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sexta-feira, outubro 19, 2007

O estado de RJ viola sistemáticamente os direitos humanos das pessoas nas fabelas no Rio de janeiro.


A Relatoria Nacional para o Direito Humano e à Educação recebeu denúncias por parte da comunidade do Complexo do Alemão, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), de que a guerra entre traficantes e as forças de segurança é responsável pela violação do direito à educação no local. O conflito gerou o fechamento de escolas, creches, diminuição da jornada escolar, crescimento da evasão escolar e o impedimento do trabalho dos professores.


Integrantes da Relatoria estiveram no local entre os dias 8 e 10 de outubro e ouviram alunos, professores e demais pessoas da comunidade. “O que verificamos é que na verdade a situação de violência é permanente e constante. Pode ser assumida internacionalmente como uma situação de emergência caracterizada por um conflito armado”, defende a relatora Denise Carreira.


A Relatoria Nacional tenta estabelecer um maior diálogo com as autoridades públicas para a construção de um plano de ação para garantir o direito à educação no local. Denise criticou as políticas que priorizam apenas a repressão. “É uma situação extremamente complexa. É preciso exigir por parte do poder público uma articulação de estratégias que envolvam políticas sociais e segurança pública. Esse é o grande desafio. Não adianta você só investir em segurança pública, desmantelar estruturas e não colocar no lugar uma escola, uma estrutura de assistência social e saúde adequadas”, avalia Denise.


O início das atividades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da segurança no Complexo do Alemão gera temor quanto ao crescimento dos conflitos. O programa deve investir ainda este ano R$ 483 milhões em projetos de segurança pública, controle e repressão da criminalidade. (RadioagênciaNP)

"As continuas actividades policiais nas fabelas, exatamente nos horarios, quando os trabalhadores, estudantes(crianças, adolscentes, jovens), professores se movilizam, é uma mostra clara, de que ao sistema "democratico burgues" pouco le importa a saude mental, psicologica, a vida, a educação, o direito de ir e vir. Para o governo do Rio e para o estado brasileiro, nao importa se eles perdem aulas, se terao problemas psicologicos e emocionais no futuro, nao importa se as pessoas deixam de trabalhar, e de comer, de ir e vir, o unico que les importa é prender aos traficantes. nesas condições, é melhor para a população que o estado pare de realizar atividade militares nas comunidades de RJ. A violencia engendra mais violencia."


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