musica con sentido e sentimiento

segunda-feira, novembro 30, 2009

seca na amazonia







A seca de 2005 na Amazônia teve um impacto de 5 bilhões de toneladas extras de dióxido de carbônico na atmosfera terrestre, o que supera as emissões anuais de Europa e Japão, segundo estudo coordenado pela Universidade de Leeds, no norte da Inglaterra, divulgado na nova edição da revista Science.

Os cientistas afirmam que o fenômeno excepcional reverteu drasticamente o processo de absorção de carbono pela floresta, o chamado "sequestro de carbono", que vinha ocorrendo há pelo menos 25 anos e que ajudava na redução dos efeitos das mudanças climáticas.

Normalmente, a Amazônia absorve cerca de 2 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. Mas, de acordo com o estudo, por causa da morte de árvores, a seca de 2005 fez com que essa quantidade de gás permanecesse na atmosfera e ainda levou a floresta a gerar outros 3 bilhões de toneladas.

A partir dos dados colhidos no estudo, os pesquisadores observaram que a Amazônia é "surpreendentemente sensível" à seca.

"A floresta vem ajudando a reduzir a velocidade das mudanças climáticas, mas agora vemos que confiar nesse 'subsídio' da natureza é extremamente perigoso", disse um dos coordenadores da pesquisa, Oliver Phillips, da Universidade de Leeds.


Seca 2009

A seca na região do rio Manaquiri levou a morte milhares de peixes. O rio Manaquiri, é um afluente do rio Solimões e fica na cidade de mesmo nome, Manaquiri, no Estado do Amazonas.

A falta de oxigênio na água fez com que os peixes buscassem por ar na superfície, contudo cansados, morreram aos milhares neste mês de novembro na Amazônia. É justamente pela interferência do homem no meio ambiente, e na Amazônia, que acontecem secas na região e a consequente mortes de peixes. Não foi só pela falta de chuva.

terça-feira, novembro 24, 2009

A Guerra Contra a Democracia (documentário)


Neste documentário John Pilger mostra a perseguição histórica dos Estados Unidos, não pela democracia, mas CONTRA ela. Os EUA, ao contrário de levar a democracia ao mundo (como sempre propagam…), na verdade tem feito de tudo para que isso não aconteça. Viajando para vários países (Guatemala, Nicarágua, El Salvador, Chile, Bolívia, Venezuela), John Pilger mostra as repetidas vezes na história do continente onde os EUA usou as armas para suplantar governos democraticamente eleitos.

O documentário tem um nível de detalhamento e atualidade profundo, indo fundo em cada caso. Contendo entrevistas com o presidente Hugo Chávez, com pessoas comuns nos “barrios” de Caracas organizadas nas “misiones” que lêem sua constituição; com pessoas torturadas pela ditadura chilena (e também pessoas que defendem Pinochet!); com uma sobrevivente dos “esquadrões da morte” em El Salvador; e até com um ex-agente da CIA, que revela como eles propagam sua guerra particular na América Latina… O filme faz revelações surpreendentes e inquestionáveis, da tragédia e violência imputada pelos EUA e seus aliados locais ás pessoas da América Latina.

John Pilger, é um reconhecido jornalista e escritor australiano, que se dedica á contra-informação e á denúncia das falsidades da democracia capitalista, e das atrocidades cometidas em seu nome. Produziu vários documentários, sendo este um dos melhores dele.

quinta-feira, novembro 19, 2009

EUA desmascarada

Um documento enviado pela Força Aérea dos Estados Unidos ao Congresso americano diz que a futura base militar a ser instalada na Colômbia fornece “uma possibilidade de conduzir operações de amplo espectro na América Latina”. A cidade de Planquero, na parte central do país, é citada como localidade escolhida.

O relatório foi obtido pelo deputado federal José Genoino (PT-SP) e serviu para justificar parte do orçamento militar do país para o ano de 2010.

O documento, ao qual o R7 teve acesso, também aponta que a base dos Estados Unidos na Colômbia daria apoio a “missões de mobilidade, fornecendo acesso ao continente inteiro, com exceção da região do Cabo Horn”.

O relatório diz, ainda, que a América do Sul é uma “sub-região crítica”, onde a “segurança e a estabilidade estão permanentemente ameaçadas pelo narcotráfico patrocinado por insurgências terroristas, governos anti-Estados Unidos, pobreza endêmica e desastres naturais recorrentes”.

Para Genoino, o fato de o relatório constar do orçamento militar, e não da pasta de combate ao tráfico de drogas, também deve ser questionado:

- Se ele está na pasta da Força Aérea, é porque o foco das bases é a intervenção política e militar. O narcotráfico é apenas um detalhe, ou até um pretexto.

O deputado afirma, ainda, que o documento deve servir de incentivo para que os países da América do Sul se unam para pedir explicações a Estados Unidos e Colômbia

fonte (R7)

Ps1: Eu digo mais, com as intenções de ter base militar no peru, e agora que ja tem na colombia, os norteamericanos (e logo a intenção de bases militares frustrada no paraguay) é fazer um cerco ao brasil. Principalmente os recursos hidricos da amazonia, os recursos naturais (agua,ar, plantas, hervas medicinais, etc)
Considerando o problema de aquecimento, daqui a 20 anos teremos guerra pela agua, pelo ar que respiramos, entao, a amazonia com seus recursos fundamentais está na mira dos buitres do pentangono. Unica forma de parar desde ja ese processo de INTERVENÇÃO QUIRURJICA é o brasil junto com a comunidade de nações da sudamerica (unasur). Um plano continental que exiga a imediata retirada debases norteamericanas da regiao sudamericana.

PS2 Chavez sempre teve razão ao respeito!

quinta-feira, novembro 05, 2009

sicuri 2009



Casarasiri

Que lindo es casarse por vida,
entre ofrendas y cantares; (bis)
pero la vida que ahora paso,
ya no es lo mismo como esa vez. (bis)
Por eso imploro
eternidad en la juventud. (bis)

Ahora nos queda como esperanza,
las melodías de Conima; (bis)
que escucharás de los sicuris,
como encanto inolvidable. (bis)
Por eso queremos,
a los sicuris de Conima. (bis)

musica nordestina na voz de Ze Ramalho



chao de giz

Seis indicios de que se aproxima el prematuro fin del imperio usamericano




Traducción del inglés para Rebelión y Tlaxcala de Atenea Acevedo

Memorándum para la CIA: tal vez no estén preparados para viajar en el tiempo, pero... ¡les doy la bienvenida al año 2025! Puede que encuentren sus habitaciones un poco pequeñas, que el privilegio de exigir un alojamiento mejor se haya esfumado y que las instalaciones no sean de su gusto, pero más vale que se acostumbren. Así serán las cosas de ahora en adelante.

Bien, vayamos a la versión seria del párrafo anterior: en noviembre de 2008 el Consejo Nacional de Inteligencia (NIC), una filial de la CIA, publicó el más reciente volumen de una serie de publicaciones futuristas pensada para orientar al gobierno entrante de Obama. Con la mirada fija en su bola de cristal, el NIC predijo en un informe titulado Tendencias mundiales 2025 que el predominio usamericano en el globo desaparecería gradualmente en el transcurso de los próximos 15 años al tiempo que surgirían nuevas potencias mundiales, particularmente China y la India. El informe analiza muchas facetas del futuro entorno estratégico, pero su conclusión más extraordinaria y digna de convertirse en noticia fue la proyectada erosión del dominio usamericano en el largo plazo y el surgimiento de nuevos rivales mundiales: “Aunque es probable que Usamérica siga siendo la única superpotencia [en 2025], su fuerza relativa menguará, incluso en el ámbito militar, y su influencia se verá limitada”, afirma de manera lapidaria.

Aquellos fueron otros tiempos. Hoy, tras 11 meses de aquel “futuro”... vaya, que la situación es otra. Las predicciones futuristas tendrán que ajustarse a los vertiginosos cambios que marcan la realidad del momento. Aunque el informe se publicó después del inicio de la debacle económica mundial, los contenidos se redactaron antes de que la crisis alcanzara sus proporciones reales y, por ende, enfatiza que la caída del poder usamericano será gradual y se dará en un lapso de 15 años. Sin embargo, la crisis económica y los hechos que la han acompañado han afectado drásticamente los plazos de ese pronóstico. El viraje del poderío mundial que predice el informe se ha acelerado como consecuencia de las colosales pérdidas económicas que ha sufrido Usamérica en el último año y de la apabullante recuperación económica de China. A todos los efectos prácticos, ya estamos en el año 2025.

En realidad, muchas de las predicciones generales y de largo alcance del informe Tendencias mundiales 2025 ya son hechos consumados. Brasil, Rusia, la India y China (países conocidos en conjunto como BRIC) ya desempeñan un papel mucho más asertivo en la economía mundial, tal como el informe citado afirmó que sucedería en el transcurso de aproximadamente diez años. Al mismo tiempo, el papel dominante en la escala mundial que alguna vez monopolizó Usamérica con la ayuda de las grandes potencias industrializadas occidentales (conocidas en conjunto como el G-7) se desvaneció a un ritmo sorprendente. Los países que alguna vez buscaron la guía de Usamérica ante problemáticas internacionales de peso ahora hacen caso omiso de la asesoría de Washington y crean sus propias redes políticas autónomas. Usamérica se muestra cada vez más reacia a desplegar sus fuerzas militares en el extranjero a medida que las potencias rivales incrementan sus propias capacidades y los actores no estatales confían en medios “asimétricos” de ataque para vencer la ventaja usamericana en la contienda convencional.

Parece que nadie habla de esto en voz alta (todavía), pero digámoslo sin ambages: no ha transcurrido ni un año del período de 15 del informe Tendencias mundiales 2025 y los días del predominio de Usamérica en el mundo ya llegaron a su fin. Tal vez tengan que pasar diez o veinte (o treinta) años para que los historiadores, con su mirada retrospectiva, afirmen con seguridad “Ese fue el momento en el que Usamérica dejó de ser la potencia dominante del planeta y se vio obligada a actuar como cualquier otro actor importante en un mundo de múltiples potencias rivales”. En todo caso, hay que prestar atención a los indicadores de esta gran transición.

Seis estaciones de paso camino a la tierra de las naciones comunes y corrientes

He aquí mi lista de seis acontecimientos recientes que marcan el adelantado inicio de “2025” al día de hoy. Se trata de hechos reseñados en las noticias en las últimas semanas, aun cuando no se hayan recopilado en un solo medio. Estos y otros acontecimientos similares representan un patrón y moldean, de hecho, una nueva era en ciernes.

1. Tras la cumbre mundial económica de Pittsburgh los días 24 y 25 de septiembre, los mandatarios del G-7, las principales potencias industrializadas (G-8 si incluimos a Rusia) acordaron turnar la responsabilidad de la supervisión de la economía mundial a un grupo más amplio: el G-20, que incluye, entre otros países en desarrollo, a China, la India, Brasil, y Turquía. Si bien han surgido dudas en cuanto a la capacidad de liderazgo mundial efectivo de este numeroso grupo, la decisión ciertamente revela un viraje en la ubicación del poder económico internacional de Occidente hacia el Este y el Sur globales. Dicho viraje indica, además, el sísmico declive del predominio económico de Usamérica.

“La verdadera relevancia del G-20 no radica en haber recibido el relevo de manos del G-7/G-8, sino del G-1: Usamérica”. Así lo escribió Jeffrey Sachs, de la Columbia University, en el Financial Times. “A lo largo de los 33 años de vida del foro económico del G-7 Usamérica tuvo la sartén económica por el mango”. Sachs también destaca que el deterioro del liderazgo usamericano en los últimos decenios se vio maquillado por su temprana delantera en el campo de la informática y por el colapso de la Unión Soviética, pero ahora es evidente que el poderío económico se desplaza de Usamérica hacia China y otros dínamos económicos emergentes.

2. Según las noticias, los rivales económicos de Usamérica realizan reuniones secretas y no tan secretas en las que analizan el papel menor del dólar usamericano (y la rápida caída de su valor) en el comercio internacional. Hasta ahora, el uso del dólar como medio internacional de intercambio le ha dado una ventaja económica importante a Usamérica: le basta imprimir billetes para cumplir con sus obligaciones por todo el mundo, mientras otros países deben convertir su moneda al dólar, lo que suele implicar un coste añadido nada desdeñable. Sin embargo, ahora muchos países con grandes volúmenes de comercio (entre ellos China, Rusia, Japón, Brasil y los países petroleros del Golfo Pérsico) están considerando migrar al euro o a una “canasta” de divisas como nuevo medio de intercambio. De adoptarse un plan de este tipo se aceleraría la estrepitosa caída del valor del dólar y se erosionaría aún más la influencia usamericana en la economía mundial.

Se dice que una reunión de ese tipo tuvo lugar este verano durante una cumbre de los denominados países BRIC. Un mero concepto hace un año, cuando la idea misma del BRIC fue concebida por el economista en jefe de Goldman Sachs, el consorcio BRIC se convirtió en una realidad tangible en junio pasado con la reunión inaugural convocada por los cuatro mandatarios de estos países en Yekaterinburg, Russia.

El mero hecho de que Brasil, Rusia, la India y China decidieran conformar un grupo resultó significativo: estos países poseen, en conjunto, alrededor de 43% de la población mundial y se espera que hacia 2030 representen 33% del PIB mundial, es decir, el mismo porcentaje que Usamérica y Europa Occidental tendrán para entonces. Si bien los mandatarios del BRIC han decidido no constituir por el momento una entidad permanente como el G-7, sí han acordado la coordinación de esfuerzos para trabajar en alternativas al dólar y reformar el Fondo Monetario Internacional con miras a que los países no occidentales tengan más peso en dicho organismo.

3. En el ámbito diplomático, Washington ha sido rechazado tanto por Rusia como por China en lo que respecta a su búsqueda de apoyo a fin de incrementar la presión internacional para que Irán detenga su programa de armamento nuclear. Un mes después de que el presidente Obama cancelara los planes de instalar un escudo antimisiles en Europa del Este a guisa de aparente intento de asegurar el respaldo ruso de una postura más firme hacia Teherán, la clase política rusa ha dejado claro que no pretende refrendar nuevas y rígidas sanciones en contra de Irán. “No tenemos la menor duda de que, en la situación actual, las amenazas, las sanciones y las advertencias de presión serían contraproducentes”, declaró Sergei V. Lavrov, ministro de Exteriores de Rusia, después de reunirse el 13 de octubre en Moscú con Hillary Clinton, secretaria de Estado usamericana. Al día siguiente, el primer ministro ruso, Vladimir Putin, comentó que amenazar con sanciones era “prematuro”. Dados los riesgos políticos en los que incurrió Obama al cancelar el escudo antimisiles (medida ampliamente reprobada por el ala republicana en Washington), el rápido rechazo de Moscú a las peticiones usamericanas de cooperación en el tema del armamento iraní solo puede interpretarse como una señal más del debilitamiento de la influencia usamericana.

4. Lo mismo puede inferirse de la reunión de alto nivel celebrada en Pekín el pasado 15 de octubre entre Wen Jiabao, Primer Ministro chino, y Mohammed Reza Rahimi, primer vicepresidente iraní. “La relación entre China e Irán acusa una rápida evolución en la que los dirigentes de ambos países mantienen intercambios frecuentes y amplían y profundizan sus lazos de cooperación comercial y energética”, afirmó Wen Jiabao en el Gran Palacio del Pueblo. En un momento en el que Usamérica está enfrascada en decididas maniobras diplomáticas a fin de persuadir a China y a Rusia, entre otros países, de suavizar sus vínculos comerciales con Irán a modo de preludio de sanciones más rígidas, las declaraciones del gobierno chino no pueden sino considerarse como un claro revés para Washington.

5. Desde el punto de vista de Washington, los esfuerzos por afianzar el apoyo internacional en favor de una guerra de aliados en Afganistán también han topado con una respuesta por demás decepcionante. En un gesto que no puede considerarse más que un trivial voto a regañadientes para apoyar la guerra liderada por Usamérica, Gordon Brown, primer ministro británico anunció el 14 de octubre que su país añadiría más tropas al contingente británico en Afganistán... pero únicamente 500 soldados siempre y cuando otros gobiernos europeos incrementaran su participación militar, condición que, sabía, difícilmente se cumplirá. Hasta ahora, este pequeño contingente provisional representa el total de tropas adicionales que el gobierno de Obama ha conseguido exprimir de sus aliados europeos a pesar de su ímpetu diplomático para reforzar las fuerzas multinacionales de la OTAN en Afganistán. En otras palabras, hasta el aliado más leal y obsecuente de Usamérica en Europa ha dejado de parecer dispuesto a sobrellevar la carga de lo que tiende a verse como otra costosa y extenuante aventura más de Usamérica en la región de Oriente Medio.

6. Por último, con una decisión de destacada relevancia simbólica, el Comité Olímpico Internacional (COI) pasó por alto a Chicago (y a Madrid y a Tokio) y eligió a Río de Janeiro como sede de los Juegos Olímpicos 2016. Se trata de la primera ocasión en que un país sudamericano es objeto de tal honor. Hasta el momento de la votación se pensaba en Chicago como aspirante con grandes posibilidades, sobre todo tras la presencia de Barack Obama, ex residente de esa ciudad, en Copenhague para cabildear al COI. No obstante, los acontecimientos se sucedieron de una manera que desconcertó al mundo, pues Chicago no solamente perdió, sino que fue eliminada en la primera ronda de votaciones.

“Brasil pasó de ser un país de segunda a un país de primera, y hoy empezamos a recibir el respeto que merecemos”, afirmó el presidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva al celebrar la victoria tras la votación en Copenhague. Y añadió: “Podría morir ahora mismo y saber que ha valido la pena”. Pocos lo dijeron, pero en el transcurso de las deliberaciones para definir la sede olímpica Usamérica fue sumaria y significativamente degradada de única superpotencia a contendiente instantánea del montón. Todo un símbolo en un planeta que se adentra en una nueva era.

artículo completo Fonte (la rebelion)



terça-feira, novembro 03, 2009

poesia de juan gonzalo rose

GEOGRAFÍA IMPLACABLE
Mi corazón limita con el mar,
por las noches; con tu amor, por mi cuerpo.
Entre islas fragantes y tus manos pequeñas mi distancia se extiende.
A veces en los vientos marineros me pierdo, a veces en los actos de tu vida me encuentro.
A veces yo confundo tus brazos en la sombra con un blanco archipiélago,
a veces en tus ojos diviso el mar abierto.
Si me ausento no vayan a las altas montañas:
buscadme entre las algas de la mar más cercana, o en los bosques de sombra que derrama su pelo.
Si me muero, buscadme en las altas montañas.
Cual un ave sombría me hallaréis en la nieve largamente dormido,
sin saber si me han muerto de la mar las nostalgias,
o la gran marejada que desata su olvido.

juan gonzalo rose

fraude electoral en afganistan: EUA e Europa dan aval

Tras el retiro del aspirante presidencial opositor Abdullah Abdullah y la cancelación de la segunda vuelta electoral que debía realizarse el próximo 7 de noviembre, el panorama político de Afganistán ha entrado en un nuevo tramo de crisis: el relecto Hamid Karzai carece de legitimidad, habida cuenta de que en la primera vuelta de los comicios sus operadores realizaron un fraude masivo, y para todo mundo, dentro y fuera del territorio afgano, resulta claro que debe su permanencia en el cargo al gobierno de Estados Unidos -el cual no ha tenido más remedio que reconocerlo como presidente- y no a los votantes del convulsionado país centroasiático.
Si las trampas perpetradas por Karzai y sus seguidores persuadieron a su principal rival de la inutilidad de participar en una segunda vuelta, la anulación de ésta y la relección automática del actual gobernante han terminado de desnudar la extrema inutilidad de los empeños occidentales por disfrazar al régimen títere de Kabul de democracia institucional consolidada. La realidad es inocultable: el régimen que encabeza Karzai es sólo una débil bisagra civil entre los señores de la guerra que ejercen el control de las zonas no dominadas por el talibán y los gobiernos que participan en la ocupación militar extranjera.
En la medida en que el pasado proceso electoral fue un intento por legitimar al régimen y justificar así la renovada y aumentada presencia bélica de Washington y la OTAN en territorio afgano, la impresentable relección de Karzai como resultado de ese proceso deja al gobierno de Barack Obama en una situación aún más comprometida y vulnerable que antes de los comicios del 20 de agosto.
El presidente estadunidense apostó el futuro de su política exterior en Asia Central a la concentración de los esfuerzos bélicos de su país en Afganistán, y en el teatro de operaciones tal apuesta ha tenido, hasta ahora, resultados negativos para Washington: las milicias del talibán, lejos de debilitarse, han cobrado una fuerza insospechada, han adquirido presencia en el vecino Pakistán -donde ayer se perpetró un atentado con explosivos en el que murieron 35 personas, y la ONU anunciaba el retiro de su personal extranjero del noroeste del país- y se han multiplicado los ataques terroristas en las ciudades Kabul incluida, lo que deja al desnudo la debilidad y la impotencia de la coalición militar -la más poderosa del mundo, en principio- que opera como fuerza de ocupación en el país centroasiático.
Ahora Obama y su equipo no tienen siquiera el pretexto de respaldar a un gobernante legítimo, representativo y democráticamente electo: han aceptado el fraude y han empezado a recurrir a la práctica políticamente riesgosa de la mentira: elecciones históricas, legalidad y dirigente legítimo son palabras claramente equívocas cuando se trata de calificar lo sucedido en las urnas afganas y su resultado, y tales ejercicios de simulación contaminan de ilegitimidad y descrédito el conjunto de la política exterior del presidente demócrata.
En Afganistán el mandatario de Estados Unidos se enfrenta, en suma, a la disyuntiva de echar a perder sus lineamientos diplomáticos globales o abandonar el empecinamiento injerencista en ese remoto país, sacar a las tropas y reconocer que la superpotencia que preside no tiene la menor posibilidad de normalizarlo, democratizarlo o estabilizarlo.

editorial la jornada

PS1: que la no realizacion del segundo turno podria llevar a mas inestabilidad es solo una disculpa para la continuidad del actual gobierno pro-occidente (eua e europa). Un ese pais sitiado por fuerzas militares occidentales. En este juego, claramente el responsable de la ONU dió el sello de aprovacion a un gobierno impopular, corrupto que fraudó las últimas elecciones.
PS2: Donde está el discurso pro democracia del actual gobierno democrata de Obama y sus aliados europeos. queda evidente que cuando se trata de interes propios, ellos continuan apoyando fraudes, dictaduras, golpes de estado como sucedio en honduras y agora en afganistan.
ps3: esta claro que en el caso de honduras algunos miembro del actual gobierno de obama, del partido republicado y el aparato militar norteamericano dieron aval y apoyo logistico al golpe de estado en honduras. En este golpe tambien tuvo participacion el gobierno peruano de alan garcia con ajuda de pertechos militares de represion.
ps4. Deste modo el gobierno de peru y colombia son los nuevos sartrapas que obedecen fielmente a los interes norteamericano en la region.