaron a cabo en 2008 y el primer semestre de 2009. El gobierno boliviano puso al descubierto la participación activa del embajador Golberg en esos planes.
3. En febrero de 2008, la “Unidad de investigación Rose” de ABC News puso al descubierto la actividad ilegal de funcionarios de la embajada de EEUU en Bolivia, quienes solicitaron a becarios Fullbrigth y voluntarios de Cuerpos de Paz a recopilar y sistematizar temas de interés de la CIA dentro de los programas del gobierno boliviano.
El escándalo se desató a partir de la denuncia del joven estudiante del programa Fullbrigth, John van Schaick, quien denunció que el entonces funcionario de seguridad (R.S.O.) de la embajada de Estados Unidos, Vincent Cooper, le pidió su cooperación para la búsqueda de información.
4. La detención de la ciudadana Donna Thi, en el aeropuerto de El Alto, cuando intentaba pasar 500 proyectiles calibre 45 (calibre de guerra) y que fue liberada por un juez poco tiempo después de forma nada clara.
5. La detención el 18 de marzo de 2012 de un auto de la embajada de EEUU, con placa de misión internacional 27 MI 30, asignado a la NAS, cuando transportaba armas, municiones y equipo de comunicación desde el departamento del Beni rumbo ciudad de Santa Cruz. Este operativo contó con la participación del Jefe de policía del grupo de seguridad policial que brinda protección a la embajada norteamericana, el capitán Roger Iván Costas Heredia.
El oficial Costas Heredia actuaba a espaldas de la comandancia de la Policía a la que, según Memmott, se subordinan los policías bolivianos. El jefe policial fue sustituido por indisciplina y por acatar las ordenes de los funcionarios de la embajada de EEUU. Lo mismo ocurrió con su antecesor, el mayor Milko Antonio Sokol Saravia.
Cabe señalar que entre los expedientes que investiga el Ministerio de Transparencia y Lucha contra la Corrupción sobre policías denunciados por presunto espionaje y revelación de secretos, figuran Milko Sokol Saravia, Daniel Sprella, Horacio Ballón, Alfredo Arzabe, Melvin Mendoza y Huascad Coca, quienes habrían proporcionado información reservada al señor Luis Alfonso Palma, funcionario de la embajada norteamericana.
6. La destitución del jefe del grupo de seguridad de la Policía Nacional encargado de la protección de la embajada de EEUU, capitán Luis Gutiérrez, y de otros dos policías por permitir que se empleara a policías bolivianos en tarea de inteligencia por orientación y mando del R.S.O. de la embajada de Estados Unidos, en la que están implicados directamente el Tcnl. Roberto Vargas (quien está al frente de tareas anti-terroristas y responsable de inteligencia exterior, además de estar a cargo de los policías empleados como Security Detection) y Luis Alfonso Palma (coordinador del grupo de seguridad interna, más conocido como “los azules”).
Palma no es muy discreto precisamente. Es conocido por constantemente alardear en su entorno y con otros amigos cercanos de su “alto cargo en la Embajada” y por moverse en distintos autos con placas de misión internacional, también empleados por los Security Detection (estos tienen las placas 25 MI 51, 27 MI 40 y 27 MI 38). El boliviano-americano, ex Marine, también presume de tener la máxima autoridad sobre la Policía Boliviana desplegada para la seguridad de la embajada norteamericana. Entonces, ¿por que Memmott no explica las funciones específicas de Vargas y Palma en el R.S.O.?
7. El empleo de policías bolivianos del grupo de seguridad asignado a la embajada norteamericana por el Batallón de Seguridad Física Estatal, en tareas de inteligencia, bajo las órdenes directas de Roberto Vargas y en cumplimiento de las instrucciones que emiten Thomas Scalon, jefe R.S.O., Alejandro Lee Johnson y Luis Alfonso Palma Meneses.
Existen sobrados ejemplos de policías bolivianos asignados a la embajada de EEUU que son reclutados por los jefes de la oficina de seguridad de ese país para que abandonen su carrera policial y pasen a la nómina del grupo de seguridad interna que dirige Luis Alfonso Palma desde mayo de 2011. Entre estos policías que pasan a realizar tareas de inteligencia para la embajada norteamericana se encuentran Horacio David Ballón Macías, la Tte Karen Yvis Vargas Sosa, el Sgto 2do Alexander Callisaya, el Sgto Daniel Huasco Aruquipa, entre otros.
8. El empleo de policías del grupo de seguridad de la embajada de EEUU en tareas de inteligencia en el sector perimetral externo, donde los policías bolivianos son obligados a disfrazarse de lustrabotas, heladeros y dulceros para buscar información.
Entres estos figuran René Luis Yujra Chuquimia y Frede Huanca Quisbert, los cuales ocupaban los “puestos fijos” de lustradores de calzados, uno en la calle 6 de agosto y el otro en la avenida Arce.
Otro caso llamativo es de la policía Viviana Caballero Corrales, que fue obligada a vestirse de dulcera para hacer tareas de inteligencia en el entorno de la embajada norteamericana.
La lista es larga, pero el problema no está en los policías que disciplinadamente solo acataron instrucciones de la embajada EEUU sino en los funcionarios de esa legación diplomática que piden hacer lo que no está permitido.
9. El empleo de ex policías bolivianos (“los azules”) del grupo de seguridad interna de la embajada de EEUU en patrullajes por zonas de residencia de los funcionarios norteamericanos. Esta actividad la hacen en autos con las placas anteriormente señaladas y sin el permiso respectivo, pues los que integran este grupo solo pueden operar dentro de la embajada norteamericana. La pregunta es ¿este grupo de seguridad interna cuenta con la autorización de las autoridades bolivianas o están debidamente registrados?
10. La denuncia, comprobada, del gobierno boliviano sobre las cercanas relaciones y el intercambio de llamadas telefónicas entre el dirigente indígena Rafael Quispe y Eliseo Abelo, funcionario de la embajada de Estados Unidos a cargo de los contactos con el sector indígena. Las llamadas, no desmentidas por la legación norteamericana, se produjeron en momentos en que se llevaba adelante la marcha del TIPNIS y en que salían correos electrónicos desde la embajada estadounidense solicitando apoyo financiero a los marchistas.
11. La reunión del 25 de mayo de 2010 entre el oficial CIA, Ian Hayward, con dos dirigentes de Caranavi, en el “Beans Coffee Bar”. El encuentro se dio tres meses después de que se registrara un enfrentamiento entre pobladores de Caranavi y Palos Blancos por el lugar de instalación de una planta procesadora de frutas. ¿Qué intereses tenía la embajada y la CIA en estos dirigentes?
12. El continuo trabajo subversivo y de influencia política de la embajada EEUU sobre líderes originarios y campesinos que a través del programa Winter Institute ofrece becas gratuitas de dos meses en Estados Unidos, con el objetivo de ganarlos a sus planes contra el proceso de cambio. Uno de sus graduados de 2007 y activo colaborador de la embajada EEUU en Bolivia para el sector cocalero es Pánfilo Montesinos Llanque, sospechoso e implicado en la desaparición del dirigente Ramiro Choque de la COFECAY.
Casas de seguridad
Pero las actividades de inteligencia no solo eran instruidas y monitoreadas desde el edificio de la avenida Arce. Se lo hacía también desde Casas de Seguridad situadas fuera de ella, como la ubicada en la calle 2 de Irpavi, Nro 511.
Esta casa a cargo del ex Tcnl. Roberto Vargas y el militar retirado Miguel Maceda “Bryan” era empleada para sus operaciones por los Security Detection o policías no uniformados encargados de realizar actividades de inteligencia. Maceda también era uno de los encargados de impartir cursos y entrenamientos en labores de inteligencia a los policías no uniformados en la casa de Irpavi, como en los hoteles Ritz, Europa y Camino Real.
Desde esta instalación salían los informes elaborados con material recolectado por los policías no uniformados en dirección a Luis Alfonso Palma y de éste al jefe del R.S.O. y al Encargado de Negocios. Esta actividad fue establecida en la Embajada por el Tcnl Julio Alarcón Valdivia, contratado con la recomendación de Palma en 2009 y quien organizó toda esta labor de inteligencia con policías y que después heredó Roberto Vargas.
Esta investigación periodística tiene sobradas evidencias del empleo irregular de policías por parte del R.S.O. en la búsqueda de información en marchas, situaciones de conflictividad en la ciudad de La Paz y otros. Toda esta información era recolectada y procesada en esta casa por el Teniente José Wilder Villarroel Rodríguez y la Teniente Viviana Pamela Villarreal, jefes de los dos grupos de policías no uniformados que fueron replegados cuando se detectó la operación encubierta de la DEA en el departamento del Beni y sustituidos por el grupo que actualmente dirige Jonathan Vila Choque.
La presencia CIA dentro de la embajada
El encargado de Negocios de EEUU ha expresado, en su entrevista con el periódico Cambio, que el artículo de La Epoca inventa una supuesta conspiración en la que involucra a supuestos funcionarios de la Embajada de Estados Unidos, que “son desconocidos para nosotros”.
Es evidente que Larry Memmott tiene problemas con la lectura en español, pues en el artículo se mencionan a dos funcionarios DEA que ingresaron a Santa Cruz el 11 de mayo para reforzar una operación encubierta de la DEA y la CIA contra el actual viceministro boliviano de Defensa Social, Felipe Cáceres, y para dañar la imagen política del presidente Evo Morales.
Salvo que Memmott esté ocultando algo, en el primer y segundo artículo se mencionan, con nombres y apellidos, a otros dos agentes de la CIA que viven en la ciudad de Santa Cruz. No se dice que sean funcionarios de la embajada de los Estados Unidos.
El encargado de Negocios de la embajada de EEUU trata de invalidar el artículo de denuncia al señalar poco conocimiento de inteligencia, lo cual es cierto, por no haber escrito con precisión que CIA significa “Agencia Central de Inteligencia”. De nuevo, hay que reconocer que no soy un experto en inteligencia como seguro es Larry Memmott, pero no tengo la menor duda al afirmar que la CIA cuenta con muchos oficiales en su estación en la embajada norteamericana en La Paz que desarrollan trabajos de espionaje contra el gobierno del presidente Evo Morales y que se dedican a reclutar agentes en casi todos los sectores del país.
Si Memmott quiere nombres, pues empecemos a dárselo:
Geoffrey Schadrack, encargado de la Oficina Política y Económica.
Richmond Paul Blake y Robert Crotty, subordinados al primero.
Gregory Reynolds Alston, alto funcionario de la Oficina Política que participó en la organización del operativo encubierto que llevaron adelante los dos agentes DEA en la ciudad de Santa Cruz.
Alejandro L. Johnson, uno de los funcionarios del R.S.O. (casualmente el mismo R.S.O. al que pertenecía Vincent Cooper) que proviene del servicio secreto y si se busca bien en los registros de eventos internacionales continentales se puede ver su nombre como parte de la comitiva de seguridad del presidente George Bush durante sus últimos viajes por América Latina, especialmente México.
Otros dos que ya abandonaron Bolivia pero que cumplieron un sinnúmero de tareas serían Ian Hayward y Jeff Beller quien fungía como subdirector de la NAS hasta que fue destinado a reforzar el trabajo de espionaje y subversión contra el gobierno bolivariano de Venezuela.
En esa lista también figuran aquellos funcionarios de la embajada que son agentes y operadores de inteligencia bajo la dirección de la estación de la CIA en La Paz, tales como Luis Beccar, Eliseo Abelo Ticona, Wilmar Iván Chire, Gustavo Ortiz y Eric Contreras por solo mencionar algunos que Memmott los conoce bien.
La operación encubierta en Santa Cruz
Otro de los argumentos utilizados por el Encargado de Negocios de la embajada de Estados Unidos es que Salvador Leyva y Edgar Fernando Fritzz, que son los dos estadounidenses que ingresaron a Bolivia el 11 de mayo pasado, no son agentes de la DEA y que se trata de personas contratadas por una empresa especializada en capacitación sobre legitimación de ganancias ilícitas.
Y entonces está claro que Larry Memmott desconoce el historial de ambas ciudadanos estadounidenses o, en cumplimiento del ingrato papel que se le ha asignado, prefiere emplear argumentos que no ayudan a despejar la idea de la conspiración.
En primer lugar porque Salvador Leyva y Edgar Fernández Fritz tienen un historial que permite demostrar su papel de agentes de inteligencia de los servicios secretos de Estados Unidos.
Leyva es un agente de la DEA que ha tenido una intensa participación dentro de México. En septiembre de 2006 el presunto narcotraficante Armando Pavón acusó a los agentes DEA, Salvador Leyva, Horacio Ayala y James Kuykendall de presionar a la embajada de EU y a las propias autoridades de la DEA para que se le detuviera por presuntamente haber dejado en libertad a Rafael Caro Quintero (http://www.milenio.com/cdb/doc/impreso/7155584, http://articles.latimes.com/1990-06-01/local/me-250_1_dea-agent)
Edgar Fernando Fritz de la Orta es graduado de la Academia Nacional del FBI, Quántico, Virginia, Estados Unidos y ha recibido capacitación por parte de la DEA en investigación de narcóticos, investigación criminal, laboratorios de metanfetaminas e inteligencia.
Ambos ingresaron a Bolivia el 11 de mayo y salieron intempestivamente el 18 de ese mismo mes, luego de utilizar la fachada de un curso a la FELCN para tomar contacto con dos agentes CIA que viven en Santa Cruz (David Wayne Paiz y Bert Davi Castorino), con la finalidad de ir construyendo un expediente contra el viceministro de Defensa Social, Felipe Cáceres.
En segundo lugar, porque el uso de empresas contratistas como método de encubrimiento de los agentes de inteligencia es bastante conocido. Desde hace más de una década la CIA, DEA y USAID han recurrido a “contratistas” para “penetrar” o “ingresar” a sus agentes en la mayor parte de los países, particularmente de los que mantienen cuestionamiento al accionar de las embajadas norteamericanas. Entre estas figura la Development Alternatives, Inc y la Dyncorp que fue contratada por la DEA en Bolivia.
En tercer lugar, toda vez que el alto funcionario norteamericano justifica el viaje de los agentes DEA a Bolivia en mayo pasado como resultado de la contratación de ambos para un curso de capacitación sobre legitimación de ganancias ilícitas a pedido del gobierno boliviano, sería muy sano que expresara qué institución o funcionario del gobierno boliviano hizo el requerimiento de su contratación, cuando es bastante conocida la posición del presidente Evo Morales y su gobierno de no aceptar la presencia de la DEA en Bolivia ni de empresas “contratistas” vinculadas a esa agencia antidroga u otro servicio secreto norteamericano.
En cuarto lugar, si ambos ciudadanos norteamericanos fueron contratados para impartir un curso organizado por la NAS y la FELCN, la pregunta es ¿por qué ingresaron al país como turistas y no en misión oficial o académica?
Todo parece indicar que esta operación de la CIA y la DEA ha contado con la colaboración y cobertura de oficiales y funcionarios locales que trabajan para la embajada de EEUU y sus agencias especiales, lo cual se irá decantando en la medida que le interese al gobierno hacerlo.
En quinto lugar, sería bastante importante que Memmott identifique el nombre de la empresa especializada en estos asuntos que hizo la contratación de los dos ciudadanos norteamericanos.
Aunque sabemos que Memmott no va a responder a esta pregunta, es bueno saber que existe una gran cantidad de bibliografía en librerías de mundo, incluyendo en su propio país, sobre “los contratistas” del Departamento de Estado y de las agencias especiales que emplean a sus “contratistas” como Salvador Leyva y Edgar Fernando Fritzz para tareas de inteligencia. Entre las publicaciones podemos sugerir:
- Denuncias contra la empresa Ex Services Llc, también conocida como Blackwater Usa o Blackwater Worlwide, una de las principales empresas contratistas del gobierno de Estados Unidos, en especial del Departamento de Estado y sus agencias de inteligencia, que el 28 de septiembre de 2007 se vio involucrada directamente en la muerte de 17 civiles en la Guerra del Golfo, a manos de mercenarios contratados por el gobierno de Estados Unidos.
- Denuncias del periodista John Otis, en su libro “La ley de la selva: la cacería contra las Farc, los secuestrados estadounidenses”. El libro, basado en hechos reales ocurridos en Colombia en 2003, denuncia la participación de la empresa “Dyncorp”, contratista del Departamento de Estado y las agencias de seguridad norteamericanas en el asesinato de civiles y miembros de las Farc.
- Informes publicados por los ya muy conocidos wikilieaks en febrero de 2013, sobre la participación de las empresas contratistas de la CIA, la Stratfor y Canvas, para trazar la ruta subversiva para derrocar al presidente Hugo Chávez en 2010. En estos Wikilieaks hay 73 correos electrónicos que aparecen en “The Global Inteligente Files” en enero de 2010, donde se muestra cómo la empresa contratista Stratfor (versión privada de la CIA) realizó labores de espionaje en Venezuela que sirvieron de base a los informes del “Centro Estratégico y Acciones No Violentas” (Canvas por sus siglas en inglés), para trazar la ruta de la oposición venezolana y replicando la misma estrategia que empleó Estados Unidos para derrocar a Sloban Milosevich en Serbia. Estamos hablando de impulsar la “revolución de colores” en Venezuela con el apoyo de la CIA, USAID y la NED.
- Para no hacer más extenso el artículo, es recomendable que Memmott lea a Jean-Gay Allard, prestigioso periodista y escritor canadiense especializado en temas como “las contratistas” y su relación con las agencias de inteligencia norteamericanas. Uno de sus artículos que pone al descubierto esa relación es “La USAID y la CIA mandan al matadero a sus contratistas”, publicado el 27 de junio de 2010.
Pero regresemos a la “visita turística” de los dos agentes DEA en mayo pasado. Siendo justos con Memmott debemos decir que él no sabía de la operación encubierta y de los cursos que se prepararon a su espalda. Salvador Leyva y Edgar Fernando Fritz pretendían dar capacitación a personal boliviano para lo que planificaron dos cursos: el primero sobre legitimación de ganancias ilícitas del 13 al 17 de mayo y el segundo sobre el manejo de información del 20 al 24 del mismo mes y en el mismo lugar. El primer curso era una fachada para el segundo que es el que más les interesaba pues los asistentes serían personal policial comisionado a grupos especiales de inteligencia de la FELCN a nivel nacional. El propósito del curso era recoger información, documentación y en algunos casos reclutar y sembrar agentes, dejando establecido mecanismos de comunicación y en el marco del plan de construir el expediente “Cáceres”.
¿Podría ahora Mr Memmott responder a la pregunta de por qué el curso se interrumpió antes de lo previsto?, ¿No será que se dieron por alertados de que su presencia había sido detectada?
Para no hacer más largo el recuento y como se dice al principio de este artículo, no pretendemos que Larry Memmott ni ninguno de sus “contratistas” en la Embajada de Estados Unidos reconozcan la labor subversiva que realizan sus agencias de inteligencia y sus fachadas (USAID, IRI, NED, NAS, DEA) en Bolivia. Nos basta con abrir los ojos de una buena cantidad de hombres y mujeres ante el peligro que éstas representan para la estabilidad social, política y económica del país.
El objetivo de este artículo era hacer una breve reseña del constante accionar conspirativo de los Estados Unidos contra el proceso boliviano y el presidente Evo Morales. Como diría Memmott se necesitarían muchas ediciones para poner al descubierto todo el trabajo subversivo que emana del edificio de la Avenida Arce.
Y finalmente, esperamos que si es verdad, como sostuvo el Encargado de Negocios, que “no hay ninguna investigación ni de parte de la DEA ni del gobierno de Estados Unidos” sobre el Viceministro de Defensa Social, Felipe Cáceres, de quien tendrían un alto concepto por su trabajo idóneo en la lucha contra el narcotráfico desde el año 2006, entonces las altas autoridades norteamericanas no descertifiquen de nuevo a Bolivia en su próximo informe anual.

fonte(telesur TV)

Gás de xisto contamina reservas de água potável nos EUA, diz estudo

Um novo estudo revelou a contaminação de reservas de água potável próximas a jazidas de extração de gás xisto nos Estados Unidos, o que poderia reativar o debate sobre o impacto ambiental desta técnica controversa.
Cientistas da Universidade Duke, da Carolina do Norte, no Leste do país, analisaram amostras d'água de 141 poços privados que abastecem as casas situadas na bacia de gás xisto de Marcellus, no nordeste da Pensilvânia e no sul do Estado de Nova York.
As concentrações de metano na água potável das residências situadas a menos de um quilômetro dos locais de perfuração eram, em média, seis vezes maiores às da água das casas que estavam mais distantes, enquanto as concentrações de etano eram 23 vezes superiores.
A quantidade de metano superava amplamente, na maioria destes poços, os 10 miligramas por litro d'água, o nível máximo aceito pelas autoridades sanitárias dos Estados Unidos. Também foi detectado propano em dez amostras d'água dos poços das casas situadas a menos de um quilômetro dos locais de extração.
"Os resultados sobre metano, etano e propano, assim como novos indícios de rastros de isótopos de hidrocarboneto e hélio, nos levam a crer que a extração de gás de xisto afetou as fontes de água potável nos lares" mais próximos, disse Robert Jackson, professor de ciências ambientais da Universidade Duke e autor principal do trabalho publicado no Atlas da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, o PNAS.
Os dados sobre a contaminação de etano e propano "são novos e difíceis de refutar", insistiu. "Não há nenhuma fonte biológica de etano e propano na região e a bacia de gás de xisto Marcellus é rica nestes dois gases", reforçou o pesquisador.
Estes cientistas consideraram todos os fatores que poderiam explicar a contaminação, inclusive a topografia e as características geológicas do local.
"Nossa pesquisa mostra que a distância com os locais de extração, assim como as variações na geologia local e regional, são os principais fatores para determinar o possível risco de contaminação das água subterrâneas que devem ser considerados antes da perfuração", explicou Avner Vengosh, professor de geoquímica e de qualidade da água, coautor do trabalho.
Estudos anteriores feitos pelos pesquisadores da mesma universidade tinham encontrado indícios de contaminação de metano em poços d'água situados perto das áreas de perfuração no nordeste da Pensilvânia.
No entanto, um terceiro estudo, feito por cientistas do Instituto Nacional de Geofísica dos Estados Unidos, não tinha encontrado evidências de contaminação na água potável por causa da extração de gás de xisto no Arkansas, no centro do país.
Nenhuma destas pesquisas detectaram contaminação pelo fluido - uma mistura de água e produtos químicos - injetado com forte pressão para fissurar a rocha e liberar o gás de xisto.
O gás e o petróleo de xisto tiveram um verdadeiro boom na América do Norte, que tem reservas de gás para um século, enquanto o nível mundial de duração destas reservas é estimada em 250 anos.

ps: nesta semana, foi divulgado no HBO um documentário sobre problemas de saúde de moradores perto dos locais de extração do  gás de xisto, assim como a morte de animais nativos que bebem a água dos riachos. A situação é grave, porque a contaminação é no ar, na terra e nos rios.  Adivinhem quem esta lucrando  e deteriorando a natureza????  Dick Cheney!!, o famoso vice de bush

quarta-feira, junho 19, 2013

Conheça os 40 mandamentos do reacionário perfeito


Postado em: 25 abr 2012 às 14:33

Cada um dos tópicos abaixo foi diretamente inspirado nas falas ou nas atitudes de pessoas de carne e osso

laerte reacionário direita conservadorPor Gustavo Moreira, em seu Blog
1-Negue sistematicamente a existência de qualquer conflito de classe, gênero, etnia ou origem regional ao seu redor, mesmo que o problema seja evidente até aos olhos do turista mais desatento. Afinal, sempre nos foi ensinado que a sociedade é um todo harmônico.
2-Não sendo possível negar o conflito, pela sua extensão, tente convencer seu interlocutor de que ele é limitado, reduzido a alguns focos ou induzido por estrangeiros perversos, mas que logo tudo voltará à tranquilidade costumeira.
3-Sendo impossível negar que o conflito é vasto e presente em quase toda parte, tome o partido dos mais poderosos. Afinal, eles representam a ordem, que deve ser mantida a qualquer custo.
4- Manifeste sua contrariedade diante de qualquer estatística que aponte para uma tendência de aumento da massa salarial. É inadmissível que os abnegados empreendedores sejam constrangidos a margens de lucro menores.
5-Demonstre contrariedade ainda maior quando notar que filhos de operários, camelôs e empregadas domésticas estão frequentando universidades. Prevalecendo esta aberração, que vai limpar o vaso sanitário para seu filho daqui a vinte anos?

Leia mais

6-Repita mil vezes por dia, para si mesmo e para os outros, que esquerdismo é doença, ainda que faça parte de uma classe média de orçamento curto, mas que, em estranho fenômeno psicológico, se enxerga como parte da melhor aristocracia do planeta.
7-Atribua a culpa pelos altos índices de criminalidade aos migrantes vindos de regiões pobres e imigrantes de países miseráveis. Estas criaturas não conseguem nem reconhecer a generosidade da sociedade que os acolhe.
8-Associe, sempre que possível, o uso de drogas a universitários transgressores e militantes de esquerda, mesmo sabendo que o pó mais puro costuma ser encontrado nas festas da “boa sociedade”. É necessário ampliar ou pelo menos sustentar o nível de reacionarismo da população em geral.
9- Tente revestir seu conservadorismo com uma face humanitária, reivindicando o direito à vida de todos os fetos, ainda que, na prática, vá pagar um aborto caso sua filha fique grávida de um indesejável, e seja favorável ao uso indiscriminado de cassetete e spray de pimenta contra os filhos de indesejáveis já crescidos.
10- Assuma o partido, em qualquer querela, daquele que for mais valorizado socialmente. Não é prudente que os “de baixo” testemunhem quebras de hierarquia, nem nos casos de flagrante injustiça.
11- Tente justificar, em qualquer ocasião, os ataques militares da OTAN contra países da Ásia, África ou da América Latina, mesmo que estes não representem a menor ameaça concreta para os agressores. Pondere que não é fácil carregar o fardo da civilização.
12- Mantenha assinaturas de pelo menos um jornal e uma revista de linha editorial bem reacionária, para usá-las como argumento de autoridade. Quando suas afirmativas forem refutadas, retruque de imediato com a fórmula “eu sei de tudo porque li o …”.
13-Nunca se esqueça: se um político socialista ou comunista cometer crimes comuns, isto é da essência do esquerdismo; se os crimes forem cometidos por um político de direita, ele é apenas um indivíduo safado que não merece mais o seu voto.
14- Vista-se somente com roupas de grifes caríssimas, não importando o quanto vá se endividar. Sobretudo jamais seja visto sem gravata por pessoas das classes C, D e E.
15- Nunca perca a oportunidade de discursar a favor da pena de morte quando o jornal televisivo noticiar o assassinato de um pequeno burguês por assaltante ou traficante de favela; se, ao contrário, surgir a imagem de algum rico que passou de carro a 200 km/h por cima de pobres, mude de canal, procurando um filme de entretenimento.
16- Quando ouvir narrativas sobre ações violentas de neonazistas e outros militantes de extrema-direita, minimize a questão. Afinal, eles podem ser malucos, mas contrabalançam a ação da esquerda.
17- Reserve pelo menos uma hora, durante as festas de aniversário de seus filhos, para aquela roda em que alguns contam piadas sobre padeiros portugueses burros, negros primitivos, judeus e árabes sovinas, gays escrachados e índios canibais. É necessário, para reforçar a coesão da comunidade burguesa “cristã-velha”!
18- Quando forçado a conversar com pobres, tente parecer um grande doutor, empregando seguidamente expressões estrangeiras; se um subalterno for inconveniente ou falar demais, dispare sem hesitar: “Fermez la bouche!” .
19- Seja sócio de um clube tradicional, ainda que falido, e se possível ocupe uma de suas diretorias, mesmo que totalmente irrelevante. Manifeste-se sempre contra a entrada no quadro social de emergentes sem diploma e outros tipos sem classe.
20- Jamais ande de trem ou de ônibus. É a suprema degradação, comparável somente a ser açougueiro na sociedade absolutista.
21- Obrigue todo empregado doméstico que venha a cair sob suas ordens a comprar uniforme e usá-lo diariamente, impecavelmente lavado e passado. Afinal, para que serve o salário mínimo?
22-Jamais escute música baiana de qualquer vertente, samba, forró ou cantores sertanejos. Uma vez flagrado, sua reputação de homem civilizado estaria arruinada.
23-Pareça o mais alinhado possível com o liberalismo do século XXI. Tendo preguiça de se dedicar a textos complexos, leia pelo menos “Não somos racistas”, de Ali Kamel, e o “Manual do perfeito idiota latino-americano”. Passará como intelectual para pelo menos 90% da juventude de direita.
24- Morra virgem, mas nunca apresente como esposa, noiva ou namorada uma mulher que não caiba no estereótipo da burguesa cosmopolita, porém comportada.
25- Faça eco aos discursos dos octogenários conservadores que constantemente repetem a fórmula “no meu tempo não era assim”, mesmo que saiba sobre inúmeras falcatruas e atrocidades “do tempo deles”. Quanto mais perto do Império e da República Velha, mais longe da contaminação esquerdista!
26- Passe sempre adiante, para parentes, amigos e conhecidos, notícias forjadas na Internet, no estilo “Todas as mulheres de uma cidade do Ceará se recusaram a trabalhar numa fábrica de sapatos, porque já recebiam o bolsa-família”. Não importa se é impossível que qualquer pessoa com mais de quatro neurônios ativos acredite que uma cidade inteira tenha recusado um salário de pelo menos seiscentos reais por achar que vive bem com um auxílio de cento e cinquenta.
27- Repasse, igualmente, juízos de valor negativos sobre personalidades de esquerda, na linha “Michael Moore é mentiroso”, “Chico Buarque é um comunista hipócrita que vive no luxo”, “Dilma foi terrorista”, etc. É preciso dar continuidade à teatral associação entre reacionarismo e moralidade.
28-Diante de qualquer texto ou discurso de esquerda, classifique-o imediatamente como doutrinação barata ou lavagem cerebral. Não importando sua eventual ignorância sobre o tema, é preciso fechar todos os espaços à conspiração gramsciana mundial.
29- Sustente a surrada versão de que “apesar dos erros, os milicos salvaram o Brasil do comunismo em 1964”. Desconverse mais uma vez se alguém perguntar como se chegaria ao comunismo através da provável eleição de Juscelino Kubitschek em 1965.
30- Deprecie ao máximo mexicanos, chilenos, peruanos, paraguaios, bolivianos, colombianos e demais hispânicos como caboclos de cultura atrasada. Abra exceção para argentinos ricos filhos de pais europeus, desde que estes se abstenham de chamá-lo de macaquito.
31- Defenda o caráter sagrado da propriedade rural. Quando alguém recordar que as terras registradas nos cartórios do estado do Pará equivalem a quatro Parás, procure ao menos convencê-lo de que é uma situação atípica.
32- Afirme com veemência que todo posseiro, índio ou quilombola em busca de regularização de terras é vagabundo, mesmo que seus antepassados estejam documentados no local há duzentos anos. Por outro lado, todo latifundiário rico sempre será um proprietário respeitável, ainda que tenha cercado sua fazenda à bala há menos de vinte.
33- Denuncie nas redes sociais os ambientalistas que tentam embargar a construção de fábricas de artefatos de cimento em bairros superpopulosos e de depósitos de gás ao lado de estádios de futebol. Esses idiotas não sabem que nada é mais importante do que o crescimento do PIB?
34- Rejeite toda queixa que ouvir sobre trabalho escravo. É tirania impedir que alguém trabalhe em troca de água, caldo de feijão, laranja mofada e colchão de jornal, se estiver disposto a isto. Deixem a vida social seguir seu curso espontâneo!
35- Quando alguém protestar contra o assassinato de duzentos gays no ano Y, responda que outras quarenta mil pessoas morreram violentamente naquela temporada. Finja que é limítrofe e não entendeu que a cifra se limita aos gays mortos em decorrência desta condição e não aos que tombaram em latrocínios, brigas entre torcidas e disputas armadas por vagas de garagem.
36- Acuse todo movimento constituído contra determinado tipo de opressão de querer promover a opressão com sinal contrário. As feministas, por exemplo, pretendem castrar os machos e colocar-lhes avental para lavar a louça e cuidar de poodles.
37- Enalteça “esportes e diversões” que favorecem o gosto pelo sangue, como arremesso de anões, rinhas de galo, pegas, caçadas em áreas de preservação ambiental, touradas, farras do boi e congêneres. Como já dizia seu patrono oculto Benito Mussolini, “o espírito fascista é emoção, não intelecto”.
38-Procure enxertar referências bíblicas nas suas falas sobre política. Ao defender um oligarca truculento, arremate a obra dizendo algo como “Cristo também jantou na casa do rico Zaqueu”. Tente dar a impressão de que qualquer um que venha a contestá-lo despreza pessoas religiosas.
39-Apresente a todas as crianças que tiver ao seu alcance, antes dos dez anos, o repertório integral de Sylvester Stallone e similares, nos quais o árabe é sempre terrorista, o vietnamita um comunista fanático que jamais tira a farda e o hispano-americano batedor de carteira ou traficante. Tendo a chance, compre também Zulu, para a garotada aprender desde cedo que africanos são selvagens que correm em torno da fogueira sacudindo lanças de madeira.
40- Não permita que a política externa dos Estados Unidos seja criticada impunemente. Nunca se sabe quando o homem de bem precisará de um poder maior e talvez irresistível para defendê-lo do zé povão.
41.- Pense, que o brasil vive uma ditadura do PT, aquele partido de bandeira vermelha, e por isso que devemos  impedir  a chegada de médicos cubanos, mesmo que as pessoas morram nas filas dos hospitais, e que no interior  não tem  nhe médicos; pois melhor morto porque vivo representa mais um perigo pra sua alta classe social.